Autor: Francisco Madia

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 20/08/2024

Muitos profissionais atribuem suas dispensas ao HOME OFFICE… será?
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 17, 18 e 19/08/2024

O dia em que a TOYOTA cometeu crime inafiançável…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 16/08/2024

AIRBNB mais que consolidando sua presença numa espécie de “Nova Hotelaria”
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 15/08/2024

Medicina convertendo-se numa espécie de Novo Direito.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 14/08/2024

A nova estratégia de algumas das empresas de perfumes.
Negócio

Em defesa de Roberto Setubal e Luiz Carlos Trabuco…

Um dia você começa a perceber que as pessoas olham pra você de uma forma diferente. E, intrigado, você se olha, no espelho, e percebe que está mesmo diferente. Cabelo mais ralo, rugas salientes, marcas no rosto, mudanças na expressão, o fator idade… Nunca antes pensou nisso, mas agora, começa a pensar. E sente que muitas pessoas, sem qualquer manifestação explícita, olham pra você não mais com as mesmas e queridas mensagens no olhar. Continuam admirando, respeitando, e gostando de você, mas, e sem perceber, deixam mais que claro que não consideram mais você para determinadas funções, práticas, serviços, missões. E aí você descobre a palavra Etarismo. Vai ao Google, e está lá, “é o nome que se dá ao preconceito contra pessoas com base na sua idade”. De certa forma, o mesmo que aconteceu com você quando um dia olhou para seu pai, ou um tio, ou um amigo, e começou a achar que estavam velhos. Ser velho lá atrás começava no final dos 50, início dos 70. Hoje começa no início dos 70, e escancara a partir dos 80, por mais que você se sinta jovem, a vontade, saltitante, consciente, mesmo com alguns tombos e escorregões, vez por outra. E aí vem a Vejinha Rio e lembra a todos nós, que mesmo depois dos 80, ainda existe muita vida pela frente, claro, se o tal do médico alemão não começou a te sondar, o tal do Alz… Alzheimer… Sob o título O Grande Espetáculo, e assinada pela Kamille Viola, escritora, jornalista e pesquisadora musical, na edição de julho de 2024 de Vejinha Rio, escancara, “Uma série de peças em cartaz na cidade trata do envelhecimento sob um novo olhar e ainda põe em cena veteranos cuja atuação já vale o ingresso…”. Kamille abre sua matéria repassando dados com os quais estamos nos acostumando: o envelhecimento da população brasileira. Em 10 anos o contingente dos 60 e mais, saltou de 11,3% da população para 14,7%, e em números, mais 9 milhões de brasileiros adicionados ao grupo. Mas vamos a galeria de “queridos velhos” que encantam a noite e os teatros do Rio. Desde de uma Lilia Cabral, 66, na peça A Lista, com uma visão absolutamente nova e repaginada e feliz da velhice. Com direito a novos amores. Já Suely Franco, 84, divide outro palco da cidade com Deborah Evelyn e Fernanda Nobre, em Três Mulheres Altas. Mais adiante, Othon Bastos, 91 anos, em Não Me Entrego Não, monólogo, no Teatro Vannucci. Viajando pelo Brasil, Fernanda Montenegro, 94 anos, em Fernanda Montenegro Lê Simone de Beauvoir. Suzana Vieira, 81, retornando aos palcos em setembro com monólogos sobre a vida e a solidão… É isso, amigos. Mais que na hora de reconsiderarmos nosso entendimento, compreensão e relação ao que até outro dia ainda tratávamos como velhice… No mercado corporativo, então, é simplesmente patético como se dispensa ouro puro da melhor qualidade na melhor fase de suas vidas, a da sabedoria. Simplesmente um absurdo, pessoas com a competência, experiência e conhecimento, de um Roberto Setubal, Itaú, ou como aconteceu com o Luiz Carlos Trabuco, no Bradesco, dependerem da alteração nos estatutos para permanecerem na ativa de suas organizações. Emprestando contribuições únicas e inestimáveis, exatamente por se preservarem lúcidos e saudáveis. No melhor de seus desempenhos e performances. Já terminara de escrever este comentário quando recebo o Estadão de segunda-feira, 22 de julho, com a entrevista do novo octogenário, Ronnie Von, e onde conta a lição que recebeu do pai dele. “Meu pai, com 87,88 anos resolveu podar uma primavera. Subiu em uma escada, caiu e se arrebentou todo. No caminho do hospital, eu dando lição de moral nele e ele me disse, “Meu filho, quero que você aprenda uma frase que vai te servir como um mantra: a mente humana nunca vai passar dos 25 anos”. Na festa que fiz.
Negócio

Mais que tempestade perfeita, tempestade com tsunami

A maioria das empresas ainda não se deu conta dos desafios que todos vivemos no presente. Além de uma tempestade perfeita, que tem na pandemia seu melhor pior exemplo e tempero fortíssimo, as bases da sociedade e da economia vão se desfazendo no tsunami tecnológico. Ou seja, as estruturas e alicerces liquidificam-se, e enquanto isso chovem tempestades nas superfícies. Todos os dias, notícias e mais notícias de empresas que não suportam o peso do duplo ataque – conjuntural e estrutural – sucumbem e recorrem a recuperação judicial como derradeira tentativa de sobrevivência. Semanas atrás, a vítima da vez, foi a tradicional e querida Casa do Pão de Queijo. Criada em 1967 por Mário Carneiro, filho da legendária Dona Arthêmia Chaves Carneiro, criadora das receitas e emblema da marca, hoje é comandada por seu neto, Alberto Carneiro Neto. Em sua trajetória de expansão e crescimento recebeu investimentos do Banco Pátria, que vendeu sua participação mais adiante para o Standard Bank Private Equity, que em poucos anos reviu sua estratégia de investimentos e devolveu o negócio a família. Numa sexta-feira, ingressou com pedido de recuperação judicial, diante de dívidas de quase R$ 60 milhões. Seu pedido de recuperação é mais que emblemático e traduz a dupla mortal – tempestade e tsunami perfeitos – crise conjuntural e estrutural. Diz, “Impactada pela pandemia de covid-19, pela alta dos juros e pelo clima, que dentre outras providências obrigou a empresa a suspender suas atividades por razões sanitárias com a consequente perda de produtos… mais juros altos, mais as enchentes do sul que determinaram perdas de receitas relevantes… e por aí vai”. Sem mencionar o desafio estrutural decorrente do tsunami tecnológico, que mudou de forma radical o comportamento de compras das famílias brasileiras. Inclusive, do querido, tradicional, e indispensável Pão de Queijo. Nenhuma empresa, neste preciso momento, está livre de passar pela mesma situação que a Casa do Pão de Queijo vive e enfrenta hoje. A mesma devastação decorrente deste momento único da história da humanidade, e que vitima a Casa do Pão de Queijo, está ao lado de todos os negócios, em maior ou menor intensidade. Tempestade conjunta com tsunami tecnológico mais que perfeitos…
Negócio

O preço de uma estupidez

A mais que necessária Reforma Tributária, pela adoção de uma metodologia patética e burra, vai se convertendo num monstro disforme que consegue a proeza de desagradar a quase todos e causar o caos. Repetindo o que já disse. O maior objetivo dessa mais que necessária reforma, é trazer para o sistema tributário brasileiro, todos os ganhos decorrentes das conquistas tecnológicas, e alcançar, finalmente, a mais que necessária simplificação. Facilitar a vida de todas as pessoas – físicas e jurídicas – repito, pela simplificação do processo. Nessa primeira etapa nada de mexer-se em alíquotas e tributos. Apenas, simplificar, e fazer com que todos passassem a ver os chamados impostos com mais ou alguma simpatia e familiaridade. Mas não, os gênios da reforma decidiram fazer as duas coisas simultaneamente, misturando forma e processo conteúdo e mérito, e o caos está estabelecido. Ainda dá tempo para corrigir, mas a essas alturas, o monstro revelado é de tal complexidade e dimensão que já mobilizou todos os setores alcançados pelo descalabro. Na semana passada, por exemplo, quem se manifestou em tons mais que jocosos, foi a Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, em anúncio nos jornais. Disse, “O governo em sua busca insaciável por recursos, nos apresenta um paradoxo açucarado. O açúcar, aquele que adoça nossos cafés e bolos, é tratado como um inofensivo alimento da cesta básica, isento de imposto”. Mas espere, quando esse mesmo açúcar se dissolve em uma bebida, magicamente se revela um supervilão: um produto prejudicial à saúde, digno de impostos extras, o tal do imposto do pecado… E conclui o manifesto em forma de anúncio, denunciando e reclamando, “Então, da próxima vez que você adoçar seu café, lembre-se, o açúcar é o mestre da transformação. E o governo? Bem, ele parece estar mais interessado em arrecadar do que em resolver o enigma da obesidade…”. Cá entre nós, o anúncio em si é tosco e grosseiro, mas, todos os que vêm protagonizando essa tentativa tóxica de uma reforma administrativa metodologicamente caótica e equivocada – não apenas o atual mas, alguns governos – são mais que merecedores de todas as críticas e indignação. Mais uma vez, e como parece ser o anátema que paira sobre o Brasil, estamos perdendo uma ótima oportunidade de avançar, progredir e darmos um salto na modernidade. Continuamos ancorados na burrice e na mediocridade… Roberto Campos mais que certo, “O Brasil não perde oportunidades de perder oportunidades…”.
2
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 13/08/2024

Se a Índia, com desafios maiores que os nossos conseguiu, por que o Brasil não consegue…
1
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 10, 11 e 12/08/2024

No Brasil “direito de propriedade é uma cláusula pétrea da constituição”. Não, necessariamente, na vida real…
1