Autor: Francisco Madia

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 12/09/2024

O país da Cacau Show e da Chilli Beans.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/09/2024

Quando o diagnóstico é, no mínimo, equivocado, em relação ao mercado de imóveis…
Negócio

A realidade abstrata de economistas cegos

Cegos pela ideologia, economistas absolutamente desvinculados e insensíveis às novas realidades, propõem regular fatos e eventos irreguláveis. Um dos principais economistas ligado ao Partido dos Trabalhadores, e que durante a gestão do PT fez as propostas mais retrogradas e esclerosadas possíveis, defendeu, antes de assumir o comando do IBGE, agora criar uma lei trabalhista para o home office. No mundo novo que está nascendo, e em que o trabalho tal como o conhecemos deixa de existir, prevalecendo o profissional empreendedor, Márcio Pochmann, ex-presidente do IPEA declarou à Folha, “É preciso criar uma lei trabalhista para o home office”. Socorro! É preciso, urgente, investir no treinamento e preparo dos brasileiros para converterem-se em empreendedores individuais e qualificarem-se para a Sharing Economy, onde as empresas organizam-se por compartilhamentos, e constituem sua força de trabalho não mais com empregados, e sim, com parceiros. O trabalhador do novo mundo não está e jamais estará ligado a uma única empresa. Presta serviços para várias, simultaneamente e em qualquer lugar do mundo. Hoje parcela expressiva de serviços que eram realizados para empresas e pessoas físicas nos Estados Unidos por americanos, é prestado com maior qualidade e melhor preço, em todos os sentidos, por trabalhadores de outros países, muito especialmente da Índia. A prefeitura do Rio de Janeiro prepara-se para fazer uma campanha global, procurando atrair os nômades digitais para escolherem a cidade do Rio de Janeiro como suas bases. E de onde prestarão serviços para seus clientes de diferentes países. E o economista do PT quer parar o Brasil – já que não consegue parar o mundo – para criar uma absurda e patética legislação trabalhista para o home office… Os economistas do PT seguem tocando a vida e olhando de forma consistente para o futuro com os olhos grudados no retrovisor… E, babam…
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Negócio

O Brasil invade os resorts de esqui na Europa… ou, feijão na neve…

Essa era a manchete de algumas publicações às vésperas da pandemia… janeiro/fevereiro de 2020… Não, não invadiu… O Brasil seguia por aqui paupérrimo e tentando, com ou sem pandemia, há 523 anos, dar um jeito na miséria e desigualdade social. Alguns brasileiros que conseguiram prosperar, esses sim, descobriram os resorts de esqui da Europa, foram comentando e contando para seus amigos, parentes e vizinhos, e hoje, e com o fim da pandemia, nos 16 resorts que o Club Med tem na França, Suíça e Itália, a cada novo ano mais brasileiros. Depois da França, o país que mais manda turistas para esses resorts. Conclusão, o Club Med precisou providenciar mudanças nos quartos, e muito especialmente no cardápio. Todos esses resorts hoje oferecem feijão nas refeições. Em entrevista para a Folha, Janyck Daudet, CEO do Club Med para a América do Sul, declarou, “Metade de nossos novos hóspedes é de brasileiros que vêm esquiar pela primeira vez… quase sempre os filhos nunca viram neve e alguns não falam inglês. Assim, decidimos e hoje temos uma equipe de brasileiros no atendimento…”. Já a quase totalidade dos brasileiros, a quase totalidade, repito, segue por aqui aguardando os tais dos dias melhores, que, em algum momento, virão… será? Aguardando, e rezando por um milagre… cada vez mais difícil de acontecer.
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Negócio

Tropeços na linha de chegada – operação resgate

Acidentes de percurso sempre podem acontecer. Revestem-se de maior gravidade quando acontecem próximo da linha de chegada. Onde empresas planejam-se, organizam-se e produzem praticamente durante todo um ano para uma data promocional; e, às vésperas da data, são flagradas como se costuma brincar, dizendo, com “batom na cueca”. Isso aconteceu com a Ferrero, no ano passado, que dias antes da Páscoa teve que se defrontar com uma notícia procedente do exterior da contaminação de seus produtos infectados pela bactéria salmonella. Imediatamente a empresa veio a público para dizer que todos esses produtos, e que são fabricados em sua fábrica da Bélgica, jamais foram importados e comercializados no Brasil. Mas, e mesmo assim, a desconfiança mais que plantada na cabeça dos consumidores brasileiros, e prejuízos fortes muito especialmente em seu best-seller, os Ovos Kinder, que sempre brilharam mais na páscoa, e que se caracterizam e diferenciam pela surpresa que trazem dentro, e que se revela no abrir. Mesmo sabendo que esses produtos jamais chegaram ao Brasil, como medida de segurança a Anvisa suspendeu a venda dos produtos Kinder importados. Ou seja, não suspendeu nada mesmo porque não são importados… mas foi a forma como a Anvisa encontrou para alertar as pessoas. Mesmo vindo a público e reiterando que os produtos Kinder vendidos no Brasil não procedem de sua unidade na Bélgica, os prejuízos contabilizados foram, grandes. O que fazer-se em crises como essa, e que acontecem a poucos metros da linha de chegada. Grosso modo, nada em relação a efeméride e data promocional. Respirar forte e engolir o prejuízo, mas, na sequência e rapidamente aferir o grau de contaminação da marca, e executar um plano de recuperação e resgate da imagem e da marca. Tipo, operação, dependendo da dimensão dos estragos, tipo, Branding Aftermath, mais conhecida no Brasil como Operação Rescaldo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 10/09/2024

Um dia, mais cedo ou mais tarde, todos caem. Poucos reerguem-se, sobrevivem, fortalecem-se, e prosperam… poucos.
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Diário de um Consultor de Empresas – 07, 08 e 09/09/2024

Impressionante como nossos governantes seguem com a cabeça na idade da pedra…
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Diário de um Consultor de Empresas – 06/09/2024

Novos tempos, novas realidades, novo FLEURY…
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Diário de um Consultor de Empresas – 05/09/2024

Marca de Posição, ou, o dia em que CHRISTIAN LOUBOUTIN venceu no Brasil.
Negócio

Atacarejo reinventa o hipermercado. Não vai dar certo!

Atacarejo é atacarejo não é hipermercado. Com o nascimento dos atacarejos, os hipermercados ingressaram em contagem regressiva. Classes A e B cada vez mais privilegiando os supermercados e varejos especializados, e comerciantes, ambulantes e vendedores em geral comprando nos atacarejos – foi para isso que nasceram. Mas, com a crise, e crescente falta de dinheiro, além dos comerciantes, outros tipos de clientes passaram a frequentar os atacarejos. Por outro lado, e com as mudanças radicais porque passa o varejo, os supermercados enfraqueceram-se com muitos marketplaces oferecendo os mesmos serviços, com entregas no mesmo dia, e poupando as pessoas do deslocamento físico. E aí, com a pandemia, uma desarrumação geral na economia do mundo, a inflação volta a crescer, milhões de desempregados, milhares de negócios fechando as portas, e o recorrer-se aos atacarejos, com todos os seus desconfortos na medida em que foram concebidos para atender os comerciantes, e não famílias e pessoas físicas, os Atacarejos, esquecendo-se de sua natureza e história, celebrando o sucesso momentâneo, perdem o juízo e resolvem converterem-se em, isso mesmo, Hipermercados! Nos jornais de um final de semana do ano passado a informação que algumas organizações do Atacarejo decidiram mudar a vestimenta, agregar penduricalhos, e atrair as classes A e B. Daniele Madureira, começa sua matéria na Folha, dizendo, “Lojas com ar-condicionado, bem iluminadas, com pé-direito alto, espaço para adega, fatiamento de frios, açougue e cafeteria, luxos tão comuns aos super e hipermercados, começam a fazer parte dos atacarejos – espaços de vendas espartanos, em que empilhadeiras e pallets dividem espaço com clientes nos corredores…”. Socorro! Atacarejo fazendo-se passar por Hipermercado não vai dar certo. A menos que fosse para desfilar no Comic-Com, como Cosplay, evento que retornou com tudo em dezembro do ano retrasado, no SP Expo. Atacarejo travestido de Hipermercado é, simplesmente, patético. Vai constranger os frequentadores do Comic-Com, e debilitar um negócio vencedor, o Atacarejo, desde que respeitada sua índole, cultura, propósito e missão.