Um dia, o Madia perdeu parte das fotografias que se encontravam guardadas e apenas na memória do seu computador. Chamou um técnico, retiramos a memória, mandamos para três especialistas, e os dados estavam irreversivelmente corrompidos. Aquelas fotos, nunca mais.
Desde então guarda tudo em três lugares diferentes, mais um backup exclusivo. Mas, e mesmo assim, o trauma foi de tal ordem que até hoje sente-se inseguro.
Muitas pessoas decidiram confiar todos os seus dados às grandes corporações que dominam as nuvens. E, por mais seguro que seja, sempre pode dar algum problema. Assim, recomendável ter um segundo lugar, além das nuvens e fora das máquinas para ter um backup de dados e informações.
Em agosto de 2021, o jornal O Globo, contou a história de Eduardo Ladeira que confiou ao DROPBOX todos os seus dados.
Eram 190 mil arquivos, e mais 120 mil fotos. Conforme relato do Eduardo, desde o dia 15 de julho de 2021 perdeu o acesso a esses dados e teve sua conta desabilitada.
A única explicação que Eduardo recebeu, e através de robôs, é que “violou os termos de uso” e mais nada, e não consegue falar com quem quer que seja.
Assim que a matéria saiu no Globo dezenas de pessoas disseram ter o mesmo problema e agora organizam-se para criar um site na internet sobre o tema.
Ou seja, amigos, as conquistas do digital são fantásticas, mas, e por um bom tempo, e ainda, uma selva. Onde a qualquer momento pode acontecer de tudo com os chamados internautas. Leia-se, com um de nós.
Perder todos os seus dados, ver sua conta bancária assaltada, constatar que seus dados foram vendidos…
Ainda levaremos de uma a duas décadas para que o digital tenha um nível básico de segurança. E isso só começará a acontecer quando as empresas assumirem suas responsabilidades, e pararem de dizer que não têm nada com isso.
One thought
Olá Madia, tudo bem.
Como sempre o LandMarketing está muito interessante.
Eu guardava meus dados e fotos em pendrive e depois num HD externo que paguei uma grana alta. Daí minha filha, muito mais digital do que eu me aconselhou ir para o Dropbox e lá fui eu. Depois de algum tempo eles queriam cobrar o dobro (em US$) porque “violou os termos de uso” e eu não tinha opção senão pagar e não tinha com quem negociar o meu contrato.
Cheguei a uma conclusão que devo continuar com o meu sistema anterior e ser mais racional no que preciso guardar. Acho que estava guardando demais coisas desnecessárias, inclusive fotos. Com o smartfone é normal clicarmos a mesma cena várias vezes numa comemoração por exemplo e depois por comodidade e as vezes sem tempo para filtrar, clicar em “guardar”.