Depois de conviver nos últimos anos com crises decorrentes da compra e, depois, devolução de sua maior parte pela Boeing, dos dois anos de pandemia, de reposicionar-se e ter que resgatar competências que imaginava não precisar mais, e ainda olhar para o futuro em direção ao revolucionário negócio dos Carros Voadores, os Vtols, a Embraer segue em sua marcha de resgate das posições perdidas, e na busca da conquista de novos territórios. E por enquanto, com grande sucesso.
Como reconhecimento o mercado aplaude e corre atrás de suas ações que semanas atrás, e em apenas um dia, subiram 8%.
Dentre as provas do sucesso, um novo contrato para a fabricação de 150 Vtols para uma empresa aérea inglesa, e mais US$1,56 bi de encomendas de seus jatos pela canadense Alaska Air. E centenas de cartas de intenções de empresas clientes na Feira de Famborough (Farnborough) Airshow.
Bom ver uma empresa suportar com resiliência e galhardia armadilhas do destino, desistência bilionária da Boeing, e fazer, magistralmente, uma espécie de Turnaround – levanta, sacode a poeira, da volta por cima – repito, com maestria.
Uma empresa, forte e resistente pela sua gênese, e que se revela, cada vez mais, diante de sua capacidade de recuperação, e simplesmente, única.