BUT PRESS 34
Como de
hábito separamos 10 temas da maior importância, e que se traduzem em lições e
aprendizados para todos nós.
E no final e
sempre, a lição do mês de nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER.
O PRIMEIRO ASSUNTO DE HOJE, É,
1
– PHILIPS AGORA
CHINESA. AO MENOS E POR UNS BONS ANOS…
No
dia 19 de abril de 2021 a HILLHOUSE CAPITAL MANAGEMENT, com sede na CHINA,
anunciou a compra do negócio de eletrodomésticos da PHILIPS (KONINKLIJKE
PHILIPS) com sede na Holanda, por US$5,2 bi. Desde então muita expectativa
sobre as decorrências, da compra de uma unidade que faturou em 2020 US$2,61 bi,
presente em mais de 100 países, e que se notabilizou nos anos recentes pela
AIRFRYER (fritadeira), LATTEGO (cafeteira), PERFECT CARE ELITE (ferro de passar
roupa), e, SPEEDPRO MAX (aspirador). Uma espécie de novos eletrodomésticos do
mundo moderno, “metidos a besta”.
A
transação envolveu todas as marcas, e, em especial, a marca PHILIPS, e por um
período inicial e renovável de 15 anos.
Ato
contínuo, a HILLHOUSE INVESTMENT adotou a denominação de VERSUNI para seu
ingresso no novo território, e, pegando carona no mega hit AIRFRYER, que
durante um bom tempo foi exclusiva da POLISHOP.
CEO
GLOBAL da novíssima VERSUNI, HENK S. de JONG, declarou à revista DINHEIRO, “O
Brasil representa a maior parte de nosso faturamento na América Latina com uma
ampla possibilidade de crescimento… nosso foco é facilitar a vida e dar
opções de estimular a criatividade dos consumidores…”.
Muito
cedo para qualquer prognóstico mais consistente sobre o futuro da VERSUNI no
Brasil. Seguir observando e ver o que acontecerá com duas marcas que fazem
parte da história da família brasileira – PHILIPS e WALITA.
De
avós e bisavós que já partiram, e de mães que não são mais o principal decisor
das compras desses produtos… como era no momento em que as duas marcas
começaram a ser construídas, nos anos seguintes à SEGUNDA GRANDE GUERRA.
Em
tempo, e na compra, a agora VERSUNI além de PHILIPS e WALITA também poderá usar
as marcas SAECO e GAGGIA.
A
denominação VERSUNI tem diferentes fontes de inspiração. Seu positioning
statement remete a canção do recém falecido BURT BACHARACH – “A HOUSE IS NOT A
HOME”. Diz-se a VERSUNI, “Because no matter Where you live, we all have a need
for home”… e, assim, VERSUNI TURN HOUSES INTO HOMES…
E
VERSUNI, vem de uma espécie de nova leitura de um novo, revolucionário
encantador e acolhedor UNIVERSO…
2 – OS PIORES BANDIDOS FAZEM OS IDOSOS
SUAS VÍTIMAS PREFERIDAS
Já
dissemos a vocês que um dos mais covardes crimes que se comete nestes tempos de
modernidade são os praticados pelos bandidos da internet e do digital com os
velhinhos. São literalmente estraçalhados pelos canalhas e covardes, que agem a
distância, e correm um risco muito próximo a zero. Mais que na hora da
sociedade reagir e dar um basta nesse massacre.
Dados
agora divulgados por apenas um único estado, o ESTADO DO RIO, registram 30.243
casos apenas em 2022. Um aumento de 57% em relação a 2021. No RIO, e nos demais
estados, um idoso é assaltado a cada 17 minutos. Extrapolando-se para o Brasil,
podemos afirmar que hoje, no BRASIL, um idoso é impiedosa e cruelmente roubado
a cada 50 segundos…
Segundo
os dados do RIO, e dentre os idosos, as maiores vítimas situam-se entre 60 e 69
anos de idade, 56% de mulheres, e 66% brancos…
Mais
que na hora da sociedade organizar-se e iniciar um grande movimento para no
mínimo atenuar de forma consistente e significativa os crimes do pior tipo de ladrão.
Dos
que correm riscos próximo de zero, dos chamados CRIMES A DISTÂNCIA…
3 – MAS VALE SER O PRIMEIRO DO QUE SER O MELHOR JÁ ERA; EM VERDADE, NUNCA FOI…
Num
dos maiores erros de toda a sua obra, AL RIES e JACK TROUT afirmaram nas 22
LEIS CONSAGRADAS DO MARKETING que, “Mais vale ser o primeiro do que ser o
melhor”.
Não,
jamais, em hipótese alguma. Sim, e se possível, é sempre bom ser o primeiro,
mas, e sempre, É SEMPRE MELHOR SER O MELHOR, e, ponto.
Mais
um novo e velho exemplo. Durante décadas, ele, o cheque, foi o rei das
transações. Talvez os mais jovens até se choquem, mais seus pais e
principalmente avós chegavam a receber três talões de cheques dos bancos e no
final do mês ainda pediam mais dois ou três. Tudo se pagava com cheque.
E
aí veio o tsunami tecnológico, a disrupção, nasce a digisfera, e o cheque
começa a ficar nervoso, febril, encolhe-se, diminui-se, e agora vai se
despedindo de forma acelerada.
Repetindo,
melhor é apenas e exclusivamente o produto que presta um serviço relevante,
essencial, rápido, prático, eficaz… e aí o cheque, coitado, mais derrotado, esgoelado
em todos os quesitos por diferentes e melhores alternativas de pagamentos. E
para enterrar de vez, ou quase de vez o cheque, o PIX…
Assim,
aquele que rivalizou com o dinheiro nos pagamentos, muito especialmente era
líder absoluto nos de maior valor, vai se despedindo.
No
último dado divulgado pelo BANCO CENTRAL como instrumentos de pagamento o PIX
aparece disparado e aumentando ainda mais a diferença com quase 30% do total de
pagamentos. O cheque, lembram, o queridinho, amargando uma penúltima posição
pouco acima do DOC e do TED, amigos na solidão e sofrimento, com e apenas 0,3%
do total das movimentações.
Recordando,
é bom ser o primeiro sempre, mas é melhor, muito melhor, SER O MELHOR ACIMA DE
TODAS AS DEMAIS COMPETÊNCIAS E VIRTUDES…
4 – CARREFOUR TESTANDO UMA HIPÓTESE. ECONOMIA, OU, SABEDORIA?
Apostamos na segunda hipótese.
Depois de assumir o comando do SAM´S CLUB, antológica e institucional
movimentação estratégia do WALMART que desistiu do Brasil e decidiu-se
concentrar na defesa da base – mercado americano –,
e apostando como a realidade vem evidenciando que a disrupção tecnológica,
responsável pela maior crise estrutural da história moderna descompensou o
comércio tradicional, inclusive o autosserviço, possibilitando o avanço dos
marketplaces que só atuam e vendem a distância.
E, simultaneamente sentindo que os planos de fidelidade vão perdendo seu
valor na medida em que diminuem a frequência às lojas, o CARREFOUR ao invés de
brigar com a tecnologia, soma-se e empodera-se com ela, e acredita que com o
novo comportamento de todos nós, consumidores, faz sentido voltar-se a falar em
cooperativas de clientes, em clubes de clientes, e nada melhor que testar a
hipótese com o legendário SAM´S CLUB, agora uma de suas propriedades.
Isso posto decidiu, a partir de agora, e em algumas das novas lojas,
abrir, lado a lado, um CARREFOUR e um SAM´S CLUB.
Muito menos por economia no melhor aproveitamento dos terrenos
privilegiados que possui nas principais cidades do país mas, para valer-se do
fluxo dos que vão e compram no CARREFOUR, e reorientá-los para que se associem
ao SAM´S CLUB.
A operação piloto, e sobre a qual o CARREFOUR diz não ter a menor dúvida
do sucesso, começou no ano passado em poucas lojas/terrenos. E, depois dos
primeiros resultados, seguramente, parte para uma revisão estratégica e um
decorrente reposicionamento.
5 – SAÚDE OU MEDO
De
poucos anos para cá o editorial SAÚDE virou pauta diária obrigatória de todos
os principais jornais do mundo. E isso inclui os três principais jornais
brasileiros: O GLOBO, ESTADÃO, FOLHA.
Toda
a semana, em quase todos os dias, artigos e notícias sobre a saúde sob
diferentes ângulos e análises.
Conclusão,
e ao lado de outras causas mais relevantes, mais que precaução, o grau de
angústia das pessoas só faz crescer.
Semanas
atrás, por exemplo, abrimos O GLOBO, páginas 20 e 21. Sessão SAÚDE.
E
as notícias e artigos falam sobre e que,
1
– O consumo de alimentos processados mata mais de 57 mil pessoas em nosso país
a cada ano;
2
– Fogão doméstico emite gás que pode elevar o risco de leucemia;
3
– Infestação de carrapatos nas capivaras será difícil de conter;
4
– Cintura fina não é só estética; e,
5
– Terapias a laser são aliadas contra zumbido no ouvido…
Definitivamente,
não está fácil. Como se não bastasse a pandemia, agora, todos os dias, doses
substanciais e generosas de diferentes moléculas causadoras de medo, pânico,
pavor.
Nesse
ritmo, e com esse grau de sensacionalismo, muito rapidamente os jornais terão
que trazer uma advertência, tipo, “a leitura desta matéria pode fazer mal à
saúde…”.
6 – O OUTBACK BRASILEIRO
Supostamente
australiano em sua narrativa original, o fato é que a versão brasileira do
OUTBACK é um dos mais emblemáticos “cases” de sucesso no território de
lanchonetes e restaurantes.
Um
sucesso que é assinado por muitas mãos. A primeira a do gênio PETER RODENBECK.
A segunda e pela ordem, do saudoso SALIM MAROUN, gestor de excepcional
qualidade que fez brotar ouro no OUTBACK BRASIL como jamais verteu em qualquer
outro lugar do mundo.
No
ano de 2013, RODENBECK e MAROUN alcançaram o apogeu de suas performances
fazendo com que dos 10 OUTBACKS mais rentáveis do mundo 9 fossem do Brasil.
PETER
RODENBECK é de uma competência e sensibilidade únicas. Primeiro trouxe o
McDonald´s, junto com GREG RYAN para o Brasil no ano de 1979. Em 1994 afasta-se
da operação e diz do que gosta mesmo é de “experiências novas, diferentes, seja
de negócios, lazer ou cunho social, e o meu desligamento aos 55 anos me deixa
mais tempo para considerar novas atividades”.
E
assim fez. Em 1997 traz o OUTBACK, e, em parceria com sua saudosa companheira
MARIA LUISA RODENBECK traz o STARBUCKS no ano de 2006.
Voltando
ao OUTBACK que de australiano não tem nada, no ano de 1986, o filme CROCODILE
DUNDEE, inspirado numa história real batia recordes nas bilheterias e fez com
que quatro amigos se sentassem algumas vezes em torno de uma mesa para
conversar sobre o filme e falar de uma rede de restaurantes que consideravam
abrir.
Assim,
e no clima do CROCODILE DUNDEE, os quatro amigos, CHRIS SULLIVAN, ROBERT
BASHAM, TIM GANNON e TRUDY COOPER decidiram fundar OUTBACK STEAKHOUSE,
Mas,
quem de verdade deu vida mesmo e criou o conceito, posicionamento e produto OUTBACK,
foi o PETER RODENBECK com seu querido amigo e executor SALIM MAROUN.
Conta
PETER, “Em meados de 1996 meu amigo SALIM MAROUN me visita e diz que iria
vender suas lojas franqueadas do Mc, e pensava em abrir e operar um restaurante
voltado para a família, com ênfase em carne. A partir daí e em conjunto fomos
pesquisar diferentes alternativas. O que mais nos encantou no OUTBACK, tanto ou
mais que a comida, ambiente, serviços, foi a forma como se estruturava cada
operação, e sempre em parceria com as pessoas chave na operação… E a partir daí,
e tudo o mais, é história…”.
WASHINGTON
POST, JUNHO 2023. Chamada da matéria, “Americano tenta descobrir por que o
OUTBACK faz tanto sucesso no Brasil”.
E
assim, TERRENCE MCCOY veio checar, conferir, e escreveu,
“No
meio da malha urbana da maior cidade do Hemisfério Ocidental, aninhado em um
emaranhado de rodovias, existe um shopping center com uma atração sem igual nos
Estados Unidos. O GIGANTE OUTBACK STEAKHOUSE… Reconhecidamente o maior
OUTBACK do mundo no ano de 2018 – e mesmo antes disso o mais lucrativo dentre
todos – sua dimensão e história só cresceram desde então…”.
Segundo
TERRENCE, hoje a releitura, interpretação, e execução primorosas de PETER E
SALIM traduzem-se nos números.
“83%
é quanto o OUTBACK BRASILEIRO representa no faturamento da rede americana…”.
7 – LIÇÕES DE VIDA E DE MORTE
Semanas
atrás sete seres humanos, homens, decidiram mergulhar, literalmente, na
aventura de conferir o que sobrou do TITANIC. Um americano, um francês, um
britânico, e dois paquistaneses, passageiros, mais dois tripulantes, um mergulhador,
e o CEO, da empresa OCEANGATE, dona do pequeno submarino.
Por
uma aventura fugaz e ao preço de US$250 mil, cada, entraram num pequeno
submarino e foram ao fundo do mar. Foram e não voltaram. Por lá permanecerão
definitivamente, ao menos o que sobrou deles, depois da implosão do mini
submarino por perda de pressão.
Os
restos do mini submarino foram encontrados próximos do que sobrou do TITANIC, a
500 metros do navio que supostamente jamais naufragaria.
E
daí, perguntam-se muitos. Qual o sentido dessa loucura?
Encontram
alguma resposta, em nosso poeta preferido, FERNANDO PESSOA.
“Não
sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em
mim todos os sonhos do mundo…”.
Que
esses malucos descansem em paz.
8 – SUCESSO DA NOITE PARA O DIA; RARÍSSIMO
Definitivamente
esse não é o caso do homem das jaquetas pretas, JENSEN HUANG, 60 anos, de
nascimento JEN-HSUN HUANG.
Nasceu
em TAIWAN, mas sua criação e formação aconteceu na Califórnia. Engenheiro
eletrônico por OREGON, e mestra pela Universidade de STANFORD. Antes de
investir em seu próprio negócio trabalhou como designer de microprocessadores
da AMD – ADVANCED MICRO DEVICES, e comandou a LSI LOGIC.
Na
história de nosso país conhecemos celebridades que ganharam fama e
reconhecimento por uma característica ou detalhe específico em seus hábitos e
vestimenta.
Desde
a figura soturna do HOMEM DE SAPATO BRANCO, passando por TENÓRIO CAVALCANTI e
sua capa preta, um certo diretor de um banco que se notabilizou por um denso
bigode, e muitos empresários e políticos que se sustentavam em vistosos chapéus
de palha. JENSEN tem na jaqueta preta seu uniforme de todo o dia. Possui
dezenas delas, mas as pessoas têm a sensação que sempre é a mesma. De certa
forma, como se vestiam, com suas camisetas, JOBS e ZUCKERBERG.
JENSEN
tem na centralização absoluta das decisões essenciais de seu negócio como
característica principal de seu estilo de liderança. Ouve sim, mas,
proporcionalmente pouco, e, sem maiores perguntas ou postergações, decide.
Assume todos os riscos. É o chefe e líder absoluto de sua NVIDIA desde o ano de
1993. – 30 anos.
Em
seu país, TAIWAN, capital TAIPEI, 23,4 milhões de habitantes, é um ídolo.
Notabiliza-se por concentrar hoje mais de 80% da produção mundial de chips e
semicondutores. E pontifica, hoje, JENSEN, no ranking dos bilionários do mundo,
com uma fortuna pessoal superior a US$ 30 bi.
No
ano passado, entre 30 de maio e 2 de junho, na feira COMPUTEX – um dos maiores
eventos de tecnologia que acontece todos os anos em TAIWAN, JENSEN sentiu a
influência e liderança que hoje exerce perante os jovens de seu país.
Convidado,
foi o paraninfo de uma turma da Universidade Nacional de Taiwan, passeou pelas
ruas da cidade, e bateu ponto e cantou num karaokê e terminou a noite fazendo
massagens nos pés em uma barraca de rua. Música preferida, HOLD MY HAND, hit de
LADY GAGA… “hold my hand, everything will be okay…”.
Dentre
os depoimentos e manifestações recentes de JENSEN, muito especialmente e
durante a COMPUTEX e falando aos estudantes de seu país, disse,
–
“Corra sempre, não ande. Ou você corre atrás de comida ou corre para não se
tornar comida”.
–
“Nossa empresa não teria sobrevivido sem a ajuda da fabricante de jogos SEGA”.
–
“Não há dúvida que estamos ingressando numa nova era da computação. Em cada
nova era você faz coisas que até então não eram possíveis. Agora, o foco é
inteligência artificial”.
–
“Hoje o mundo descobre que a barreira de entrada da programação é muito baixa.
Todo mundo é um programador, agora. É suficiente pedir, de forma clara, o que
você quer que o computador faz…”.
9 – O MAIOR DESAFIO DA EDUCAÇÃO
São
tantos os desafios da educação em todo mundo, com particularidades e
especificidades no Brasil, que fica até difícil eleger-se o principal.
O
tsunami tecnológico mudou por completo – e segue mudando – a realidade; e a
educação, em sua totalidade, foi concebida, planejada e segue ainda sendo
executada, para um mundo que de forma acelerada vai ficando pelo caminho.
O
sistema de ensino com universidades de 300 anos de existência, nasceu e foi
orientado pelos acontecimentos do renascimento. E hoje existe mais que um novo
renascimento, um momento absolutamente novo onde o futuro tem pouco a ver com o
presente, e conexão quase zero com o passado.
Quando
o atual sistema de ensino nasceu, o ser humano vivia 40 anos. Estudava até os
20, gastava o que aprendeu – mesmo porque não acontecia nada de novo – nos 20
seguintes, e morria.
Hoje
mais que dobramos esses anos de vida, e desde o tsunami tecnológico, o mundo
que se renovaria a cada 18 meses, segundo GORDON MOORE, renova-se,
praticamente, todos os dias.
E
assim, por total desconexão desses cursos com a realidade presente, muitos
estudantes abandonam as escolas.
Na
linguagem dos estudiosos da educação, “a desistência em cursos de graduação é
uma preocupação em todo o mundo, pela pouca aderência dos cursos superiores em
relação à realidade”.
Isso
acontece no Brasil, com uma agravante: as dificuldades econômicas são maiores.
Conclusão,
e segundo dados do MAPA DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL, assinado pelo INSTITUTO
SEMESP, “55,5% dos alunos que ingressam nas faculdades abandonam seus cursos
antes de se formarem…”.
Ao
apresentar os resultados, o diretor executivo do SEMESP, RODRIGO CAPELATO,
disse, “Esses estudantes ingressam nas faculdades querendo ter contato com o
mundo real e de trabalho, precisando gerar renda, tornarem-se independentes de
suas famílias, e acabam se frustrando com discussões teóricas…”.
De
novo e repetindo o que temos comentado sobre outros setores de atividade, e
independente dos desafios da economia do Brasil, as grandes crises que hoje
praticamente todos os setores atravessam, em maior ou menor proporção, são de
ordem ESTRUTURAL.
E
assim, todos os setores de atividade precisam ser repensados, revistos,
revolucionados.
Em
especial, todo o sistema de ensino, 500 anos depois de seu nascimento…
10 – AMAZON, 29 ANOS DEPOIS…
Como
muitas das empresas da nova economia, a AMAZON nasceu na garagem de um
empresário e engenheiro, analista de WALL STREET, chamado JEFF BEZOS e casado
com MACKENZIE. O plano foi desenhado numa longa viagem pelos Estados Unidos e
de automóvel. MACKENZIE e JEFF, num automóvel e digitando sem parar no
notebook.
29
anos depois, o que é a AMAZON?
A
resposta encontra-se num anúncio que a empresa vem veiculando em todas as redes
sociais em todo o mundo, especialmente no Brasil, e tentando atrair mais
vendedores para seu MARKETPLACE.
Numa
espécie de milagre de conversão. Estimulando e procurando convencer, os
usuários das redes, de se tornarem vendedores, também.
Acabamos
de ser alcançados por um dos posts da campanha da AMAZON no FACEBOOK, e onde
diz,
VENDA
NA AMAZON COM MENSALIDADE GRÁTIS POR 1 ANO.
“Hoje,
segue o anúncio, 1,9 milhões de parceiros – leia-se vendedores – confiam na
AMAZON em todo o mundo.
E,
do outro lado, 300 milhões de clientes compram na AMAZON em todo o mundo”.
E
o desempenho médio desses 1,9 milhões de parceiros/vendedores é de realizar uma
primeira venda em até 60 dias…
Segundo
a AMAZON os vendedores de porte médio e pequeno totalizam 60% das vendas. E as
comissões começam em 8%, para alimentos, 13% produtos para casa, e 15% roupas e
acessórios e eletrônicos.
29
anos depois é isso o que aconteceu com aquela empresa criada numa garagem e
numa longa viagem de automóvel.
JEFF
e MACKENZIE separaram-se e MACKENZIE converteu-se na mulher mais rica do mundo.
E
agora, a lição de nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER desta edição de
JUL/2024.
Fala
sobre CIDADANIA…
“Cidadania é a disposição de
contribuir com seu país. Significa a disposição de viver, em vez de morrer,
pelo país. A restauração da cidadania é uma exigência vital para a sociedade
pós-capitalista”.