Autor: Francisco Madia

Negócio

Timeless society; agora, na plenitude!

No livro do Madia, O Grande Livro do Marketing, já em sua primeira edição de 1994, ele anunciava, dentre outras novidades, a 9ª Geração do Marketing. A Geração da Timeless Society. Onde o tempo e, gradativamente, ia assumindo a liderança como principal fator de decisão em uma série de situações. Dizia que a velha e boa moeda que tinha cara, numa face, e coroa, na outra, passava a ter Dinheiro numa face, e Tempo na outra. E que dia após dia a face Tempo era a mais importante e crescendo. E aí todas as decorrências do tsunami tecnológico, e o Tempo é, de longe, o mais importante fator de decisão de nossas vidas. Muito especialmente, as decisões de compra. No livro citava uma pesquisa realizada pelo instituto Hilton Time Value Surveys, décadas atrás, e em que 77% dos entrevistados manifestavam o desejo de ter mais tempo para passar com a família, 76% desejavam ter algum tempo livre, 38% consideravam diminuir as horas de sono para ganhar algum tempo, 33% afirmavam que o dia sempre terminava antes do necessário, 29% declaravam-se permanentemente cansados, e 21% não se lembravam da última vez que divertiram-se e se sentiram felizes… Enquanto isso o hit de Paulinho da Viola do V Festival da MPB de 1969, Sinal Fechado voltava às paradas de sucesso, e Santo Expedito, o das causas urgentes, alcançava o topo das paradas das preces e devoções. Mal sabíamos o que vinha pela frente. Muito especialmente agora que o tsunami tecnológico varre para um tapete que vai ficando pelo caminho, o pouco que nos restava de tempo, maximizado e antecipado pela pandemia. Milhares de lojas de rua fecham suas portas, restaurantes e lanchonetes ou aderem ao delivery ou desistem do negócio, e os Prontos Atendimentos dos hospitais quase às moscas… Em muitas horas do dia, nenhum paciente… E agora, e como comentamos com vocês semanas atrás, a ex-RaiaDrogasil de ontem, converte-se em RD SAÚDE, passa a resolver ao lado ou próximo da casa das pessoas todos os serviços médicos da chamada assistência primária, e um deslocamento a menos em nossas vidas cada vez mais sedentárias. Só que, e antes da iniciativa da RD, e de outras empresas do território das farmácias, e por outras razões, também, e no ano de 2022 foi regulado por lei o Atendimento Médico a Distância, e que vai se popularizando como Telemedicina. Antes mesmo da regulação os números eram mais que eloquentes. De 2020 a 2022 foram 11 milhões de consultas remotas. Apenas no ano passado esse número escalou para 33 milhões. E não deverá parar de crescer em todos os próximos anos, mesmo com iniciativas como as da RD SAÚDE. Ou seja, amigos, a chamada 9ª Geração do Marketing, a da Timeless Society, que eclode pra valer na virada do milênio, é hoje o pano de fundo e referência para mais de 80% das decisões. E o que premonitoriamente o Madia dizia em seu livro O Grande Livro do Marketing, desde a primeira edição, “no futuro, ou cabe no bolso do tempo ou jamais caberá no bolso do dinheiro, por menor que seja o valor”, vai prevalecendo. Vivemos, na plenitude, neste pós-pandemia, a Timeless Society. Nossas decisões, quase todas, e antes de considerar se temos dinheiro para pagar, considera-se, ou enquadra-se no tempo disponível, ou, excepcionalmente, se teremos tempo e paciência para esperar. Hoje, mais que nunca, “quem espera nunca alcança…”.
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Diário de um Consultor de Empresas – 15/05/2024

Alexandre Allard, mudando a história da cidade de São Paulo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 14/05/2024

A velha Medicina vai se despedindo. Agora divide-se em 5, com diagnósticos mais precisos e o suporte inestimável da Inteligência Artificial. Queda substancial nos erros humanos…
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Diário de um Consultor de Empresas – 11, 12 e 13/05/2024

Lembram dos tratores, pás, enxadas… O Novo Campo, e o Novo Profissional do Campo.
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Diário de um Consultor de Empresas – 10/05/2024

Brasil, Nestlé e Café, juntos, há quase 90 anos.
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Diário de um Consultor de Empresas – 09/05/2024

De repente, Newcomers na paisagem; a iniciativa do bilionário de Singapura, Forrest Li, a SHOPEE.
Negócio

Irrigação por Assinatura

Gradativamente, quase todos os setores de atividade, em maior ou menor intensidade, vão adotando a prestação de serviços na modalidade assinatura. A possibilidade agora chega à agricultura com as empresas desse território não mais precisando imobilizar na compra de equipamentos de irrigação, mais manutenção, e recorrerem direto aos serviços de IAS – Irrigação As A Service, ou Irrigação por Assinaturas. A Netafim, empresa israelense, a partir de agora passa a oferecer essa possibilidade, onde, e mediante contratação, faz todo o planejamento e fornece os equipamentos e serviços, mediante o pagamento de uma mensalidade. Pelas características do equipamento, pela complexidade da instalação, no final do contrato o equipamento passa a pertencer ao contratante. Gradativamente, parcela expressiva dos produtos, passam a oferecer os serviços que seus produtos prestam, mediante a modalidade de assinaturas. O chamado IAAS – Irrigation As A Service… Conforme um dia, há mais de 60 anos, Theodore Levitt anunciou ao mundo, em seu monumental artigo da Harvard Business Review, “Marketing Myopia”. Assim, estamos em festa e celebrando.
Negócio

Afasia invade e prevalece no ambiente corporativo

E aí veio a notícia do afastamento do ator Bruce Willis das filmagens e por tempo indeterminado. Em coletiva de imprensa a família do ator, hoje com 68 anos de idade, informou ter Bruce optado por uma pausa em sua carreira, em decorrência de Afasia – transtorno de linguagem decorrente de uma lesão cerebral que pode acometer adultos e idosos. Imediatamente, as pessoas começaram a associar o que acontece neste momento com o ator, com o que vem acontecendo com parcela expressiva de empresas, da virada do milênio para cá. Uma espécie de Afasia Corporativa. Em termos gerais, existem dois grandes grupos de manifestações de Afasia. A de Recepção, e a de Expressão. Na primeira, Recepção – também conhecida como sensorial, fluente ou de Wernicke –, os pacientes – pessoas e empresas – são incapazes de reconhecer símbolos auditivos, visuais ou táteis. No segundo grupo, expressão, manifestam-se dificuldades de expressar o que supostamente se está sentindo ou pretendo dizer. Sob um outro ângulo, e no correr dos anos, uma nova classificação da Afasia foi se estabelecendo, e por tipos. Grosso modo, 3. Afasia de Wernicke – a tal da fala desembestada, fluente, também conhecida como Logorréia, onde quem ouve não entende nada, nada faz sentido, ainda que o emissor da mensagem acredite estar falando exatamente o que pretende dizer e preservando a entonação adequada. Muitas vezes junta duas palavras verdadeiras, mas que, conjuntamente, não querem dizer absolutamente nada. Afasia de Broca – as vítimas deste tipo preservam a capacidade de compreender, mas têm dificuldades ou perdem a capacidade de falar por total falta de palavras. Muitas vezes recorrem a um aforisma, provérbio, citação, utilizados totalmente fora do contexto. Afasia Global – quando tudo bate no zero – perda total da capacidade de fala, compreensão, leitura e escrita. Nos últimos 20 anos, é o que mais se observa no ambiente corporativo. Por uma espécie de AVC Corporativo, decorrente ou causado pelo Tsunami Tecnológico, as empresas perderam, por completo ou parcialmente, a capacidade de compreensão e entendimento. E à medida que o tempo passa, e não conseguem reconectar-se com a realidade, vão perdendo, também, a capacidade de expressão… A diferença entre a Afasia de pessoas, e a Corporativa, de empresas, é que o tratamento de pessoas passa por terapia, e no formato individual. Já nas empresas, o tratamento passa por Consultoria, envolve todo o corpo dirigente e as pessoas sob comando, e implica na capacidade da empresa de consultoria responsável, duas conquistas simultâneas. Conseguir que a empresa recupere sua capacidade de compreensão, resgatando seu capital de conhecimento, de um lado, e, simultaneamente, e mediante processo de mentoria permanente, e através de seus principais executivos, consiga-se induzir uma nova cultura na empresa, compatível com as novas realidades de mercado, e olhando em direção ao futuro, desprendendo-se de um passado que perdeu a razão de ser. É isso, amigos. Nunca se testemunhou, em toda a história do mundo corporativo, da administração e dos negócios, um momento de tantos desafios e dificuldades, de empresas tão perdidas, como o que hoje vivemos. No último filme protagonizado por Bruce Willis, The White Elephant, atores que contracenaram com ele, testemunharam que era recorrente a confusão mental que revelava de rotina dizendo coisas como, “Eu sei porque você está aqui, mas não tenho a menor ideia o que Eu estou fazendo aqui…”. Rigorosamente o mesmo que parcela expressiva de empresas hoje, em todo mundo, não dizem, mas comportam-se dessa maneira. Sem ter a menor ideia do que e por que estão fazendo…
Negócio

A mudança da forma de se alimentar do ser humano. No mundo, e muito especialmente, no Brasil

Dentre todos os hábitos, comportamentos, expectativas, desejos e necessidades do ser humano, comer figura no topo de todas as tabelas. E no correr dos últimos séculos, a forma de preparar, fazer e consumir a comida foi passando por sucessivas mudanças e evoluções na cadeia específica. Da matéria-prima, passando pela limpeza e preparação, pela cocção, pela apresentação, pelo consumo. Mas, e na quase totalidade das situações, ou comia-se em casa, ou nos restaurantes, bares e padarias. E nada mais evoluiria que dentro desse roteiro, não fosse o tsunami tecnológico, a comunicação a distância, a integração pessoas/motos e bikes, e, em menos de 20 anos, tudo passando por reinvenção e mudanças no conjunto da cadeia de valor da alimentação. E, de quebra, uma pandemia pelo caminho… Os números das mudanças – mais o que ainda vem pela frente – são, de um lado devastadores em relação ao que era –, e instigantes e revolucionários, em relação ao como será, ou, para onde se encaminha. E pra agregar mais pimenta na revolução, e energia na velocidade da mudança, repetimos, a pandemia. Isso posto, os números são superlativos e não pararão de crescer tão cedo. Há 20 anos o business da comida a distância era específico das grandes cidades – no máximo 400 em todo o Brasil, e mais restrito às capitais. No total, falávamos de um mercado na ordem de R$10 bilhões. Em 2019, e antes da pandemia, esse número tinha se multiplicado por 10. Totalizava R$107 bi. e a previsão para 2023 era de R$154 bi. E que foi superada! Segundo as empresas que medem esse business da alimentação, hoje o número de brasileiros que recorre regularmente ao delivery é da ordem de 12 milhões. Com a previsão de crescer mais de 6 vezes nos próximos dois anos, e fechando 2024 acima de 80 milhões. E no início do processo tudo era adaptado. Com o adensamento do business tudo passou por mudanças radicais. Em matéria na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, o registro de 6 dentre as principais tendências para os próximos anos: ‒ Embalagens mais que aperfeiçoadas – Que suportam, dignamente, produtos quentes e frios, e impedem a passagem ou vazamento de líquidos; ‒ Adeus ao plástico – Todos aplicativos de entregas correndo para eliminar as embalagens de plástico. O principal aplicativo, iFOOD deu-se um prazo até 2025 para dar fim, definitivamente, às embalagens com plástico. ‒ Entregas sustentáveis – migração gradativa das frotas de entrega eliminando por completo os veículos que funcionam a base de combustão, e, poluem. ‒ Tudo para viagem – Além dos mais que tradicionais pratos para viagem, da pré-história das plataformas de delivery – pizza/hamburguer e comida japonesa – tudo é passível de ser pedido, e, entregue: churrasco, menus-degustação, aperitivos, bebidas. ‒ Dark Store – Mini centrais de produção estrategicamente localizadas, melhorando a performance do delivery em 100%. ‒ Mergers & Acquisitions – nos próximos três anos sucessivos negócios de fusão e aquisição possibilitando maior integração e eficácia dos diferentes anéis de toda a cadeia da alimentação. Há 50 anos, nada disso existia, além das pizzas do lanche do domingo à noite… lembra?…
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Diário de um Consultor de Empresas – 08/05/2024

Lembranças de um Músico e Compositor que trouxe luz as nossas vidas