Autor: Francisco Madia

Negócio

Decorrências na forma de trabalhar das empresas a partir da pandemia

Dentre todos os impactos da pandemia na vida das empresas, e que seguramente determinarão modificações profundas na forma de trabalhar, o maior de todos diz respeito ao local de trabalho e decorrências. Mais que refletir e se preparar para, e por exemplo, reduzir os dias de trabalho presencial dos atuais cinco para quatro e eventualmente três, as empresas neste momento, de uma forma geral, refletem se voltarão a trabalhar num mesmo local, ou, com todos os seus profissionais trabalhando a distância. E depois decidirão sobre demais decorrências, horários, formatos, fluxos, etc. Hoje, inúmeros artigos falam sobre a possibilidade de se reduzir o número de dias de trabalho de cinco para quatro dias. De segunda a quinta, ou, com um intervalo na quarta. Outras empresas já falam em três dias: segunda e terça, pausa na quarta, retorno na quinta, e, emendando a sexta ao final de semana. Primeiros sentimentos e decorrentes das conversas dos consultores da Madia com as empresas, é que por enquanto, a maior parte das empresas segue refletindo sobre o modelo prevalecente. E que claro, não será um único e válido para todas. Naquelas empresas que já migraram todo o trabalho de seus colaboradores para o home office, trabalho de casa, além de todos os preparativos, equipamentos e organização, começa-se a se construir uma nova cultura de trabalho. Onde, e durante muitos anos, cada empresa, e em conjunto com cada um de seus profissionais, irá pactuando um sistema de trabalho que se traduza em melhores resultados para a empresa e seus clientes, e numa condição melhor de vida para seus profissionais. E isso, mais que passar pela definição de dias e horas, passa pelo conhecimento de um novo fluxo nas relações. Numa redefinição de prioridades, e na medida em que empresa e profissionais passam a estar conectados e stand-by 24 horas por dia dos sete dias da semana. Ou seja, amigos, ainda muito cedo para qualquer conclusão, e todos e durante um bom tempo realizando experiências e aprendendo. Enquanto as plataformas que darão sustentação a essa nova forma de trabalhar, vão se aperfeiçoando. Isso posto, e só a partir de 2026 é que começaremos a ter uma noção mais precisa sobre a forma de trabalhar das empresas daqui para frente. Não existe a menor possibilidade de qualquer conclusão que seja agora com um mínimo de consistência. Por enquanto, e única possível, é que cada empresa é uma empresa única, e assim terá que encontrar sua melhor forma de viver, conviver, na permanente busca pela viabilidade econômica, sucesso, e, reputação.
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Diário de um Consultor de Empresas – 27/11/2024

Da poesia de Vinicius, sobre filhos, a nova realidade do Brasil, segundo o Censo.
Negócio

A segunda maior corrida ao pote de ouro depois do Viagra…

Quase todas as farmacêuticas de peso intensificando seus preparativos para ingressarem com tudo no novo business do emagrecimento. As tais das “injeções mágicas”. Mais conhecidas como Ozempic, um gol de placa do laboratório dinamarquês Novo Nordisk, criado originalmente para o tratamento de diabetes, e mais que beneficiada pelo Serendipty, Serendipismo. Atirou no que viu, e acertou no que não viu, fenômeno semelhante ocorrido com o Viagra. Agora uma repetição do mesmo acontecimento, quando a patente do Viagra chegou ao fim em 2010, e dezenas de novos concorrentes invadiram uma praia/mercado durante anos exclusiva da Pfizer. A patente do Ozempic termina em 2026, e em preparativos de guerra, neste momento, e pelo que vem vazando, uma EMS construiu uma nova fábrica em Hortolândia para seu genérico do Ozempic, com o princípio ativo semaglutide. A Hypera acelerou sua contagem regressiva. E, em declarações a imprensa, João Adibe da Cimed, falou sobre uma tal de Caneta Amarela chegando ao mercado em 2026… Lembrando, meses antes do Viagra/Pfizer perder a patente, a farmacêutica decidiu reduzir significativamente o preço do Viagra – 50%! – obrigando todas as farmacêuticas que replicaram o produto, a praticar aqui no Brasil preços, no mínimo, 35% abaixo do remédio de referência… Em Tempo, no ano passado, o medicamento mais vendido no Brasil foi o Ozempic – R$3,1 bi. O segundo colocado foi o Glifage XR, com R$809 milhões… Dá pra entender a corrida…
Negócio

Mais problemas para produtos de consumo importados

No ano retrasado, próximo da Páscoa, eclodiu na Itália a informação de que produtos produzidos e assinados pela Ferrero, a dona do best-seller Kinder Ovo, fabricados na Europa, registravam a presença de Salmonella. Rapidamente a empresa mobilizou-se, garantiu que os ovos de páscoa vendidos no Brasil eram seguros, mas perdas significativas nas vendas foram inevitáveis. Mais recentemente quem enfrentou o mesmo desafio foi o campeoníssimo sorvete Haagen-Dazs. E mais que imediatamente a General Mills do Brasil correu atrás e recolheu lotes do sorvete de baunilha que registravam a presença de substância cancerígena. Esses sorvetes são importados da França e o reconhecimento da contaminação, além do Brasil, também aconteceu no Canadá, China, Cingapura, Hong Kong e Israel, além da França. Quando um evento como esse ocorre não há tempo a perder nem se para discutir ou averiguar se a ameaça a saúde pública é real. Primeiro recolhe-se, depois verifica-se, e finalmente, a empresa volta a público para todas as explicações mais que necessárias. Caso contrário, o sorvete de baunilha da Haagen-Dazs, por mais e comprovadamente inofensivo que seja, sempre será olhado com indisfarçável e constrangedora desconfiança. Assim é a realidade, por mais que nos incomode. Assim somos nós.
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/11/2024

A estratégia de vender por um preço menor é quase sempre suicídio…
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Diário de um Consultor de Empresas – 23, 24 e 25/11/2024

Há vida depois da morte… no digital…
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Diário de um Consultor de Empresas – 22/11/2024

A importância da concorrência.
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Diário de um Consultor de Empresas – 20 e 21/11/2024

HABIB´S Reposiciona-se…
Negócio

O megassanduíche de mortadela do mercadão

Além do Pastel de Bacalhau, o Mercadão da cidade de São Paulo notabilizou-se pelo megassanduíche de mortadela. Pão francês crocante, com 300/400 gramas de mortadela no recheio. Claro, Ceratti. E aí saem os resultados de uma pesquisa que vem sendo realizada há anos na França, pelo CIRC – Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer e aponta: “Para diminuir o risco de câncer colorretal é necessário diminuir a exposição a nitratos e nitritos, um dos principais componentes dos embutidos”. Segundo as conclusões da pesquisa, a recomendação é consumir no máximo 150g de embutido por semana. O sanduíche de mortadela do Mercadão, mesmo consumido devagar, significa mais de 300 gramas de embutidos em 10 a 15 minutos… Sem contar os que repetem e pedem bis… Na França e outros países da Europa produtores de embutidos correndo atrás de componentes alternativos. Aguarda-se semelhante atitude das indústrias no Brasil. Evitando, não apenas o câncer, como e também, o fim de um dos grandes hits do Mercadão, o antológico e monumental sanduíche de mortadela. Deu água na boca?…
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Negócio

Healthtechs, a homeopatia da nova medicina

Alguns médicos são céticos e definitivos em relação a homeopatia. Segundo eles, placebo na veia e não serve para nada. Serve, até placebo serve. Desqualificar e ignorar significa subestimar o não ter o menor apreço pela força do pensamento, da crença, da busca permanente pela cura, solução, resultados. E aí os planos de saúde passaram a não caber mais nos bolsos. De todos, inclusive dos grandes hospitais Sírio e Einstein que lutavam com dificuldades para seguirem pagando os Planos de Saúde de seus funcionários. E criaram o Médico de Família, que triava todos os funcionários antes de encaminhar para os planos e descobriram e constataram perplexos que 90% deles não precisavam recorrer aos serviços de Prontos Atendimentos e Exames, e Internações, e assim, e literalmente, o chamado custo da saúde pelos exageros e excessos, e medos e inseguranças despencou. E aí, e em paralelo, diante dessa oportunidade, e como todos os novos recursos decorrentes das conquistas da tecnologia, nasceram as Healthtechs. Agora vejo alguns especialistas dizerem que as Healthtechs não param em pé. Param e param muito bem sim e prósperas. Descobriram que entre o que se fazia no passado e o que se passou a fazer hoje existia uma mega oportunidade, o maior dentre todos os mercados, e hoje prosperam nesse território. O que fica entre as sensações e os medos, e as doenças de verdade. O que o mundo vem descobrindo hoje é que existia uma demanda exagerada pelos serviços médicos tradicionais, decorrentes do medo, e da guerra que se estabeleceu entre hospitais e médicos e laboratórios e os planos de saúde. Hoje, com a poeira e a ignorância controlada, a saúde vai encontrando seu verdadeiro preço e valor. As Healthtechs cumprem a importante missão de controlar o meio de campo. Resolver e debelar sintomas, e só encaminhar para as soluções convencionais de saúde os casos verdadeiramente necessários. Com a ajuda espetacular da, e finalmente, telemedicina. Sintetizando. Tínhamos nós, apavorados, medrosos, hipocondríacos de um lado, e instituições clássicas de saúde do outro, na outra ponta. Aí vieram os planos de saúde e tudo isso virou um big business, nós pacientes e clientes viramos bucha de canhão enquanto hospitais e planos se matavam. Agora temos um agente pacificador, que faz o meio do campo, e ajuda a acalmar a todos e colocar a saúde, finalmente, em seu devido lugar. Claro, só possível e viável diante de todas as conquistas tecnológicas a partir de 1971, com o advento do microchip…