Farmácias, um dos negócios da década

A década que se encerrou em 2020 marca a multiplicação do número de farmácias em nosso país em mais de duas vezes.

Sem contar as outras formas de comercialização de remédios, inclusive as chamadas Dark Pharms que só começaram a se revelar no final da década. Farmácias fechadas, que funcionam mais como pontas da cadeia de distribuição, procurando localizarem-se o mais próximo de regiões de elevado adensamento populacional.

Só as grandes e médias redes associadas à Abrafarma, iniciaram a década com 4,3 mil farmácias e agora aproximam-se muito rapidamente de ultrapassar as 10 mil.

Em verdade as farmácias crescem e multiplicam-se por diferentes razões.

O adensamento nos principais bairros de classe média nas grandes cidades do País, pelo número de outros produtos que as farmácias passaram a vender concorrendo nas chamadas franjas com os supermercados, e ainda funcionando como ponto de entrega de remédios comprados pela internet. Além de brasileiro adorar um remedinho… E as perspectivas continuam sendo as mais positivas possíveis.

No correr desta década assistiremos uma revisão institucional do papel das farmácias. E terminaremos a década que agora se inicia com a existência não mais e apenas do farmacêutico nas principais lojas das principais redes de farmácias.

Teremos também a nova figura do médico de farmácia, que além de oferecer serviços de consultas rápidas, e pelo acordo que as farmácias farão com os planos de saúde, irão se converter nos pontos avançados desses planos.

Assim, e na nova configuração das principais cidades brasileiras daqui para frente, a presença crescente de farmácias, minimercados, varejos especializados, e nos cruzamentos ou microzonas de maior fluência, os supermercados. Assim serão as principais cidades do Brasil lá por 2030, final desta década…

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