BUT PRESS 35
Como de
hábito separamos 10 temas da maior importância, e que se traduzem em lições e
aprendizados para todos nós.
E no final e
sempre, a lição do mês de nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER.
O PRIMEIRO ASSUNTO DE HOJE, É,
1 – CRÔNICA DO ABSURDO
Em
decorrência da falta de terrenos nos lugares mais desejados, tradicionais
bares, restaurantes, e outros prestadores de serviços dos melhores bairros da
cidade de São Paulo são destruídos a tratores e marretadas.
E
assim, esses lugares, onde durante anos e décadas pessoas viviam momentos de
intensa felicidade, paz, amor, confraternizando-se, despedem-se para sempre.
Como
costumamos dizer, “faz parte”. Não deveria, mas, faz.
E
o que virá em seus lugares?
Novos
e muitos prédios, e que, em meio ao caos estabelecido pelo tsunami tecnológico,
que invade e possui mentes provisoriamente perdidas e confusas, gerem projetos
estapafúrdios, compartilhando numa mesma edificação apartamentos de vinte e
poucos metros, com suítes de 250, e duplex de 630… Calma, ainda não acabou,
com escritórios, também. O chamado CAOS. E eventualmente, comércio no térreo…
Depois,
incorporadoras reclamam que as pessoas dizem querer um produto, e que quando
esse produto é oferecido e entregue, as pessoas fingem não ver, ignoram.
As
pessoas, as famílias, as empresas, jamais disseram que queriam pardieiros e
malocas chiques.
Não
importa. Como registra a história de Portugal, após cinco anos da morte de sua
amante INÊS, D. Pedro mandou colocar seu corpo no trono. Colocou uma coroa em sua
cabeça, e “convidou” toda a corte a beijar as mãos do cadáver de Inês…
Até
hoje, nos referenciamos nesse acontecimento macabro dizendo, de que adianta,
AGORA INÊS É MORTA…
Inês,
dama da corte portuguesa, INÊS DE CASTRO, 1320/1355, amante do príncipe
herdeiro na época, um outro D. Pedro I – nada a ver com Pedro I Imperador do
Brasil.
Esses
empreendimentos destes tempos de caos, são um derivativo ou manifestações similares
ao que aconteceu com a pobre Inês…
2 – SEGUE O “DILÚVIO” TECNOLÓGICO
E
segue, varrendo tudo de velho que encontra pela frente.
Velho
hoje precisa de uma releitura. Não mais necessariamente VELHO é o que perdeu o
sentido, razão, e relevância pela decorrência do tempo.
O
NOVO VELHO é a mesma manifestação até então relevante de ontem, que se tornou
velha pela presença de uma NOVA E MAIS RELEVANTE ALTERNATIVA.
Isso
posto, testemunhamos o debacle de organizações tradicionais, supostamente
inexpugnáveis, derretendo pateticamente.
É
o que vem acontecendo, por exemplo, com as gigantescas organizações de varejo
de todo o mundo.
Por
mais que tentassem – e observem como continuam tentando – vestirem-se de novas,
adotarem todos os gadgets, plataformas e demais conquistas tecnológicas,
padecem de DNA DEFINTIVO, e, VELHO. E assim, mesmo ostentando boas performances
no digital, não é suficiente. O peso do velho puxa todas para baixo, para o
fundo, mais fundo ainda.
E
aí, como já comentamos com vocês, as filhas e herdeiras de ALOYSIO FARIA,
decidiram desfazerem-se de alguns dos negócios construído pelo pai.
Dentre
esses, e prioritariamente, decidiram livrarem-se da C&C, uma das gigantes
do varejo da construção no Brasil.
Só
que foi mais que difícil aparecer comprador, mesmo porque os demais gigantes do
território também mergulharam na crise, e assim, e enquanto não aparecia alguém
mais desavisado ou corajoso, foram fechando as lojas de maiores prejuízos. Das
36 lojas, num primeiro corte, foram 12, e finalmente a C&C foi vendida a
valores bem abaixo do desejado, em outubro do ano passado.
Há
dois anos não assistimos outra coisa. Claro, os que querem ver. A ETNA mais que
fechar lojas, fechou todas e se fechou, e todas as demais organizações de
varejo, muito especialmente as nascidas nos tempos exclusivamente do analógico,
vão se despedindo.
Nada
a fazer… Na maioria das situações é melhor recomeçar do zero do que tentar o
resgate…
Mas
muitas insistem e fazem derradeiras tentativas…
3 – QUANDO NÃO SE TEM NADA A DIZER,
MELHOR PERMANECER COM A BOCA FECHADA
Mais
que na hora dos bancos darem um jeito na FEBRABAN. Poucas vezes testemunhamos,
num determinado território, uma entidade que nasceu para promover e fortalecer
o território em que atua, e enobrecer e valorizar os seus associados,
pontificar pelo masoquismo e crueldade de exercitar o tristemente famoso TIRO
NO PÉ.
Pior
ainda, TIRO NO PÉ por tabela, porque a pretexto de fuzilar os novos, as tais
FINTECHS, e absolutamente inconsciente, atira contra seus próprios associados,
os bancos, em processo exaustivo e lancinante de reinvenção, exatamente por
causa das tais FINTECHS.
Ao
invés de fortalecer o relacionamento de seus associados com seus clientes –
BANCOS + CORRENTISTAS – ao invés de criar mecanismos de verdade, tecnológicos,
que garanta maior segurança aos clientes de seus associados, agora dedica-se a
desferir vitupérios à nova realidade, e, tragicamente, equivocadamente,
burramente, dizer que ISSO É MARKETING! SOCORRO.
Num
momento em que supera todas as suas deletérias manifestações anteriores, o
presidente da FEBRABAN, ISAAC SIDNEY, decidiu declarar em nome da entidade que
comanda executivamente, guerra aos novos players, esquecendo-se que um dia
todos os grandes bancos começaram pequenos, e, novos…
Na
abertura do evento FEBRABAN TECH 2023, dentre outros opróbios, diatribes e
vitupérios, destacou-se por afirmar que,
–
“Alguns players de nossa indústria surgem do nada e se intitulam modernos,
baratos e inovadores. Nós, bancos, não nascemos agora e não atuamos fazendo
marketing e publicidade”.
SOCORRO
100 VEZES!
Febraban,
acorda! Com um presidente como esse os bancos não precisam de nenhum outro inimigo.
Vamos
lá,
A
– As FINTECHS e os tais de NOVOS BANCOS não nasceram do nada. Nasceram da mesma
forma como um dia nasceram o BRADESCO, pela sensibilidade, inteligência e
genialidade de dois amigos, LÁZARO DE MELLO BRANDÃO e AMADOR AGUIAR, o ITAÚ UINIBANCO,
pela criatividade, garra, coragem e determinação de um engenheiro OLAVO SETÚBAL,
e a sensibilidade, elegância e educação de um embaixador gentleman, WALTHER
MOREIRA SALLES. Atrás de cada fintech tem um executivo que provavelmente passou
pelo BRADESCO, ITAÚ, ou outros bancos e exerceu seu mais que saudável, o
desejado direito de empreender – não nasceram do nada –.
B
– SIM, FEBRABAN, os grandes bancos, com total razão, sensibilidade e
inteligência, mais que fazerem o marketing, adotaram o marketing como sua
ideologia. E falo isso absolutamente a vontade porque eu, Francisco Madia,
introduzi o MARKETING no ITAÚ, em 1971, e a MADIA E ASSOCIADOS trabalhou no
reposicionamento do BRADESCO na virada do milênio dessa instituição espetacular
que tem sua sede em OSASCO, na sua CIDADE DE DEUS.
Isso
posto, FEBRABAN, quando como instituição testemunharemos seu amadurecimento e
sua relevância?
Quando
finalmente irá chamar para si o maior desafio que todos os seus associados
enfrentam neste momento, a segurança.
É
ISSO, AMIGOS. Mais que na hora de todas as associações se repensarem, e
adotarem um novo posicionamento e atitudes compatíveis como esse admirável – ou
não – mas irreversível, mundo novo que está nascendo.
4 – BURRICE SUPREMA
Você
pode tentar colocar-se na frente de um trem a 200 quilômetros por hora. A
decisão é sua. A vida…era sua.
A
idiotice e a ignorância, desgraçadamente, ainda constituem, um dos traços mais
marcantes de muitos políticos do Brasil.
Não
obstante todas as pesquisas e documentações existentes e públicas, as dezenas
de livros escritos sobre o tema, o magistral livro do ano de 2022, de autoria
de DOMENICO DE MASI, e, muito especialmente a realidade ao redor, e a distante
também, algumas pessoas seguem insistindo em tentar enfrentar moinhos de vento,
como se fossem dragões da maldade.
Dentre
esses, e na forma de estultice absoluta e suprema, o senador do PT do RIO
GRANDE DO SUL, PAULO PAIM.
Segue
insistindo com seus dois projetos no Senado e que têm por objetivo proibir a
terceirização, semelhante a tentar proibir que as águas do rio corram para o
mar, ou que a gravidade seja considerada criminosa.
Muito
mais que terceirizar, já vivemos, no país mais adiantado do mundo, a que
denominamos aqui no MADIAMUNDOMARKETING de SEKS – SHARING ECONOMY e KNOWLEDGE
SOCIETY. A sociedade onde o capital é o conhecimento, e a forma de trabalhar,
mais que por terceirização que já vai ficando para trás, é por PARCERIAS.
Em
artigo da melhor qualidade no ESTADÃO, o advogado e ex-Ministro do Trabalho e
Presidente do TST, ALMIR PAZZIANOTTO PINTO, e perdendo a paciência e boa
vontade com o vetusto senador do PT PAULO PAIM, diz,
“Ao
se colocar contra a terceirização, o senador PAULO PAIM, representando o
Partido dos Trabalhadores, assumiu a vanguarda do atraso…”.
Enquanto
isso, e na reunião do FORO DE SÃO PAULO que se realizou em Brasília, o
presidente do Brasil, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, declarou, emocionado, que, “SE
ORGULHA DE SER COMUNISTA”. Sem comentários.
5 – DECORRÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO
Como
já comentamos, o tal do BÔNUS DEMOGRÁFICO que caracterizava o Brasil está se
despedindo.
Daqui
para frente seremos um país com população em processo de decréscimo, com menos
jovens, e com os anos a mais de vida que ganhamos, mais velhos.
Do
ponto de vista econômico mais que preocupante.
Diante
dos dados do IBGE sobre o CENSO, e do aumento significativo e surpreendente e
irreversível da população mais velha, o ESTADÃO encomendou um estudo para ver o
impacto dessa nova realidade nos planos de saúde.
E
constatou, como não poderia deixar de ser, um envelhecimento consistente e
forte no total dos clientes desses planos.
–
Na faixa de idade entre 20 a 39 anos uma diminuição de 16,7%.
–
Entre 40 a 59 um aumento de 17,82%.
–
Entre 60 e mais anos um aumento de 32,64%.
Em
termos relativos, os idosos que respondiam por 11,44% dos clientes dos Planos
de Saúde, em março de 2023 já eram 14,41%.
Ou
seja, exclusivamente sobre esse ângulo de análise teríamos um crescimento
insuportável nos preços desses planos.
Felizmente
e também, nesses mesmos 10 anos, multiplicaram-se algumas vezes os planos de
saúde ofertados – aumento mais que espetacular da concorrência –, e, mais que
isso, uma análise mais competente, consistente e acurada, conseguiu eliminar
uma série de premissas e erros crônicos que todos os planos mais antigos
carregavam, conseguindo redução substancial em seus preços.
Não
fosse isso, a debandada dos planos teria sido em tamanho e ritmo maiores do que
de fato aconteceu.
6 – UMA NOVA LÍNGUA NA INDÚSTRIA DE AUTOMÓVEIS NO BRASIL
No
início eram as marcas americanas consagradas que apenas vendiam por aqui.
Fabricação zero. FORD e GM, dentre outras.
Depois
chegaram as alemãs com a VOLKS. Vieram também as francesas com a RENAULT e,
depois, a PEUGEOT. Na sequência as japonesas, com HONDA e TOYOTA. Mais adiante
as sul coreanas com HYUNDAI e KIA. E agora as chinesas vão chegando aos
borbotões. Enquanto tradicionais como a FORD retiram-se…
Nos
últimos dois anos as chinesas GWM, BYD e HIGER BUS já anunciaram investimentos
em nosso país da ordem de R$20 bi, e nos próximos meses a XCMG deverá anunciar
sua instalação por aqui, também.
De
qualquer maneira, e para se ter uma ideia de como as expectativas sobre o
tamanho do mercado reduziram-se substancialmente, o CEO do GRUPO BYD falando ao
ESTADÃO explicou do interesse de sua empresa: “O Brasil é hoje um país
estratégico para a BYD no mundo, já que é o maior mercado consumidor da América
Latina… é um mercado de 2 milhões de automóveis por ano, e que somado aos
demais países da América do Sul e Central, com exceção do México, representa
outros 2 milhões totalizando 4 milhões.
Ou
seja, e uma vez mais confirma-se a substancial redução nas expectativas sobre o
potencial de mercado no Brasil e na região, também.
Especificamente
em relação ao Brasil, a aposta das montadoras – mais de 20 – que acreditavam e
apostavam no Brasil, falavam num mercado de 7 milhões de automóveis em 2020.
Hoje, todos se conformam e trabalham com o número de 2 milhões.
7 – A CIÊNCIA E A ARTE DE RESPONDER A TODAS AS PERGUNTAS SEM QUALQUER TIPO DE COMPROMETIMENTO
Devido
a sua grande repercussão e importância, imagino que as entrevistas das PÁGINAS
AMARELAS DE VEJA tenham cuidados especiais. Onde, sem prejuízo da liberdade
jornalística, o entrevistado tenha a possibilidade de uma passada de olhos
finais, ou receber as perguntas antes e responder por escrito. Nenhum ser
humano por mais qualificado que seja conseguiria oferecer respostas tão
milimetricamente proferidas sem qualquer tipo de derrapagem ou escorregão.
Isso
posto, todo o mercado financeiro leu com todas as lentes e atenções a
entrevista do novo diretor de Política Monetária do Banco Central, GABRIEL
GALÍPOLO, realizada pelo jornalista FELIPE MENDES.
A
síntese a que se chega depois de cuidadosa leitura, é que GALÍPOLO talvez seja
um dos maiores sabonetes de todos os tempos na ciência e na arte de responder a
todas as perguntas sem apegar-se ou defender qualquer posição, e acima e antes
de tudo, sem assumir qualquer tipo de compromisso. Deslizou por todas as
respostas.
Um
craque em responder tudo sem dizer… nada.
Amostras
de algumas das respostas:
–
“Na fase em que estou, seria inadequado fazer qualquer tipo de comentário sobre
política monetária e atuação do Banco Central…”.
–
“É mais ou menos como uma aposta em concurso de beleza… Se quer ganhar deve
apostar naquela que os outros vão eleger, ou seja, pouco importa a minha
opinião…”.
–
“A simbologia da minha indicação tem a ver com isso. A minha intenção é
construir pontes, estabelecer mais diálogo…”.
–
“Eu tenho muita resistência em fazer qualquer tipo de conjugação verbal na
primeira pessoa do singular…”.
–
“Entendo que vale muito a lógica de ser transparente naquilo que você entende
ser possível de realizar…”.
–
“No Brasil criou-se uma dualidade entre o que é o Estado e o mercado. Isso é
uma falsa dicotomia. Em todos os países e sociedades que progrediram, há
harmonia entre o público e o privado…”.
Acho
que a amostra foi mais que suficiente. Se sua atuação preservar esse tipo de
comportamento terminará seu mandato aumentando a quantidade de amigos e
aparentes admiradores, sem deixar qualquer contribuição relevante para a
discussão que hoje o Brasil mais carece. A de definir uma acelerada política
econômica que determine de uma forma rápida, eficaz e segura, uma redução
expressiva no tamanho do Estado em nossa economia.
8 – O MESMO RACIOCÍNIO DA CABEÇA DE DOIS DOS GÊNIOS DA NOVA ECONOMIA
Na
cabeça de ELON MUSK, a certeza que as redes sociais existentes não contemplavam
mais o interesse, desejo e necessidade das duas últimas e novas gerações.
O
“Feice” era coisa de velho, estava entulhado de quinquilharias e irrelevâncias,
e era cansativo. Era preciso uma rede social de mensagens curtas. Fazer do zero
ou comprar a mais conhecida dentre todas. MUSK optou por comprar e reformar e é
o que vem tentando fazer.
MARK
ZUCKERBERG fez o mesmíssimo raciocínio. O “Feice” revela sintomas definitivos
de decadência irreversível. Pensou, em termos institucionais estou superado.
Tenho o INSTA e o WHATSAPP. Preciso criar o sucessor do “Feice”, e do TWITTER
simultaneamente. Ao invés de tentar comprar o TWITTER, que tem uma imagem velha
e desgastada, prefiro começar um novo e do zero. E assim, nasceu o THREADS.
Quem
fez a aposta certa? O tempo dirá. MUSK tem a vantagem de sair de uma base já
existente e a desvantagem do gosto de velho. ZUCK começa do zero, mas pode
construir a identidade que julgar a melhor.
Os
próximos 180 dias decidirão essa parada. Ao menos em termos de tendência
inicial.
9 – TARDE DEMAIS
Muitas
novas e pequenas empresas tentam invadir o território hoje dominado pelo iFOOD
e RAPPI.
Tipo,
como dizem os jovens de hoje, APPJUSTO, WABiz e outras mais.
Ao
invés de competir em especializações exclusivas e diferenciais competitivos,
adotaram como trilha de entrada a prática de preços menores.
Não
vai dar certo. Muito rapidamente se revelarão inviáveis, e se encontrarão
diante de duas alternativas. Fecharem as portas, ou venderem-se para as duas
empresas líderes, claro, se essas tiverem algum interesse em comprar.
As
duas, muito especialmente o iFOOD, praticamente blindaram-se da concorrência
pela evolução e inovação permanente presente em seus DNAs. Estabeleceram uma
distância impossível de ser alcançada por qualquer concorrente no curto e no
médio prazo.
Assim,
todas essas tentativas novas, por fazerem parte do que os líderes oferecem e
tentarem decolar cobrando menos, tem perspectiva zero de qualquer sucesso.
10 – DECLARAÇÃO DESASTRADA
Numa
declaração desastrada carregada de preconceito e ignorância, o cientista
brasileiro MIGUEL NICOLELIS, disse, “O ChatGPT funciona como uma ferramenta de
marketing por gerar desigualdade na relação entre empregados e força de
trabalho”.
Definitivamente
NICOLELIS, em sua inconsequência, revela desconhecer o que é MARKETING.
O
marketing genuíno e verdadeiro, em si, não se presta e jamais se prestará a
esse papel. Muitas das ferramentas do marketing, excepcionalmente e por pessoas
desprovidas de caráter e sensibilidade, poderão ser usadas na prática de crimes
e maldades. O verdadeiro MARKETING, jamais.
Ferramentas
que poderão ser usadas para a prática de crimes e maldades, como acontece com
todas as demais ferramentas.
Facas
que preparam e produzem alimentos essenciais para a sobrevivência da
humanidade, na mão de malucos e alucinados podem participar de crimes hediondos
e inomináveis. Mas as facas não são as culpadas. Assim como infinitos outros
objetos e manifestações da natureza, absolutamente inertes, mas que, como as
pedras dormentes das estradas, podem ser usadas por malucos de todos os gêneros
para arrebentar vitrines e roubar joias, como dilacerar e destruir por completo
cérebros humanos depositários do mais importante dos capitais dos tempos
modernos, CONHECIMENTO.
NICOLELIS,
menos…
E agora, a lição de nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER
desta edição de AGO/2024.
Hoje,
DRUCKER adverte a todos e alerta para que ninguém alegue ignorância e
desconhecimento.
O que torna países, pessoas e
empresas vencedoras é CONHECIMENTO. O que os leva ao debacle é a ignorância.
“Não haverá países pobres – só
países ignorantes. E o mesmo será verdade para os indivíduos, as empresas, as
indústrias e todos os tipos de organização”.
Tudo a ver com a história de nosso
país, muito especialmente o momento em que vivemos.