Beethoven, uma liderança de mais de 250 anos

Ludwig Van Beethoven nasceu no dia 17 de dezembro de 1770, na cidade de Bonn, e despediu-se aos 56 anos, na cidade de Viena. Johann Sebastian Bach é da cidade de Eisenach, 21 de março de 1685 e despediu-se em Leipzig, 28 de julho de 1750. Já Wolfgang Amadeus Mozart é de Salzburgo, 27 de janeiro de 1756, despedindo-se em Viena no dia 5 de dezembro de 1791.

E Fréderic François Chopin, o último dos quatro grandes compositores clássicos, sem desmerecer os demais, foi o que chegou depois. Da Polônia, cidade de Wola, 22 de fevereiro de 1810, despedindo-se em Paris, 17 de outubro de 1849.

Bach criou as bases, os exercícios, as técnicas, Beethoven e Mozart deliraram, exacerbaram, levaram às últimas consequências, e Chopin resgatou a calma, a paz, a sensibilidade tranquila e sabia. Meu compositor preferido.

Assim, os quatro viveram num período que vai de 1685 a 1849, aproximadamente 150 anos. E o sucesso alcançado por todos, tem muito a ver com aquele momento do mundo, o clímax de alguns reinos e monarquias, as cortes, e a invenção do piano, documentada no ano de 1711, no Giornale De’Letterati D´Italia, quando apresentado ao mundo na cidade de Florença por seu inventor Bartolomeo Cristrofori.

O piano teve para música um impacto e uma disrupção comparável ao que o computador vem tendo para pessoas e empresas. Sem o piano não conseguiria fazer este comentário de agora, mesmo porque não sei se conheceríamos a genialidade dos 4 grandes compositores. Mas, e além da referência a disrupção provocada pelo piano na história da música, meu comentário refere-se, também, a pesquisa realizada pela BBC, com 151 dos principais maestros do mundo, procurando conhecer qual composição gostavam mais de reger.

E deu Beethoven na primeira colocação com a Sinfonia de número 3 e mais conhecida como Eroica, vindo na segunda posição também Beethoven com a 9ª. em ré menor, empatado com Mozart com a 41ª em ré maior, e mais conhecida com Júpiter e do ano de 1788. Ou seja, e na preferência dos maestros, Beethoven ocupa a primeira colocação.

Na relação completa da BBC, nas escolhas das 20 preferidas de 151 dos principais maestros do mundo, Beethoven aparece cinco vezes com cinco composições diferentes. Na sequência Brahms com quatro. Mahler com três. Mozart e Bruckner com dois. E com um Berlioz, Tchaikovsky, Sibelius, Shostakovich.

Talvez, e a essas alturas do meu comentário muitos de vocês devam estar se perguntando porque estou falando tanto, e volta e meia refiro-me à música clássica e principalmente à orquestra sinfônica e aos concertos. Porque aprendi com o adorado mestre e mentor Peter Drucker ser a orquestra sinfônica o melhor Benchmark para todas as empresas e sempre.

A referência em que todas e sempre deviam se inspirar. Muito especialmente agora, com a chegada e prevalecimento da SEKS – Sharing Economy & Knowledge Society.

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