Autor: Francisco Madia

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 22/03/2024

Farmácias vendendo ovos? Sim, e, também…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 21/03/2024

Nestes tempos modernos, na chamada nova economia, num mundo de um 4º ambiente, a DIGISFERA, o fim das mesuras e delicadezas. Pé na porta, e depois, conversa-se…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 20/03/2024

Depois de 23 anos, e com os genéricos, uma nova realidade no negócios de remédios no Brasil.
Negócio

O desvastador negócio da aviação comercial

Neste preciso momento assistimos, perplexos, uma queda de braço entre o governo brasileiro e as aéreas. O governo fazendo todos os malabarismos e dando todas as desculpas para não socorrer as aéreas. E as aéreas repetindo que se encaminham para uma quebradeira geral. E, desgraçadamente, a realidade é essa. Se em tempos de céu de brigadeiro e tudo dando certo na vida as aéreas já não é fácil, na medida em que 80% de suas vidas depende das chamadas variáveis exógenas, sobre as quais não tem nenhum controle – tempo, chuvas, preço do combustível, judicialização especificamente no Brasil – e muitos outros complicadores a mais. Depois de uma pandemia que condenou todos os aviões a permanecerem estacionados por meses, não há milagre capaz de resgatar o mínimo da saúde econômica dessas empresas. Assim, e mesmo reconhecendo que governos jamais deveriam intervir e ajudar empresas privadas, sem a menor dúvida, o negócio da aviação, em momentos de calamidade como é o caso, não existe outra alternativa. Ou o governo apoia, ajuda, assume sua responsabilidade, ou ficaremos literalmente a ver navios, na medida em que as aéreas encerrarão suas atividades. Isso mesmo, no popular, quebrarão. Não existe milagre natural capaz de salvar Latam, Gol, Azul. E isso é tudo. Para os de curta memória, e para lembrar das fragilidades do setor, é suficiente resgatar o ranking das aéreas em nosso país no mês de junho de 2001, 23 anos atrás. A líder tranquila era a Varig com 39,1% do mercado, vindo a TAM na segunda colocação com 27,7%, seguida pela Vasp com 13,8%, Transbrasil, 9,1%, Gol na quinta posição com 5,2%, e outras 5,2%. Como é do conhecimento de todos, Varig, Vasp, Transbrasil despediram-se para sempre, TAM virou Latam para sobreviver, e Gol engatinhava e agora definha. A novidade é uma Azul, hoje, completamente desbotada. Sem ironias. Essa é a realidade. Aviação, como business, é para desequilibrados. Atenção, 2001, o ano das duas torres. Os aviões ficaram parados por duas semanas. Imaginem agora, pandemia, onde ficaram parados por meses… A Transbrasil quebrou em 2002, a Vasp em 2005, e a Varig ingressou em recuperação judicial em 2005, e. nunca mais se recuperou… No mês de abril de 2020, dois meses depois do início da pandemia, Gol, Latam e Azul praticamente jogaram a zero seus voos. Sendo mais preciso, a Gol cortou em 92,6% sua capacidade de transporte, a Latam em 91%, e a Azul em 89%. Considerando-se que qualquer perspectiva de resultados positivos começa em 80% de ocupação, claro, com aviões no céu… E até hoje não se recuperaram, mesmo porque, e também por causa da pandemia e o trabalho a distância institucionalizando-se, perderam – para sempre – parcela expressiva de seus melhores passageiros – profissionais e executivos em viagem de trabalho. É isso, amigos. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Ajudar ou não ajudar as aéreas? Um país como o Brasil, de dimensões continentais, pode se dar ao luxo e a irresponsabilidade de abrir mão de suas aéreas, por mais debilitadas que se encontrem?
Negócio

O ninguém mais faz escova no cabelo, e nem vai ao Méqui…

O que Jeremy Rifkin levou 5 anos para pesquisar e escrever no livro Sociedade de Custo Marginal Zero, Léa Valle da Costa, dona do salão Pé, Mão e Muito Mais, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, traduziu de forma precisa e irretocável: “Ninguém mais faz escova no cabelo”. Em matéria mais que reveladora no O Globo de final de semana, assinada pela sensibilidade e competência da jornalista Cássia Almeida. Depois de 5 anos Rifkin concluiu que pelo tsunami tecnológico e todas as decorrências, o preço de produtos e serviços tendiam a zero. Claro, não chegariam a ser de graça, mas despencariam. E é o que vem acontecendo nas últimas décadas. O problema é que à medida que os preços vão despencando, a receita das empresas idem, e com isso começam os cortes de salário, inicialmente, e de empregos, depois. E cá entre nós, o mundo não se preparou para esse momento, por mais que sejamos adeptos e usuários de todas essas fantásticas novidades. Na espetacular matéria de Cássia Almeida, contando o que aconteceu com Léa Valle da Costa, e seu Salão Pé, Mão e Muito Mais, a luz que, de um lado esclarece quase tudo que muitos estamos sentindo, e adverte sobre o que nos aguarda. A história é a seguinte. Antes da pandemia, Léa faturava R$20 mil todo mês. E retirava R$10. Hoje fatura R$25 mil e retira, quando retira, R$3 mil. Explica Léa, “Costumava fazer um reajuste significativo uma vez por ano. Agora, faço dois por ano, insignificantes, para não afastar os clientes… Tive que demitir empregados com carteira assinada… Contrai um empréstimo na pandemia para arcar com os custos da rescisão… Os que aceitaram continuar hoje são parceiros… A demanda voltou, mas não mais para todos os serviços… para os cuidados com os cabelos o movimento está em 30% do que era antes da pandemia… hoje ninguém mais faz escova, e maquiagem diminuiu muito…”. Retrato perfeito, irretocável, do que vem acontecendo com a maioria dos negócios. Que as pessoas sentem, mas têm uma dificuldade compreensível e humana de reconhecer e se adequar, desde que possível, a essa nova realidade, decorrente do tsunami tecnológico, da tal da Sociedade de Custo Marginal Zero, de Jeremy Rifkin… Simultaneamente, pessoas deixando de ir ao Méqui… O cenário, se não chega a ser desesperador, é tétrico. Nas principais cidades do mundo milhares de imóveis comerciais que, anos atrás, valiam uma fortuna, cobravam luvas elevadíssimas, abandonados. Mais ou menos o que aconteceu com os telefones, lembram. Famílias investiam em telefones, investidores chegaram a ter uma carteira entre 200 a 500 linhas, uma linha em Alphaville custa US$ 20 mil, e poucos anos depois, zero… De certa forma, é o que vem acontecendo com o comércio. E assim não surpreende mais ninguém, apenas os desatentos e desavisados, quando abriram O Globo do domingo, 25 de fevereiro de 2024, e deram de cara com Rogério Barreira, CEO da Arcos Dourados no Brasil, leia-se McDonalds, afirmando, apenas, e que, “As vendas digitais já representam 61% do total”!!! Ficou perplexo? É de ficar. O impacto do tsunami tecnológico, aditivado pela pandemia, é, simplesmente apoteótico em alguns setores de atividades. Rogerio entrou no Mc há 40 anos como atendente. Hoje comanda a operação. E revelou-se, também, surpreso: “Nós achávamos que, depois da pandemia, os pedidos via delivery fossem cair, mas não foi isso que aconteceu. Em verdade, é onde registram-se os maiores crescimentos. Mesmo podendo optar pelo drive-thru, pelo balcão dos Mcs, usar o totem, ou adiantar o pedido pelo smartphone e passar para retirar, vai adensando a quantidade dos que preferem pedir de e receber em casa… Lembram do tempo que era um programa ir com a família ao Mc… E de fazer escova nos cabelos. Acorda amigo, o mundo velho vai ficando para trás… Está esperando o que para iniciar a travessia?
Negócio

Daniel Pink

Daniel Pink é um dos mais criativos e sensíveis pensadores da administração moderna. Do Estado de Ohio, Estados Unidos, da pequena cidade suburbana de Bexley, nasceu no ano de 1964 e concluiu sua carreira acadêmica com o curso de Administração de Empresas da Northwestern University. Autor de duas dezenas de livros de sucesso, muitos deles com reconhecimento e premiação de importante instituições. Dentre esses livros, os que mais gosto são, Free Agent Nation, onde anuncia o Fim dos Empregos, e o início da sharing economy, habitada quase que na totalidade pelos Free Agents, Profissionais Empreendedores. Gosto muito de Drive, onde decifra o que verdadeiramente motiva os profissionais, muito mais que dinheiro. E agora lança seu novo livro, “The Power Of Regret” (O Poder do Arrependimento), como subtítulo, How Looking Backward Moves Us Forward (Como atentando para os recuos que demos, podemos estar impulsionando nossas carreiras e negócios). Concedeu entrevista à Stela Campos, do Valor, onde conta mais detalhes de seu novo livro que muito provavelmente se converterá em novo sucesso. “A ideia do livro – diz Pink nasceu de meus próprios arrependimentos. A pandemia, talvez tenha sido o tempero que faltava… As pessoas revelaram-se profundamente reflexivas e se revelaram abertas para compartilhar…”. – A tese do livro – Pink decidiu pesquisar a força do arrependimento. Foi à luta e realizou uma pesquisa com 16 mil pessoas de 105 países na busca de qual teria sido o maior arrependimento de cada uma delas. Na vida pessoal e profissional. E conseguiu identificar alguns padrões. – A Constatação – O maior dentre todos os arrependimentos das pessoas é o de não terem começado um negócio próprio. Pessoas que se conformaram ou acomodaram em empregos convencionais, sem o menor brilho. Na sequência, pessoas que acreditam terem escolhido a carreira errada, e, finalmente, não terem aproveitado o convívio na empresa para desenvolverem mais e melhores relacionamentos. – O comportamento dos líderes para prevenir e atenuar arrependimentos – Diz, Pink, “Equivocadamente pensamos que quando revelamos nossos arrependimentos as pessoas terão menor apreço por nós. É exatamente o contrário, para elas passamos a valer mais. Assim, compartilhar arrependimentos é uma das melhores maneiras dos líderes criarem afinidade. Por outro lado, escrever sobre arrependimentos também é positivo porque o ato de escrever nos leva a uma reflexão mais profunda e a uma compreensão maior”. – Razões das pessoas terem dificuldade de lidarem com o arrependimento… – “Duas são as principais razões, diz Pink. Primeiro, fomos ensinados que devemos ter apenas emoções positivas – o que é irreal e perigoso – e que ter emoções negativas é um sinal de que existe algo errado conosco. E, segundo, não fomos treinados a responder às emoções negativas, e assim, e quase sempre que se manifestam nos derrubam…”. – Homens e Mulheres – O arrependimento bate diferente em homens e mulheres, segundo Pink. “Homens têm mais arrependimentos relacionados a carreira, e mulheres, a família. Mas, as diferenças foram pequenas…”. E segundo Pink, 4 são os arrependimentos centrais e mais comuns às pessoas: – Não terem sido responsáveis ou prudentes; – Não terem se arriscado; – Terem se comportado mal e procedido de forma contrária a seus valores; – E, relacionamentos rompidos sem chegarem a uma conclusão… No fundo, e a partir desses quatro arrependimentos mais comuns, como se a dizer, “Gostaria de ter mais habilidades, uma nova chance de aprender; de crescer e levar uma vida psicologicamente rica, e de mais bondade e amor…”. Pink terminou sua conversa com Stela confessando seu maior arrependimento, “o de não ter considerado a importância de ter um mentor – por ignorância e burrice minha – e jamais ter admitido que precisava de um. Arrependimento, em italiano Pentimento, é o início de um livro que virou filme maravilhoso, escrito por Lilian Helman. Era a forma como os pintores se comportavam, diante de uma obra que não gostavam, se arrependiam, e pintavam outra por cima. Décadas depois, em processos de restauração, acabava se descobrindo o arrependimento escondido pela nova obra… De certa forma, e em nossas vidas, procedemos da mesma maneira.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 19/03/2024

A importância das cores em quase tudo e sempre.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 15, 16, 17 e 18/03/2024

De como os PPV – PRODUTOS PRÓXIMOS DOS VENCIMENTOS – ingressaram na rotina das compras e dos supermercados.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 14/03/2024

Com o digital, e todas as possibilidades e decorrências, cresceu a importância da CAPA no sucesso de um livro
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 13/03/2024

Muitas virtudes, mas, o “pequeno detalhe” mais que decisivo no sucesso espetacular da NETFLIX.