A Ferrari é uma campeã de corridas, e, de recalls e barbeiragens também

Quase 80% dos recalls de automóveis, para não dizer 90% ou 100%, deve-se a falhas de projetos que, e diante dos compromissos assumidos pelas montadoras, são deixadas de lado, ou para corrigir depois, e assume-se o risco – jamais deveriam – de contar com a sorte e a ajuda dos santos.

Dentre as montadoras que incidem nessa prática pontifica a rainha das pistas, a Ferrari. Sonho de consumo da quase totalidade de um certo tipo de homem…

Em 2010, viu seu esportivo de luxo da linha 458 Itália – 1248 carros – que diante de qualquer acidente se incendiava. Conclusão. Recolheu todos – os 1.248 fabricados, para corrigir a utilização equivocada de cola durante a montagem dos frisos na roda dos carros. Só no estado de São Paulo mais de 10 Ferraris incendiaram-se de repente…

Em 2015, a empresa de Maranello chamou os proprietários de seus bólidos para falhas graves nos airbags. De certa forma, confrontando-se com semelhante problema de outras montadoras que usavam os airbags fabricados pela mais que falida fabricante Takata.

E no ano de 2022, abril, a Ferrari convocou e procedeu ao recall de 2.222 carros na China em função de uma falha em seus sistemas de freios.

Disse a montadora, “O problema é na tampa do fluido do reservatório de freio que pode não ventilar adequadamente, criando potencialmente um vácuo dentro do reservatório de fluido de freio…”. O recall aconteceu também nos demais países.

Cada vez mais os recalls dos tempos modernos enquadram-se num ditado originário do mercado publicitário brasileiro, e que diz,

A pressa passa, a merda fica.

Ferrari, não obstante o vermelho, crie vergonha …

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