No início, os programas de milhagem eram sérios, verdadeiros.

Desde que os aderentes aos programas cumprissem os objetivos previstos tinham direito a um x número de milhas. Quase todas trocadas mais adiante por viagens. Ainda que, outros usos fossem previstos. E aí os gestores dos programas de milhagem, muito especialmente as empresas aéreas, pressionadas por seus acionistas, foram mudando as regras.

E assim milhões de milhas de propriedade dos que na maior boa-fé aderiram foram consideradas vencidas, caducaram e atiradas no… Não, amigos, não no lixo, no lucro das empresas aéreas.

Perdendo a credibilidade dia após dia deram origem às empresas que compram e revendem as milhas fazendo consolidações e possibilitando que pessoas usem o direito de trocar por passagens dentro do prazo absurdo e tétrico imposto, a posteriori, pelas empresas aéreas. Nos primeiros planos de milhagem, as milhas não venciam nunca…

Assim e depois de três décadas onde ano a ano os aderentes, nós, participantes dos planos de milhagem íamos sendo furtados em nossas milhas, boa parte foi desistindo, ficando pelo caminho, e os programas de milhagem perderam a credibilidade.

E aí, nasceu, para pessoas que não acreditavam mais em promoção, na tal da lealdade, esse absurdo, deformação, que não tem nada a ver com o espírito das verdadeiras e institucionais premiações, que integram os melhores planos de branding. Nasceu essa bobagem, distorção, excremento, praga, lixo, chamada Cashback.

E agora, todos fazem Cashback. Que merda! É lamentável que péssimos comportamentos determinem o nascimento de monstros. Demolindo os legendários e essenciais programas de loyalties.

Mas, não se desesperem. Brevemente, os ótimos e irresistíveis programas de loyalties voltarão. Claro, debelada a pandemia do insuportável e escatológico CB…

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One thought

  • Pura verdade. Cheguei a viajar no Brasil (no caso de SAO a POA, mas poderia ter escolhido qualquer outro destino), ida e volta, por 4.000 milhas, em 2009. Isso mesmo, 1.000 milhas por perna… Também fui a S. Francisco (EUA) com 24.000 milhas por perna em 2010. Agora é só ir ver quantas milhas as Cias Aéreas exigem…

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