De repente, parcela expressiva de pessoas trabalhando de suas casas, e recorrendo às dezenas de plataformas de trabalho e reuniões a distância.
Quase todos fazendo zoooommmmmmmm!
Tudo precário e provisório. Se for para valer, mais adiante, é mais que indispensável organizar-se para. Não dá para fazer home office na base do “lá em casa”. Provisória e circunstancialmente, tudo bem.
Finge-se que não se vê e nem se ouve as crianças correndo de lá para cá, mulher ou marido chegando das compras e sem perceber interrompendo reuniões, e até mesmo alguns descuidos nos trajes mais que registrados.
Não é raro peladões passarem por trás de profissionais descuidados… Se um dia isso vier a ser para valer, home office, várias questões se colocam. E a primeira é mortal. Dispõe o profissional de espaço adequado em sua casa para um home office com um mínimo de qualidade?
Se sim, a pergunta seguinte e pela ordem, como qualificar melhor seus hardwares para um desempenho adequado. Por último, mas não em último lugar, escrever a disciplina que obrigatoriamente precisará prevalecer em sua casa para que a decisão possa ser considerada séria e profissional.
E para isso precisará contar com a adesão e comprometimento do marido, ou da mulher, dos filhos, da sogra, do cachorro, passarinhos, e eventualmente de vizinhos que cantam ou falam alto. Caso contrário…
Caso contrário a solução continua válida, mas aí, o melhor mesmo, é profissionais e empresas negociarem um espaço num coworking o mais próximo da casa. Essa é a melhor solução, disparado.
É isso ou é isso. E por isso, os coworks de bairro devem multiplicar-se dezenas de vezes em todos os próximos anos. E, se não for isso, é de faz de conta… De mentirinha.
Não é trabalhar de casa. É trabalhar no lá em casa…