BUT PRESS 33
Como de hábito separamos 10
temas da maior importância, e que se traduzem em lições e aprendizados para
todos nós.
E no final e sempre, a lição
do mês de nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER.
O PRIMEIRO ASSUNTO DE
HOJE, É,
1 – GRIFES DE VERDADE SÓ NO PRESENCIAL, PESSOA A PESSOA…
Agora começam
manifestações pela imprensa que, e como matéria no Estadão, “MARCAS DE LUXO SE
RENDEM ÀS LOJAS VIRTUAIS, PARA EXPANDIR MERCADO…”
Se é grife de
verdade, esquece. Os que assim se manifestam estão confundindo acesso ao
produto, e, compra – dois momentos e episódios totalmente diferentes.
O primeiro, entrega
do produto, sem nenhuma relevância desde que respeite, na forma e
manifestações, o posicionamento da marca.
O que de verdade é
definitivo é a compra, o MOMENTO DA COMPRA. Que invariavelmente implica num
contato humano, mesmo que e ainda não presencial, mas decorrente de uma relação
de confiança, amizade e respeito construída no correr de anos. Muitas vezes, de
avó, para mãe, para filha…
E todo esse
relacionamento engrandecido, enaltecido, valorizado, reforçado, reiterado,
pelas permanentes manifestações de amizade e carinho da MARCA com seus
seguidores, admiradores e clientes.
Assim, irrelevante se
as pessoas compram na loja, e recebem em casa, ou se recebem em casa para
escolha e compra, ou se finalizam a compra através do ambiente digital. O meio
é irrelevante desde que exista a molécula do relacionamento, da amizade e da
confiança.
Nenhuma grife de
verdade, chega a esse estágio e dimensão, a distância. São anos, décadas, de
presença, relacionamento, encontros, momentos de extrema beleza e felicidade,
de encantamento…
Assim como todas as
demais marcas de qualidade, a grife pressupõe, em doses maiores de qualidade,
para sua construção no correr de décadas e até século, de um MANIFESTO, seguido
pela definição de MISSÃO, dos diferentes PROPÓSITOS nas diferentes escalas e
gradações, mais VALORES, COMPROMISSOS, absolutamente sustentados por uma
NARRATIVA irrepreensível e irretocável na dosagem, intensidade, relevância e
conteúdo.
Caso contrário, e
repetindo, não se trata de grife. Apenas, uma marca qualquer…
2 – O PRODUTO CERTO,
NO LUGAR CERTO,
NA HORA CERTA,
PELO PREÇO CERTO
O tempo do eu acho e
das tentativas estapafúrdias em todos os territórios vai chegando ao fim. Muito
especialmente no da moda.
Os dias do EU ACHO
definitivamente estão sepultados. Tudo é milimetricamente quantificado e
qualificado, pelas conquistas da tecnologia, e absolutamente impossível nos tempos
analógicos, com as limitações de velocidade, armazenamento, correlação e
análises dos seres humanos, diante das competências de velocidade, capacidade
de armazenamento e atendimento dos pedidos da inteligência artificial, tirando
conclusões e aperfeiçoando práticas em tempo real.
Isso posto, o jogo é
outro hoje em todos os territórios, muito especialmente naqueles onde a
fugacidade prevalece e cobra assertividade e competência.
Isso posto, e hoje,
as grandes redes de varejo do Brasil mergulham na mais radical e dramática
revisão cultural de todos os tempos, sob pena de perderem competitividade por
completo junto a grandes players globais, como uma SHEIN – plataforma de
comércio eletrônico originária da China e hoje presente em mais de 150 países.
A SHEIN posiciona-se
como “varejista eletrônica global de moda e estilo de vida comprometida em
tornar a beleza da moda acessível a todos”.
Sua criação data de
2008 com a denominação inicial de ZZKKO, pelo empresário CHRIS XU. Começou
fazendo e vendendo vestido de noiva. Mergulha em todo o território da moda a
partir de 2010 e transpõe as fronteiras da CHINA. E não parou mais…
Numa grande matéria
semanas atrás na FOLHA e com dados do BANCO PACTUAL, revela ter a SHEIN
faturado no Brasil em 2022 R$ 7 bi, contra R$13,3 de uma RENNER, R$8,4 da
RIACHUELO, R$6,2 da C&A, e, R$2,7 da Marisa.
E, tudo leva a crer,
2022 passa para a história como o ano do susto.
Enquanto as
tradicionais varejistas brasileiras do território da moda cresceram percentualmente
entre 10% a 25%, a SHEIN deu um salto monumental. Dos R$ 2 bilhões de 2021 para R$ 7 bi em
2022: 250% de crescimento.
Isso posto, 2022
entra para história do varejo de moda no Brasil como o ano em que os
brasileiros definitivamente descobriram a SHEIN; e, seus concorrentes
brasileiros desesperados diante da dimensão do susto, decidiram correr atrás…
É isso, amigos. Já
vivemos uma nova realidade no território da moda, muito especialmente da moda
do dia a dia. A tal da roupa de vestir. E todos os players terão que, mais que
se reinventar, se revolucionar para e finalmente, resgatarem a competitividade
– provisória ou definitivamente perdida.
3 – CONTRATANDO COM VENDA NOS OLHOS
Até hoje muitas
empresas, em especial, as de produtos de consumo, seguem recorrendo aos
chamados BLIND TEST, TESTES CEGOS, na avaliação de seus produtos.
Muito especialmente,
no produto em si, no catchup, maionese, vinho, refrigerante, suco, chocolate,
yogurt… repetimos, o produto em si. Claro tão ou mais importante, na
sequência são todos os demais serviços inerentes ao produto: desde sua
distribuição, passando pela embalagem, rótulo, marca, “playability”, e tudo o
mais.
Enfim, o serviço
essencial que o produto presta. Aparência, cor, atratividade, sabor, gosto,
decorrências…
Isso posto, algumas
empresas vêm adotando uma espécie de BLIND TEST no recrutamento de novos
profissionais, executivos, empregados.
Essa foi uma das
matérias principais da revista VOCÊ RH, e assinada pelas jornalistas Marcia Kedouk
e Leticia Furlan.
E os resultados são,
no mínimo, surpreendentes.
Uma das empresas que
passou a adotar essa prática é o hospital SÍRIO-LIBANÊS.
No SÍRIO, toda a
primeira etapa do processo acontece às cegas. Os candidatos permanecem ocultos
até as últimas etapas do processo. Os recrutadores até essa etapa desconhecem o
nome, gênero, idade, foto. Apenas uma imagem aparece na tela e a voz do
candidato é distorcida. Os que passam por todas essas etapas, e na etapa final,
são revelados.
Pida Lamin, diretora
de pessoas e cultura do SÍRIO, revela os resultados. De agosto de 2022 a março
de 2023 mais de 90 pessoas participaram desse tipo de seleção. E dentre os
contratados, 90% mulheres, 51% pessoas negras, 30% LGBTQIA+, 10% mais de 50
anos…
Fantástico. Um grande
passo e evolução.
Mas ainda não dando
nenhum tipo de garantia de como será a convivência dos novos contratados com a
equipe que já existe na empresa, com todos os ranços culturais e preconceitos
presentes.
Mas, e como se diz
com frequência, toda a nova jornada começa com um primeiro passo. E sem a menor
dúvida o SÍRIO-LIBANÊS deu, inspirando outras empresas, um primeiro e grande
passo.
4 – UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO…, MAS UM ÚNICO PRODUTO FAZ, AINDA
QUE POR UM DETERMINADO TEMPO…
Vez por outra,
acontece. E, quase sempre, em decorrência de um serendipismo. Atira-se no que
se vê, e acerta-se no que não se fazia a mais pálida ideia.
Isso aconteceu com o
VIAGRA. Criado e aprovado para uma melhor circulação do sangue pelo corpo,
surpreendia incrédulas enfermeiras diante de lençóis dos pacientes que
insistiam em permanecer como se fossem cobertura de cabanas sustentadas por um artefato
qualquer… Muito especialmente de pacientes idosos e com a tal da potência
comprometida.
E o mesmo vem acontecendo
com o OZEMPIC, da NOVO NORDISK, desenvolvido para tratar de diabetes e se
revelando mega eficaz nas tentativas de emagrecimento fulminante, claro, com as
devidas decorrências.
Atribui-se a
ARISTÓTELES a frase da andorinha que, só, não faz um verão, mas que o OZEMPIC,
numa versão nova e mais eficaz, rebatizado de WEGOVY – pegando carona no WEWORK
e outras modernidades – conseguiu a proeza de fazer a empresa dinamarquesa, em
questão de semanas, valer mais que a NESTLÉ US$375 bi, contra os US$330 bi da
rainha do café, leite e chocolate…
O princípio ativo,
SEMAGLUTIDA, capaz de enriquecer a NOVO NORDISK e seus acionistas, e emagrecer
as pessoas enquanto cuida da diabetes, tem, como todo remédio, e recorrendo a
uma outra frase – o que dá para rir dá pra chorar – seus inconvenientes e
decorrências. Diarréia, vômito, enjoo, mas irresistível pelos resultados
alcançados pela maioria das pessoas em tempo relativamente curto – emagrece, ou
torna seus usuários menos deselegantes…
De vez em quando,
muito de vez em quando acontece. Mas, e se existe alguma lição a aprender, é
que em qualquer ação sempre concentrar-se nos objetivos, mas jamais ignorar o
entorno.
Às vezes, poucas
vezes, pode ser que o objetivo inicial frustre-se, mas em compensação, a sorte
sorri e revela uma propriedade ou descoberta inesperada…
Encerramos este
comentário com um outro ensinamento da sabedoria popular, copilado e reescrito
por MARK TWAIN, “A sorte bate em cada porta uma vez na vida, mas, em muitos
casos, a pessoa está se divertindo por aí e não a ouve…”.
5 – QUASE DUZENTOS ANOS DE PURA SABEDORIA
Dois nonagenários,
WARREN BUFFETT, 92, no comando, e CHARLIE MUNGER, 99, no controle, pilotam a
mais emblemática e legendária empresa no território dos investimentos. A BERKSHIRE
HATHAWAY.
Localizada na cidade
de OMAHA, no NEBRASKA, onde nasceu o comandante WARREN BUFFETT, como as
melhores religiões, reúne todos os anos mais de 40.000 de seus fiéis
investidores, para saberem das novidades, e conhecer a estratégia desenhada para
os próximos períodos. Tudo isso num mesmo lugar, uma arena coberta, e esse
evento anual foi batizado por seus frequentadores de A WOODSTOCK DOS
INVESTIDORES SENSÍVEIS, OS VERDADEIROS INVESTIDORES.
Ao que se deve tanta
lealdade, além do carisma e simpatia dos dois principais comandantes? A
performance. Sempre entregou o que prometeu, claro, no longo prazo.
Em seus quase 70 anos
de existência – em verdade 68 – e enquanto o índice BOVESPA deles, o S&P
500 valorizou-se 24.700%, quase 10% ao ano, A BERKSHIRE HATHAWAY ofereceu a
seus cotistas nesse mesmo período uma rentabilidade de 3.780.000%, 153 vezes
mais, correspondente a um retorno anual de 19,8%.
Envelhecer tem alguma
vantagem? Sim, claro e desde que com saúde em todos os sentidos. E essa
vantagem, na KNOWLEDGE SOCIETY, em que ingressamos, e onde o capital que conta
é o CONHECIMENTO.
E que, acumulado e em
seu estágio máximo, traduz-se em SABEDORIA.
É o que nos ensina
essa organização mais que emblemática sobre o comando de dois nonagenários, a
BERKSHIRE HATHAWAY.
6 – CELULARES E SMARTPHONES, NÃO É SUFICIENTE RECARREGAR, É ESSENCIAL,
LIMPAR…
Há 40 anos tínhamos
telefones, mas éramos desconectados no sentido dos dias em que vivemos. Estar
conectado é ter a possibilidade de se conectar do lugar e na hora que bem
entender.
Há 40 anos, final dos
1970, início dos 1980 eram poucas – físicas e jurídicas, as pessoas que
possuíam exemplares das primeiras gerações dos gadgets.
Hoje, e segundo dados
divulgados pela FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS, a estrutura tecnológica de pessoas
físicas em nosso país, de nós todos, brasileiros, totaliza 464 milhões de
gadgets, entre computadores, notebooks, smartphones e tablets. O que
corresponde a uma medida de 2,2 gadgets por brasileiro.
A avalanche desses
gadgets é de tal ordem que os mais velhos foram se esquecendo ou negligenciando
nos hábitos de limpeza dos tempos em que os objetos da casa eram feitos de
madeira e diariamente tinham por hábito tirar o pó.
E hoje, os gadgets,
seguramente são os maiores repositórios de micro-organismos de toda a natureza.
Mais que maçanetas e moedas que tradicionalmente eram os objetos do dia a dia
mais contaminados.
Assim, e em
sucessivas matérias e reportagens nos últimos dois anos, dezenas de
recomendações sobre a necessidade de preservar-se os gadgets limpos, mediante práticas
diárias de higienização e limpeza. Segundo pesquisas realizadas na Inglaterra,
92% dos smartphones estão sobrecarregados de micro-organismos.
Fica o registro e
nossa contribuição, consultores da MADIA, para melhores práticas e hábitos na
higienização dos gadgets.
Mesmo reconhecendo a
compulsão e voracidade com que são utilizados, só mesmo se as pessoas levarem
um choque é que se lembrarão das necessidades da limpeza, e, no mínimo, uma vez
a cada novo dia.
7 – MIGALHAS
Jamais, qualquer
observador por mais insensível e desinformado que seja, entenderá a adesão de 9
montadoras ao programa patético e ridículo do CARRO POPULAR.
FIAT, RENAULT, VOLKS,
GM, CITROËN, HYUNDAI, PEUGEOT, HONDA, TOYOTA, e NISSAN, dispuseram-se a
desfocar-se e desconcentrar-se, em busca de poucas e pífias moedas, diante da
dimensão do desafio que têm pela frente.
De novo, o BRASIL
despencou de uma previsão de 7 milhões de automóveis no final da última década,
chegaria aos 7 milhões entre 2019 e 2020, para 2 milhões na vida real, pela
simples razão que o custo de se produzir no Brasil é insuportável e inviável.
Ainda que com um
custo de mão de obra relativamente competitivo, os custos indiretos, e muito
especialmente o chamado custo Brasil onde prevalece o peso do Estado e impostos
e taxas monumentais, são mais que suficientes para jogar por terra qualquer
tentativa de carros mais competitivos.
Isso posto, ou
procede-se a uma revisão radical no tamanho, peso e custo do estado brasileiro,
ou, as montadoras, todas, migrarão para outros países.
De que adianta ser o
Brasil um mercado atraente se os custos de se produzir aqui são insuportáveis?
Se nada for feito,
das 10 montadoras que aderiram ao programa, e sendo otimista, 5 deixarão de
produzir por aqui até o final desta década.
Não conseguirão mais
justificar a seus acionistas, e em hipótese alguma atrair novos investidores,
diante de inexplicável e absurda teimosia de seguirem produzindo num país
inóspito chamado Brasil.
8 – CHEGA UMA HORA QUE TODAS AS POSSIBILIDADES DE REFORMA SE ESGOTARAM
Essa é a situação,
não do sistema tributário brasileiro. Do caos tributário brasileiro.
Tem o pior de todos
os mundos: absurdamente complexo, absurdamente ineficiente e injusto e absurdamente
caro.
Quando se tenta
reformar o que quer que seja com essas componentes superlativas, não há reforma
que resolva. O tecido desgastou-se, esgarçou-se e não há cerzimento e muito
menos remendo, repetimos, que resolva.
A inteligência
artificial, e as monumentais conquistas da tecnologia nos últimos anos deveriam
dirigir e orientar, não mais e burramente a uma reforma. Um NOVO SISTEMA
TRIBUTÁRIO BRASILEIRO.
Que resultasse em seu
final na redução expressiva nos impostos, sem perda da arrecadação, e ainda
devolvendo para as empresas um tempo absurdo que perdem para cumprir as
obrigações, e os custos absurdos decorrentes da complexidade.
Mas, e infelizmente,
e uma vez, mais, o roto e esfarrapado sistema tributário brasileiro passa, tola
e inutilmente, por uma suposta reforma.
Como gostamos de nos
enganar. Como nos recusamos a enfrentar problemas e desafios…
Conclusão, e uma vez
mais, a causa do emperramento e paralisia do país não será, uma vez mais,
atacada: o peso paquidérmico do estado brasileiro. Aditivado pela incompetência
e corrupção.
Neste preciso
momento, todos os envolvidos deixaram de pensar e considerar uma solução e
tratam de se defender de uma tributação maior em seu setor de atividades.
E assim, e como mais
que previsto, o Brasil vai despencando no ranking dos países. E caminhando, como
diria SCOTT FITZGERALD, e, inexoravelmente, para a rabeira da fila.
9 – A IMPORTÂNCIA ESSENCIAL DA CONCORRÊNCIA
É muito comum nas palestras que
nossos consultores fazem, as pessoas presentes perguntarem em que momento o
MARKETING, a ideologia da ADMINISTRAÇÃO MODERNA segundo seu criador, PETER
DRUCKER, eclode no Brasil.
A resposta de nossos consultores é
sempre a mesma. Pra valer, a partir dos anos 1980 quando o elemento essencial
que faltava para que tomasse conta de toda a cena e contaminasse mais que
positivamente as empresas finalmente chega; a presença da CONCORRÊNCIA. A
partir dos anos 1980, em quase todos os setores de atividades aumenta
substancialmente a presença de novos players.
Um dos poucos setores onde isso
não aconteceu foi no da saúde. As pré-condições já existiam mais uma cultura de
medo determinada pelo excessivo e necessário controle da atividade inibia
incursões mais corajosas e inovadoras.
De 1990 para cá esse ambiente foi
mudando. E hoje, 2024, para a felicidade de todos nós, até anos atrás
PACIENTES, e hoje, e finalmente, CLIENTES, finalmente testemunhamos a mais
abençoada das brigas e disputas. A dos milhares de prestadores de serviços nos
territórios da saúde. Dos prontos atendimentos aos grandes hospitais. Dos
enfermeiros a médicos. Das pequenas clínicas as grandes redes de hospitais.
Especificamente na cidade de São
Paulo, durante décadas, testemunhamos a briga de dois grandes hospitais, SÍRIO
e EINSTEIN, com outras fortes e qualificadas instituições, como um OSWALDO
CRUZ.
Mas, da virada do milênio para cá
outros players foram se organizando, capitalizando, e invadindo o território de
forma avassaladora.
Dentre os novos players, a REDE
D´OR, hoje, é, seguramente a mais importante referência em termos de estratégia
e execução.
Fundada por JORGE MOLL FILHO, a
REDE D´OR teve seu início numa pequena clínica de diagnóstico de imagem na
cidade do RIO DE JANEIRO, 1977. Na época, JORGE, com 32 anos. Desde esse
momento pontificava a maior característica do estilo JORGE MOLL: Inovação. A
clínica cresceu, multiplicou-se, e virou GRUPO LAB. E aí, um hotel pelo
caminho.
Seu amigo, o imigrante português
GASPAR D´OREY tinha um hotel na BARRA DA TIJUCA, queria se desfazer do negócio
e voltar para a “terrinha” … E o hotel virou hospital e o resto é história.
Muita história. Hospital D´Or! REDE D´OR…
A ascensão e domínio da REDE D’OR
é tão grande que até hoje não foi captada em sua totalidade pelas empresas que
metrificam e pesquisam o território da saúde.
Ainda no ano retrasado, e na
pesquisa tradicional que realiza, a revista NEWSWEEK quando aponta os melhores
hospitais do Brasil tem na primeira colocação o EINSTEIN, seguido pelo SÍRIO,
depois pelo MOINHOS DE VENTO, OSWALDO CRUZ, aparecendo o primeiro dos 70
hospitais da Rede D´OR, mais 3 sob administração, o QUINTA D’OR, na 12ª colocação.
É isso, amigos. Pode ser até que
em algum momento do futuro essa situação se inverta, mas, pela componente
inovadora, pela energia, pela competência, e pela capacidade de realização mais
que comprovada, a REDE D´OR converte-se, com total merecimento, na nova
MÉTRICA, na nova REFERÊNCIA, dos atendimentos e serviços médicos e hospitalares
em nosso país.
10 – REVOLUCIONAR, É
O QUE TEMOS QUE FAZER
Reformas e mais reformas e mais
reformas sobre um tecido esgarçado só esgarça mais até o rompimento final e
definitivo.
Mesmo que a passos de tartaruga e
no correr de décadas o BRASIL foi sobrevivendo mediante reformas.
Mas, o mundo era o mesmo e o
TSUNAMI TECNOLÓGICO não tinha mostrado a sua força, dimensão, e capacidade de
destruição monumental – destruição do velho.
Isso posto, não nos resta,
Brasil, outro caminho que não seja o de REVOLUCIONAR. De repensar nosso
país.
Vivemos uma CRISE ESTRUTURAL, a
maior da história, e não adianta e apenas reformar. É preciso reinventar,
recriar, revolucionar o BRASIL.
Se já existiam razões de sobra
para essa necessidade, o envelhecimento da população seguramente é uma das mais
fortes.
Semanas atrás o IBGE divulgou os
resultados da PNAD CONTÍNUA DOMICÍLIOS E MORADORES, e o envelhecimento da
população acelera-se. O tal do bônus demográfico que nos dava algumas vantagens
nas décadas passadas vai ficando pelo caminho.
O número de brasileiros com menos
de 30 anos e no ano passado bateu em 43,3% da população. 10 anos antes, 2012,
totalizavam 49,9%. Na outra ponta, brasileiros com mais de 60 anos, a
participação subiu de 11,3% para 15,1%.
Nesse ritmo, e se não
revolucionarmos pra valer, chegaremos em 2050 com uma posição de destaque
dentre os países com população mais, velha, e talvez disputando as primeiras
colocações dentre os países miseráveis.
Mais ou menos como na música de
CHICO BUARQUE DE HOLANDA, “O meu guri”. Lembram: “E na sua meninice ele um dia
disse que chegava lá olha aí…” Estamos chegando. A música já não é mais MEU
GURI, e sim, NOSSOS VELHINHOS… NÓS!
E agora, a lição de nosso adorado mestre e
mentor PETER DRUCKER desta edição de JUNHO/2024.
Hoje, nosso adorado mestre e mentor dá um MEGA PUXÃO DE
ORELHA em todos aqueles que, de forma burra e arrogante, afirmam, “eu sei o que
o cliente quer”.
Diz o mestre,
“A melhor maneira de definir-se a missão de uma empresa é
compreender o que, de verdade, tem valor para o cliente.
Via de regra, é a pergunta mais importante e a menos
feita.
Os profissionais da empresa sempre acreditam que não
precisam perguntar porque sabem a resposta.
Sintetizam de forma simplória na palavra qualidade,
quando a verdadeira razão é, os clientes compram o que consideram valor para
eles. E que evolui no correr dos anos. Para uma adolescente o valor de um par
de sapatos é a moda. Anos depois, já moça, jovem mãe, não vai comprar nada que
esteja fora da moda, mas agregar aos valores que busca: preço, durabilidade,
conforto, estilo, e assim por diante. Assim, só uma única pessoa pode responder
o que é valor.
O cliente”.
E ISSO É TUDO!