Autor: Francisco Madia

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 24/10/2024

Carro Popular, a repetição da tolice…
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Diário de um Consultor de Empresas – 23/10/2024

Às vezes, poucas vezes, o acaso e a sorte vêm visitar as empresas. Mas, é preciso estar atento…
Negócio

The End

Acostumamo-nos, nos finais dos filmes produzidos nos Estados Unidos, e imediatamente durante ou após a cena final, ou mesmo durante, subir ou aparecer a expressão The End. O filme chegando ao fim. Agora é o cinema, isso mesmo as velhas e fantásticas salas escuras que povoavam nossas imaginações e inundavam nossas vidas de sonhos e encantamentos começarem a longa jornada de despedida. Restando algumas centenas pelo país até a morte do último saudosista. O maior efeito da pandemia do Covid, mais que matar milhões de pessoas pelo mundo, e deixar outros muitos milhões com sequelas graves, foi a de acelerar, para o bem e para o mal, mudanças em andamento. Antecipando o prevalecimento de novidades que demandariam ainda mais uma década, no mínimo, e antecipando a despedida de manifestações que consideravam uma sobrevida por período semelhante. O cinema é uma das instituições que se inserem na segunda constatação. Agora, a realidade, diante dos últimos números divulgados sobre o que aconteceu nos EUA, antes e depois da pandemia. O impacto dos números foi de tal ordem que o que menos se discutiu no último Festival de Cannes do ano passado foram os filmes, e sim a debilidade do negócio dos cinemas. Com a pandemia administrada, com as salas reabertas, os números são chocantes, não obstante a grande expectativa que existia. Mesmo ainda quando faltavam alguns meses para o final de 2022, a arrecadação do primeiro semestre equivalia a 81% do total de todo o ano de 2021, mas, e apenas, 32% da bilheteria de 2019, o ano pré-pandemia, ou seja, um ano de total normalidade. O mesmo registrou-se em outros países. Os números do Brasil foram mais calamitosos e reveladores. Mesmo superando o total arrecadado no ano de 2021 em 12%, ainda corresponde e apenas 19% do total de 2019. O mundo velho despedindo-se… The End, por mais triste e difícil que seja para todos aqueles, como eu, que adoram cinema. Na minha juventude, eu, Francisco Madia, conseguia a proeza de ver três filmes em três cinemas diferentes num mesmo dia… Outros tempos! The End.
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Negócio

Retrocesso na formação humana

Dentre os pensadores brasileiros mais importantes, um lugar todo especial para o economista e cientista social Eduardo Giannetti da Fonseca. Sua consistente formação no social e na economia tornam seu ponto de vista particularmente relevante para profissionais e empresários. Relevantes, e, únicos. Fala, de uma forma natural e simultânea, sobre o ser humano, e, econômico. Sua última tese diz respeito ao fato, segundo ele, com o que concordo integralmente, de estarmos vivendo “Um grande retrocesso na formação humana”. Cujas consequências sentiremos de forma mais dramáticas nas próximas décadas. No recente Festival LED – Luz na Educação – realizado pela Globo e Fundação Roberto Marinho, desenvolveu o tema. Disse, “A formação do capital humano decide a vida de um país. Nenhum local prospera, encontra seu melhor, se não der a cada cidadão a capacidade de desenvolver seu potencial humano. Nesse sentido, o Brasil regrediu muito nos últimos anos. E agora, e com a pandemia, o desafio novo de atenuarmos as perdas irreparáveis nos processos de formação…”. Mas, lembra Eduardo, existe esperança e não temos que nos desesperar…“Temos grandes oportunidades com a transição demográfica. A Europa demorou 60 anos para o número médio de filhos por mulher passar de três para dois. No Brasil foram só 19 anos. Isso significa que o número de novos alunos está caindo radicalmente e continuará assim… por decorrência, mesmo que o país não invista além do que vem fazendo, o investimento per capta vai crescer…”. Segundo Eduardo, um dos grandes problemas do Brasil é que gastamos mal… “Países que gastam a mesma proporção do PIB têm resultados superiores ao nosso. Isso é sinal que muito do investimento não resulta em aprendizado, habilidades e competências… Um dos dramas do Brasil hoje é a tal da inflação de credenciais educacionais sem lastro… pessoas que completaram o ciclo educacional, mas não adquiriram as habilidades e competências daquelas etapas…”. Eduardo dá um exemplo que decorre dessa deficiência em nosso ensino, “O ensino no Brasil enfatiza a memorização e negligência na formação de competências cognitivas. Identificar problemas e apontar soluções…” comenta, “Fui professor durante 30 anos e não me impressionava muito com a propensão dos alunos reproduzirem as aulas nas provas… A vida não pede o que foi dado em aula… Prefiro uma resposta errada que parta do aluno, do que a cópia de um conteúdo assimilado…”. Eduardo diz que um sintoma, decorrência, ou característica do ensino em nosso país é que nossos alunos têm uma Postura Credencialista. E explica, “Credencialismo é achar ser suficiente completar o grau. Assim, vivemos num país onde uns fingem que ensinam, outros que aprendem, e tudo termina em diploma… Mais que na hora de, ouvirmos o Eduardo, e darmos um jeito de vez no ensino em nosso país…
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Negócio

Riscos do açodamento em momentos de pandemia

Com toda a pompa e circunstância, o banqueiro mais bem-sucedido e barulhento da nova geração – agora bem mais calmo e comedido – Guilherme Benchimol, anunciou em sua página no Linkedin, e em meio a pandemia, sua Villa XP! Uma réplica, décadas depois, da Cidade de Deus de Amador Aguiar e Lazaro Brandão de Mello, Bradesco. Estava lá escrito, sobre a obra que, em tese, estaria concluída em 2023… “A nossa Villa XP será́ construída em São Roque (km 60 da Castelo Branco). Será́ um ambiente inspirador, integrado com a natureza, autossustentável e conectado com o primeiro aeroporto executivo internacional da América Latina. Poderemos receber nossos investidores do mundo inteiro, diretamente no quintal da nossa casa. Isso sem considerar toda a estrutura do Catarina Fashion Outlet e o resort que será construído, poucos metros à frente. Obrigado JHSF. Será o projeto mais incrível de todos os tempos…”. Repito, em plena pandemia. 2022 entra na reta final, e, os primeiros sinais de que “O projeto mais incrível de todos os tempos…” ia desacelerando, quem sabe, parando, quem sabe reconsiderando, quem sabe… nunca mais! Nada de oficial, mas pessoas de dentro do XP mais que garantem: o Projeto está suspenso… quem sabe mais adiante revisto e reconsiderado… Em conversas privadas Benchimol segue dizendo, “Mudar a empresa para a Villa XP, para São Roque não está mais em nossos planos…”. Açodamento, muito especialmente em momentos de fortes e terríveis turbulências e emoções, como foi o início da pandemia costuma não dar certo… Não se parou com o necessário cuidado, discernimento e sensibilidade para aferir-se, de forma consistente, o sentido da decisão. Projetos demoram para ser feitos, licenciamentos não têm prazo certo para serem concedidos, relações se desgastam com fornecedores, e até a empreiteira responsável pelo projeto foi trocada… Assim é Guilherme Benchimol. E até agora esse seu jeito de ser, no balanço final, vem se revelando vencedor. Um vencedor. Mas… é bom não exagerar…
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Diário de um Consultor de Empresas – 22/10/2024

A vigorosa e consistente recuperação da EMBRAER, depois do episódio BOEING.
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Diário de um Consultor de Empresas – 19, 20 e 21/10/2024

Ainda dá tempo de salvarmos o Brasil. Mas, resta pouco tempo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/10/2024

A sabedoria de dois velhos de quase 200 anos…
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/10/2024

Depois de mais de 20 anos, a GAROTO, é uma velha…
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Diário de um Consultor de Empresas – 16/10/2024

Novos tempos, poder não pode, mas… pode… depois resolve…