Quase todos que buscam informações sobre as Novas Empresas da Nova Economia deliciam-se ouvindo ou vendo as lições de sucessos dos chamados Unicórnios. As dificuldades e desafios iniciais, os atalhos encontrados, as sucessivas injeções de capital, e finalmente a valorização, o lucro, a multiplicação.
Só que esse enredo é privilégio de poucas novas empresas. Quase todas as demais ou ficam pelo meio do caminho ou seguem em busca de um mínimo de empoderamento para voar mais alto. Como comentou Romero Rodrigues, que em companhia de três colegas da Poli, fundou o ano de 1998, o Buscapé, comparador de preços, que chegou lá e foi vendido no ano de 2009 – 91% da empresa – por US$342milhões.
Hoje Romero, através da Headline e em sociedade com a XP, Guilherme Benchimol, administra uma carteira de quase R$1 bi. Falando à Paula Viera da revista Poder, Romero disse, a respeito das dificuldades e dos desafios em acertar nas empresas certas: “Se a gente soubesse quais as startups iriam dar certo, investiríamos somente nessas. Olhamos 1500 empresas para investir em seis ou sete por ano. E de cada três em que aportamos, apenas uma dá certo – a segunda anda de lado e a terceira morre…”.
É isso, amigos, é mais ou menos como no desabafo do bêbado, “Todos reparam nas pingas que eu tomo, mas não veem os tombos que levo…”. Definitivamente, não é nada fácil a vida dos que se tornaram dependentes dos investimentos de risco.
Chances mínimas de ganhar fortunas. Chances máximas de perder tudo. Segue a vida…