Um novo capítulo na história da aviação: Voos superlongos é a novidade

Nas chamadas longas distâncias, as pessoas, e por restrição na autonomia das aeronaves, preferiam fazer os voos em duas etapas, ou duas pernas como se dizia, ou, objetivamente, dois dias. Agora essa realidade começa a mudar.

Com os novos Airbus A350-1000 passa a existir a possibilidade de se fazer num mesmo dia o que se levava dois ou três.

A empresa aérea da Austrália, a Qantas, comprou 12 Airbus A350-1000, que são capazes de ligar aquele país a qualquer outro lugar do mundo dentro de um mesmo dia, ou, 24 horas. Mas, e por recomendações médicas e precauções necessárias, esses novos aviões terão que dispor de espaços adicionais que garantam aos passageiros a possibilidade de uma maior movimentação, exercícios físicos, mesmo.

Não são incomuns casos de trombose venosa profunda, mesmo nos voos de média distância. Com todos equipamentos referentes a acomodação e conforto redesenhados para voos de longa duração, a começar pelos assentos, os Airbus 350-1000 terão capacidade para 238 passageiros, 140 classe econômica, e as demais classes executivas.

Hoje, e já mais que popularizadas, as decorrências nos passageiros de voos de longa duração é conhecida como Trombose dos Viajantes – “má circulação nos membros inferiores, decorrente de muitas horas numa mesma posição, e associada a fatores genéticos como obesidade e diabetes”.

Assim, e como era mais que previsível, inicia-se um novo capítulo na história da aviação comercial.

A dos voos ultralongos.

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