Categoria: Negócio

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Pés, mãos, cabelos, pele, e, agora, a cabeça

Muito brevemente, em todos os shopping centers do país, que como tenho dito a vocês, vão converter-se em Living Centers, além dos tradicionais espaços para tratar dos pés, das mãos e dos cabelos, agora, espaço para o tratamento da cabeça, das emoções. A iniciativa pioneira é da Multiplan, em seu shopping center de Ribeirão Preto, SP. E a empresa foi batizada de MultiSer, e que tem como positioning statement, “o primeiro centro de gestão da emoção”. O comando da operação é do psiquiatra e escritor Augusto Cury, tem 500 metros quadrados de área e nove salas de atendimento, mais uma sala interativa para até 70 lugares. Mais mezanino e praça de convivência. Equipamento obrigatório, daqui para frente, e na medida em que os shoppings vão deixando de ser shoppings e vão se convertendo em livings centers. E, muito especialmente em decorrência dos tempos modernos, de seres humanos tendo que reaprender a fazer infinitas coisas diante de uma nova realidade originada pelo tsunami tecnológico e da existência de um 4º ambiente, a Digisfera. E ainda em decorrência de eventos, como o que aconteceu nos últimos três anos, a pandemia, que, e definitivamente, tira muitas pessoas do eixo, da normalidade, mais que necessitando dos recursos e apoio dos profissionais que cuidam de nossas cabeças e emoções. Assim, e indo ao shopping, além do passeio, refeições, compras, conversas, separar um tempo para darmos um trato em nossas emoções.
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10 anos em 2

Na expectativa dos especialistas, o comércio eletrônico responderia por 20% das vendas de todo o comércio, apenas e a partir de 2030. Porém, veio a pandemia… Por questões emergenciais e de sobrevivência grandes empresas pisaram com os dois pés no acelerador, na medida em que venda a distância e pelo digital passou a ser a única alternativa. As grandes organizações de varejo, as maiores, do dia para noite tiveram que fechar a totalidade das lojas. Ou, no mínimo, 80%. E assim, e diante dessa nova realidade, empresas como Via, Luiza, Marisa, C&A, Renner, Pernambucanas, Americanas, e todas as demais, viram-se diante de duas alternativas. Ou improvisavam e aprendiam a vender a distância correndo todos os riscos, ou, segunda alternativa, não vendiam. Agora, os números mais recentes traduzem de forma precisa e objetiva, essa espécie de crescimento improvável e a fórceps, ou, maturação, ainda que de afogadilho, mais que precoce. Até fevereiro de 2020, o comércio eletrônico não conseguira ultrapassar, em termos de participação, a casa dos 10% no total do comércio. Segundo medida tomada pela Fundação Getúlio Vargas, e para sermos mais precisos, o recorde era de 9,2%. Em quatro meses esse percentual saltou para 19,8%, e hoje, pode se dizer consolidou-se acima de 20%. Ou seja, de cada cinco vendas, uma acontece no digital e a distância. O número preciso aferido pela FGV no mês de junho era de 21,1%. Olhando-se por um outro viés, e também sobre as medidas tomadas pela FGV, o que se observa é que antes da pandemia, 49,7% das empresas pesquisadas jamais fizera uma única venda pela internet. O índice específico é de 49,2% vendas zero pelo digital. 4 meses depois, julho de 2020, esse percentual despencou para 29,4%. E, na última medida, 20,2%. Em síntese, amigos, e como era mais que previsível na medida em que o comércio analógico, em quase a sua totalidade, fechou suas portas, e as pessoas tendo que consumir, comer, beber, manter seus hábitos de higiene, e caprichar na beleza, não restou outra alternativa às empresas do que aprender a vender a distância, assim como as pessoas de aprenderem a comprar a distância. E segue a vida, agora, e já com uma nova realidade e que só tende a encorpar em todos os próximos anos. Não existe mais volta…
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A nova versão do chamado luto prolongado

Algumas pessoas, poucas pessoas, em situações de normalidade, tinham grande dificuldade de superar a dor da perda de um ente querido. Levavam bem mais tempo que outras pessoas. Estavam dentro da chamada estatística ou curva da anormalidade. Em cada 100 pessoas, duas ou três levavam mais de dois ou três anos para se livrarem do chamado “luto fechado”. Mas, em situação natural, e dentro da média dos acontecimentos naturais da vida. E aí veio a pandemia, e milhares de mortes não previstas e muito menos com as pessoas ao redor preparadas, aconteceram. E o impacto dessas mortes fora de hora é muito forte, fazendo com que uma nova manifestação já se registre e de forma consistente. O chamado “luto prolongado”. Pessoas que perderam seus familiares, amores, amigos, vizinhos, nos primeiros meses da pandemia, em função do Covid e seguem com uma dificuldade muito grande de superar as dores e o sofrimento. Em muitas situações, as dores não se limitam exclusivamente a uma única perda. Algumas pessoas perderam dois, três familiares, amigos, conhecidos, e a carga e o peso são bem maiores. A Cláudia Collucci, da Folha foi atrás e colheu depoimentos emocionantes e duros do chamado luto prolongado. Cláudia colheu e relata a situação, por exemplo, do engenheiro agrônomo Ricardo Cruz, 44 anos, que perdeu o pai, o sogro e uma tia em decorrência do Covid. E, ainda, por outras causas, perdeu um irmão e um tio. Cinco pessoas de sua convivência permanente. E Ricardo deu o seguinte depoimento: “Parecia um facão vindo e levando todo mundo. No início segurei a bronca toda, mas minha vida virou de ponta cabeça. Fui piorando, síndrome de pânico, coração disparando, e depressão forte. Não queria nem sair de casa e nem ver ninguém…”. Um outro depoimento colhido por Cláudia é o da contadora Michelle Bressiani, 36 anos, que perdeu o pai e a mãe por Covid, em 15 dias. Hoje tenta reconstruir a vida com espiritismo e terapia quântica. Mudou-se do apartamento onde morava com os pais por incapacidade total de suportar a ausência física. Cláudia foi atrás de outros profissionais e ouviu depoimentos da maior importância para nossa reflexão e aprendizado. Da psicóloga Maria Helena Franco, professora da PUC-SP, ouviu uma espécie de alerta. Disse Maria Helena: “A patologização do luto já existe. Tem gente que vê a pessoa chorando a uma semana e acha que tem que prescrever um antidepressivo. É importante acompanhar o processo avaliando não apenas os fatores de risco, mas também fatores de proteção e redes de apoio…”. Já a psiquiatra Tânia Maria Alves faz outro alerta numa outra direção. Tânia coordena o Laboratório do Luto do IPq – Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo Tânia, “O desafio de se diagnosticar corretamente o luto leva em consideração tanto o tempo, quando a intensidade. Quando se chega a essa conclusão passa a ser chamado e tratado como luto prolongado. Enquanto não recebe essa denominação vai ser diagnosticado com o que a pessoa relatar, tipo, arritmia…”. Ou seja, amigos, ainda durante algumas décadas, duas no mínimo, seguiremos tratando de todas as sequelas e decorrências da pandemia do Covid-19, ou, a pandemia 2020/2021, de tristes lembranças e amargas e definitivas recordações, para muitos. Essas pessoas, mesmo com as dores atenuadas, e com o passar dos anos, têm suas vidas marcadas para sempre. E isso precisa ser profundamente considerado no ambiente corporativo, e na formação do capital humano das empresas.
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Dormir bem

Tenho certeza que não exista um único empresário e profissional, um único ser humano, que não saiba quão importante é dormir bem. O peso que se carrega por uma noite mal dormida. Mas, o dormir bem não depende exclusivamente de cada um de nós. É uma resultante de tudo o que acontece conosco no correr do dia da vida, e surpresas e tropeços pelo caminho. De qualquer maneira, todos deveríamos investir o tempo necessário na busca de um dormir com um mínimo de qualidade. Os resultados em nossos desempenhos são imediatos. No ano de 2010, a AHA – Associação Americana de Cardiologia – definiu o que viriam a ser as melhores referências para uma Simple Life, uma Vida de Qualidade. Mas não tratou do desafio do dormir bem. No ano passado, ao divulgar as métricas da Simple Life devidamente atualizadas, incluiu o desafio do sono, tendo como base mais de 2.400 estudos científicos. Nas versões anteriores eram sete os fatores decisivos para uma Simple Life: tabagismo, IMC alimentação, atividade física, nível de colesterol, glicose no sangue, IMC – Índice de Massa Corporal e Pressão Arterial. Agora, são oito, e a oitava, 7h a 9h de sono por dia. Comentando os resultados divulgados, o Dr. Luciano Drager, Cardiologista e integrante da SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia disse: “Precisamos reconhecer os distúrbios do sono e parar de falar que dormir é perder tempo…”. Reflexão decisiva e necessária para todos nós. Dormir é ganhar tempo e garantir melhor performance e desempenho. Todos correndo atrás… Mas, que não é fácil, definitivamente não é…
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Vivendo e aprendendo a jogar

Como na composição de Guilherme Arantes, que ganhou a preferência das pessoas na voz de Elis Regina, “Vivendo e aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar”. Seguem a vida e os negócios. No início do mês de abril de 2022 confirmou-se a saída por completo de Abilio Diniz e seu fundo Península da BRF, com uma perda financeira significativa, já que o negócio se revelou um desastre em termos de estratégia. Abilio tinha uma posição de 3,8% na BRF, que vendeu no mês de março à Marfrig por um total de R$898,9 milhões. Os mais de R$1 bilhão investidos no final de 2012, início de 2013, derreteram, e, isso posto, e com as perspectivas a perder de vista, melhor assumir o prejuízo, beber um gole ou muitos litros de água, respirar fundo, e tocar em frente. “Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar”. Richard Branson, um dos gênios dos negócios, e de hábitos pouco ortodoxos, tem mais de 300 negócios, todos com a marca Virgin, e tem como desempenho de rotina, de cada três negócios, erra em dois, mas acerta em um. E, de um em um, chegou a mais de 300 negócios vencedores, deixando outros 600 pelo caminho. Só errando que se acerta, ou não existe melhor aprendizado que os decorrentes dos erros. É uma das manifestações mais comuns aos vencedores. Como Abilio Diniz. Vivendo e aprendendo a jogar.
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GAAS – Games As A Service

Chegou lá. Meia volta, volver! E assim aconteceu. Indústria de games despedindo-se de consoles e cartuchos e tudo o mais, e produtores de games migrando para assinaturas. GAAS – Game As A Service! Rigorosamente igual ao que aconteceu com os filmes, e seguirá acontecendo, em maior ou menor velocidade e proporções, com todos os demais produtos. Que de verdade, e como nos ensinou um dia Theodore Levitt, não eram o que nós, seres humanos e consumidores, comprávamos. Sempre compramos os Serviços que os produtos prestavam e seguem prestando. E desde o momento em que passou a ser possível ter acesso ao serviço sem precisar ser o proprietário ou comprar o produto, em muitas situações nem mesmo saber exatamente qual é o produto, vamos migrando, morrendo de felicidade, para a SAAS – Sociedade As A Service. Onde tudo, ou, quase tudo, e sempre, e cada vez mais, acontece por assinaturas. Anos atrás, e numa conferência, Bill Gates foi perguntado qual seria o maior sonho ou fantasia de todo o empresário. E, na maior naturalidade, respondeu: “Descobrir antes de todos os demais qual é a próxima onda, instalar-se e estar preparado, para receber com qualidade e presteza, os primeiros que forem chegando”. Traduzindo em poucas palavras: “saber para onde venta o vento e chegar na frente de todos os demais”. Isso posto, e de cinco anos para cá, a indústria de games prepara-se para a migração. Em 2017 a Microsoft lançou seu balão mais que de ensaio, sua manifestação objetiva sobre consciência da mudança, com o Xbox Game Pass, oferecendo mais de 200 games para seus consoles e PCs, por uma taxa mensal, por assinatura, introduzindo o GAAS – Game As A Service. A primeira reação da Sony foi dizer, “bobagem, vai quebrar a cara”. Não quebrou, e assim, 4 anos depois, a Sony lançou sua plataforma de games, a Spartacus. Imediatamente seguida por Google, Apple, Amazon. Pela experiência de poucos anos, e pioneira, a Microsoft revela números exuberantes no Brasil, embora forneça apenas dados globais: 18 milhões de assinantes! Que, e segundo a empresa, assinantes que jogam 20% a mais que os que compram games para ter em casa, e são receptíveis a degustações numa proporção 40% maior que os demais gamers. E com o 5G… GAAS – Game As A Service, brevemente, em boa parte dos lares do Brasil e do mundo…
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Quem foi rei…

Existe um antigo provérbio, repetido à exaustão e que envolve uma tremenda tolice, em todos os sentidos. Esse provérbio diz que, Quem foi Rei nunca perde a Majestade… Talvez isso prevalecesse décadas atrás, e no tocante às componentes formais. Na prática, esse provérbio jamais se confirmou. No mundo moderno, e no Branding, essa é uma tolice monumental. Uma vez construída e conquistada uma marca de qualidade, os esforços precisam ser redobrados para, no mínimo, preservá-la. E se faltava um exemplo, no plano das marcas, mas referindo-se especificamente às práticas, normas e hábitos das poucas monarquias sobreviventes, agora não falta mais. Ano passado, a hoje saudosa rainha Elizabeth II, de maneira clara, objetiva e rápida, retirou de seu filho Andrew, todas as honrarias anteriormente concedidas. Nos últimos anos, como é do conhecimento de muitas pessoas, Andrew, segundo filho de Elizabeth, andou se envolvendo com o magnata americano que cometeu suicídio na cadeia, Jeffrey Epstein, declarado culpado de pedofilia. Uma das mulheres abusadas, Virginia Giuffre, acusou de ter sido abusada sexualmente pelo príncipe no ano de 2001, quando ela tinha 17 anos de idade. A situação ficou extremamente complicada para Andrew quando, no ano de 2019, concedeu uma entrevista à BBC, saindo em defesa de seu amigo Jeffrey Epstein. Isso posto, revoga-se o ditado, Quem foi Rei nunca perde a Majestade. Perde sim, caso não se comporte à altura da distinção e honraria. Como é no Branding. Uma epopeia para se conquistar e construir uma marca de excepcional qualidade, e uma outra, igual ou maior para preservá-la Viva, Atraente, Iluminada, Consistente, Confiável, Verdadeira. Repetindo, custa muito e em todos os sentidos construir-se uma Marca de Qualidade. E, no mínimo o dobro, para sustentar sua Reputação.
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Quando seremos um país sério?

E aí decidiu-se criar um fundo para o financiamento do ensino superior. E o Ministério da Educação criou em 1999 o FIES – Fundo de Financiamento do Ensino Superior. Diante dessa possibilidade, o mercado para as faculdades privadas viu seu tamanho mais que dobrar, e o negócio do ensino no Brasil ganhou uma dimensão espetacular. Corta para 2021, setembro. Nos jornais, “Mais de 1 milhão de formandos estão há mais de 3 meses sem pagar o financiamento do governo federal…”. A taxa de inadimplência do FIES voltou a subir no Brasil. Em junho de 2020, de 1.996.082 contratos já na fase de pagamento da dívida, 1.040.484 (52,1%) tinham atraso de mais de 90 dias… Enquanto isso, e no correr dos anos, grandes grupos de ensino ostentavam uma exuberância economia excepcional, alavancada pelo FIES. E um novo corte, dezembro de 2021, e com a perspectiva das eleições, e vendo suas possibilidades de reeleição diminuírem de forma significativa, o governo preparou uma anistia de até 92% aos devedores do FIES… Assim, e como é da história do país, de tantos refinanciamentos, de tantos perdões de dívida, e de tantos programas de anistia, parcela expressiva dos brasileiros que se endividam tem certeza que em algum momento receberão benefícios semelhantes, e que empréstimos e financiamentos, não necessariamente precisam ser pagos… E enquanto não mudarmos essa mentalidade, o Brasil seguirá condenado a ser um país de segunda classe, onde tudo que é e existe, a qualquer momento pode ser revisto e mudar. O “veja bem” e o “não é bem assim” continuam prevalecendo…
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Vozes do futuro

Na edição do mês de novembro de 2021, a revista Época Negócios trouxe, o que denominou a revista, de Vozes do Futuro. Empreendedores que estavam alguns ou muitos passos à frente e convertiam-se em importantes referências para todos os demais. Na capa, e abrindo a série de entrevistas, os sócios Henrique Dubugras, 26, e Pedro Franceschi, 25, os mais jovens fundadores de um unicórnio em todo o mundo. Originários, Pedro de São Paulo; e Henrique, do Rio, conheceram-se através do Twitter. Criaram a BREX em 2017 nos Estados Unidos, moram e trabalham em Beverly Hills, e a empresa vale hoje mais de US$ 10 bi. De suas vozes do futuro, afirmações como, a de Pedro, “Começamos programando. E logo aprendi a encarar os tropeços não como “eu falhei”, e sim, “isso é algo que ainda não aprendi”. Henrique, “Antes da pandemia não conseguia imaginar fazer o planejamento da empresa remotamente. Agora não consigo imaginar como voltaria a fazer pessoalmente de novo…”. Pedro, “Não se pode dizer que toda a interação pessoal pode ser substituída pela internet, mas interações incríveis pela internet vão assumir diferentes formatos no futuro. Não se trata de adaptar o escritório à função online, mas, em vez disso, usar uma maneira de a internet funcionar para mudar o jeito como trabalhamos…”. Henrique, “As coisas ficaram mais fáceis ainda. Antes, se eu queria aprender alguma coisa, tinha de voar para Nova York, Canadá, Europa, Brasil. Agora as pessoas estão mais confortáveis com as conversas virtuais, e esses encontros ficaram mais fáceis. Antes tinha de marcar uma viagem. Agora, um Zoom…”. Na sequência, na revista, a Voz do Futuro do todo poderoso da XP, Guilherme Benchimol, que está migrando a sua empresa de escritórios para o que chama de “ponto de encontros”. Diz Guilherme: “A vida é curta e as pessoas perceberam que perdiam tempo com coisas que não eram muito importantes. Isso despertou um senso de questionamento. Metade das pessoas de nossa empresa já trabalhavam com tecnologia, um perfil de público mais adepto a uma nova forma de trabalho e vida. Assim continuamos com uma base em São Paulo, mas decidimos construir um espaço novo. Para encontrar pessoas em momentos como treinamentos, troca de melhores práticas, reuniões estratégicas, lançamento de projetos… Um local, um ponto de encontro, para integrar e inspirar pessoas…”. A Voz do Futuro de Pedro Bueno, presidente do Grupo Dasa, abre falando de seu passado: “Nasci gay e por 21 anos tive vergonha e medo de ser quem eu sou…”. Hoje Pedro comanda a rede de laboratórios de diagnósticos e hospitais com faturamento de R$ 7 bi desde 2020. E completa: “Saí do armário com 21 anos. Cheguei a ter namoradas. Cheguei a achar que a minha vida seria mais fácil escondendo. Embora tenha enfrentado desafios importantes na infância e adolescência, a quantidade de preconceito que sofri foi muito pequena perto do que as minorias que crescem em ambiente com menos renda e educação sofrem…”. De certa forma, A Voz do Futuro de Pedro é em defesa das minorias discriminadas de toda a ordem… Essas são apenas 4 das Vozes do Futuro. De líderes do presente, que estão descobrindo o caminho e compartilhando com todos nós. E você tem ouvido e já está se acostumando com as vozes do futuro que gravitam ao seu redor…?
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Ela, Ana Maria Braga

A TV CONSTRUIU E O DIGITAL ESCALOU. TEM MUITO MERECIMENTO, E CLARO, UMA BOA DOSE DE SORTE. MAS SEM SORTE, MELHOR MESMO NEM SAIR DE CASA… De que adianta o momento chegar, a sorte bater, se as pré-condições não foram realizadas. Para que a sorte favoreça é preciso que as pessoas acreditem que um dia isso acontecerá e contribuam e ajudem a sorte manifestar-se, e, se revelar. Ana Maria Braga, muito provavelmente, era um dos maiores e mais consistentes potenciais para se converter, talvez, e para determinados conselhos e recomendações, na maior influenciadora do país. Quando começou sua trajetória, na falecida Rede Tupi de Televisão, o microchip acabara de ser inventado, e ninguém ousava imaginar na existência da internet, do digital, das redes sociais, e dos tais Influenciadores como existem hoje. Seguramente Ana Maria Braga, também. Mas sempre foi uma workaholic, uma mega e incansável batalhadora. Desde seus tempos de Rede Tupi, onde atuou como jornalista, assim como na revista Claudia. Decola, alcança fama, e potencializa-se para a fortuna e converte-se em megainfluenciadora, no território onde é reconhecida hoje e com total merecimento como autoridade, a partir da TV Record, no Programa Note e Anote. Meses antes da virada do milênio passa a apresentar o Mais Você na Globo, ápice de seu empoderamento e escalabilidade para alcançar a posição que tem hoje, repito e claro, como autoridade de respeito e confiança para determinados assuntos. Mais que influenciadora, muito mais que influenciadora, uma Formadora de Opinião. Isso posto, e com total merecimento e decisão mais que acertada da Nestlé, passa a ter outro animal de estimação ao seu lado, e além de seu parceiro inseparável, o Louro José. A partir de agora é a nova embaixadora dos alimentos da Nestlé que tinham até ontem, e como símbolo, a Galinha Azul. Entrevistada pela Folha sobre o acontecimento, que mais que milhões a mais em sua conta corrente significa reiterar a consagração de uma mulher vencedora e mais que trabalhadora, ANA MARIA BRAGA afirmou: “O Louro continua como parte fundamental da minha equipe, cozinha e história. A parceria com a Maggi e a Galinha Azul não afeta o papel do Louro… A parceria é para os canais digitais e pontos de venda, não inclui os programas”. Ou seja, a Nestlé contratou uma Gatekeeper de excepcional qualidade e valor para o tema onde consagrou-se como autoridade. E, diferentemente de 99% dos tais influenciadores da atualidade, ela lidera e orienta as pessoas, na maioria mulheres, que têm dinheiro e poder de decisão. Os novos influenciadores falam com uma galerinha nova mais que simpática e querida, que é megacrente e fiel, mas com dramáticas restrições orçamentárias… Ana Maria Braga decidiu esperar a oportunidade bater construindo, mais que uma porta, um portal de iniciativas e realizações. Assim, a oportunidade não encontrou dificuldade alguma em encontrar e bater em sua porta. Por tudo o que fez, o caminho estava mais que sinalizado e pavimentado.