Categoria: Negócio

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Finalmente, “inúteus”…

Na canção do Ultraje a Rigor de anos atrás a afirmação, quase constatação, que, “a gente somos inúteu”. No meio tempo veio Domenico De Masi com sua tese do Ócio Criativo – não um comportamento negativo, mas uma oportunidade para o estímulo da criatividade. Agora vivemos perplexos e procurando entender e descobrir nosso papel com a tempestade devastadora, permanente e ininterrupta da inteligência artificial. E para agregar mais condimento a nossas reflexões, sobre o que nos espera, ou resta para nós, a descoberta por cientistas de um suplemento que ativa o metabolismo correspondente a uma corrida de 10 quilômetros. Você faz 10 quilômetros todos os dias, sem tirar a bunda da cadeira. Cientistas da Universidade da Dinamarca desenvolveram uma molécula que reproduz os efeitos metabólicos positivos para a saúde no corpo humano decorrentes das atividades físicas… Ou seja, correremos absurdamente sem precisarmos sair do lugar… Thomas Poulsen, um dos autores do estudo e descoberta, explica, “Desenvolvemos uma molécula que pode imitar a resposta metabólica natural do corpo ao exercício intenso e ao jejum. Na prática, a molécula coloca o corpo em um estado metabólico correspondente a correr dez quilômetros em alta velocidade com o estômago vazio…”. É isso, amigos, inteligência artificial, correr sem sair do lugar, ócio criativo… Somos, ou não, “inúteus…”.
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Preparando–se para as batalhas do dia a dia e dos negócios

Uma boa e consistente noite de sono, segundo a Associação Americana do Coração, passa agora a integrar os ex-sete, agora oito, elementos essenciais para um Coração Saudável. Mesmo sendo difícil de seguir ao pé da letra, todos nós, empresários e profissionais deveríamos ter como objetivo chegar lá. No mínimo, o mais próximo possível. Recordando as sete anteriores antes de chegar na oitava, de agora, o SONO. A – Dieta Dash – do inglês Dietary Approach to Stop Hypertension” – é a alimentação recomendada: rica em frutas, legumes e grãos integrais; B – Atividade Física – 150 minutos de exercício moderado a intenso todos os dias; C – Nicotina – evitar exposição ativa ou passiva a nicotina, leia-se, cigarro; D – IMC – Índice de Massa Corporal – procurar sempre manter um índice corporal entre 18,5 e 24,9; E – Gorduras no Sangue. Controle permanente do colesterol. Recentemente atualizada e concentrando-se no chamado Colesterol Não-HDL – colesterol ruim, e não mais, o colesterol total. F – Açúcar no Sangue – controle regular da hemoglobina glicada A1C, a que permite um melhor acompanhamento dos níveis de açúcar no sangue nos últimos 90 dias. G – Pressão Arterial – a meta permanece 120 a 80 mmhg como ótima. Entre 130 a 139 ou 80 e 90 configura-se quadro de hipertensão. H – Duração do Sono – O ideal é que em adulto durem em média entre 7 a 9 horas. É isso, amigos. Não temos mais como alegar ignorância. A receita sabemos de cor, como diz a canção, só nos falta aprender e colocá-la em prática. Vamos nessa?
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A terceira medicina, e a quarta a caminho…

Muitos nos pedem exemplos da novíssima e mais que revolucionária Medicina Corretiva, a terceira medicina que veio incorporar-se às duas anteriores, a Curativa e a Preventiva, e que vem garantindo cura, longevidade, e, quem sabe, começar-se a conversar sobre imortalidade, ou morte opcional. Em edição da revista de Veja, Junho2022, a mais que inspiradora e emocionante história de uma jovem americana, Emily Whitehead, 17 anos, finalmente, livre do câncer. 10 anos depois de um novo tratamento. Leucemia linfática, aos 5 anos, sem esperanças, seus pais decidiram acreditar num novo e revolucionário caminho. Uma terapia experimental que reensina uma célula a como identificar e destruir uma célula cancerígena. Emily passa para a história como a primeira criança do mundo vencedora e resgatada através da terapia batizada de Car-T. Uma das primeiras e mais consistentes manifestações da novíssima e redentora Medicina Corretiva. Que começa com a chegada do microchip em 1971, torna-se viável com o genoma humano na virada do milênio e agora converte-se em realidade. Sim é possível corrigir erros e descaminhos que a natureza comete e a tempo. É um novo mundo nascendo. E já existe uma quarta medicina acelerando… A Medicina Preditiva. A dos gadgets que colados em nossos corpos – relógios, anéis, correntes – vão enviando informações para médicos e centros de diagnóstico. Brevemente, ao chegarmos em casa, ou consultando nosso smartphone, descobriremos que temos uma cirurgia agendada para amanhã de manhã, em função de uma emergência detectada, por exemplo, pelo smartwatch que levamos em nosso pulso… devidamente diagnosticada com uma precisão absurda pela “doutora” IA, Inteligência Artificial…
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No digital não existe conversa a dois. Sempre, e no mínimo, três!

De repente todos mais que encantados com a economia de dados, com a eficácia na comunicação comercial a partir dos serviços das redes sociais, e com índices espetaculares e inimaginados de retorno sobre o investimento. Lembram, “dados é o novo petróleo…”. E é assim mesmo. Uma espécie, de “jogo roubado”. Onde um terceiro tem acesso às cartas dos adversários, e dos amigos, também, e vende essa informação a um terceiro interessado. Tudo bem, se você não quiser, se dispuser de tempo, paciência, saco, e resistir à tentação de já sair usando antes de tomar todas as milhares de medidas preventivas, poderá evitar que vendam seus dados. Mas, menos de 0,01% das pessoas se dão a esse trabalho. A tentação é maior, e as pessoas não têm a mais pálida ideia de como seus dados escancarados serão usados. A maioria das pessoas, por exemplo, e nas redes sociais, entopem suas páginas de fotografias que, mais de 90%, ficam disponíveis e acessíveis para quem quer que seja. Não existe conversa a dois no digital. Todas as conversas são, no mínimo, a três. Você, sua mãe, seu marido, seu namorado, seu amigo… e a rede social a quem você escancarou sua vida. Apenas isso. Isso posto, mais que na hora de nós, mundo, decidirmos o que queremos daqui para frente. Navegarmos em redes sociais com nossos dados escancarados – e essa é a essência econômica das redes para quem nossos dados valem ouro e vendem –, ou, colocarmos x em todas as trancas possíveis e imagináveis, ou nos comunicarmos por códigos, ou, abrirmos mão da modernidade e só falarmos pessoalmente. Ao menos, os assuntos que até ontem chamávamos de confidenciais ou particulares. Ou veremos nossas fotos nas situações mais absurdas possíveis, e esposas grávidas sendo abraçadas pelos maridos a quem ainda não tiveram tempo de contar a novidade, porque já receberam a notícia através de um vendedor de bercinhos… É isso, amigos. Chega de inocência, e, ou, revolta e indignação. Escancaramos nossas vidas por adesão a regras que jamais lemos ou leremos. Lembre-se da sabedoria do digital e da vida, “quando é de graça, o produto é você”. Notícia desta semana da Reuters revela que a Meta – leia-se “Feice”, WhatasApp e Facebook – foi notificada pelo TJUE – Tribunal de Justiça da União Europeia – sediada em Luxemburgo, e que precisa restringir o uso de dados das pessoas coletados através de suas redes sociais e que usa para publicidade direcionada… Na decisão o TJUE diz, “Uma rede social online não pode usar todos os dados pessoais obtidos para fins de publicidade direcionada, sem restrição quanto ao tempo e sem distinção quanto ao tipo de dados…”. É isso, amigos. A decisão é nossa. Os incomodados que se retirem, ou que passem horas colocando todas as proibições e impedimentos nas redes sociais que usam e depois de consultarem e entenderem todos os regulamentos. E já se preparando porque o número de mensagens que recebem e acabaram se acostumando cairá a próximo de zero… Como de hábito, e como sempre, e continuará sendo assim enquanto nós, sociedade, não decidirmos o que queremos para nossas vidas e dados, a Meta defendeu-se, dizendo, “Todos os que usam nossas redes sociais têm acesso a uma ampla gama de configurações e ferramentas que permitem que as pessoas gerenciem como usamos suas informações…”. É verdade, mas, você chega aos parques da Disney disposto a passar os primeiros dois dias lendo regulamentos e preenchendo formulários, ou já quer dar uma volta na Space Mountain…? Precisamos decidir urgente que tipo de mundo e sociedade queremos… Enquanto isso, e como sempre são, no mínimo, três em todas as conversas, Eu, Você e a Rede Social… nossos eventuais segredos e confidências estão escancarados ao mundo. Nas redes sociais não existe o “no privado…” É tudo escancarado! Por enquanto esse é o jogo. Funciona assim. Não gosta, não quer mais. Desligue o smartphone, sai das redes, e mergulhe na solidão e isolamento. Em pouco tempo, dias, quem sabe horas, descobrirá que se converteu num ilustre desconhecido e ignorado, esquecido nos matos da modernidade, uma espécie de o Novo Faquir de Franz Kafka… Por falar nisso, aproveite o abandono e solidão para mergulhar nos livros, começando pela leitura do conto de Kafka…
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The End

Acostumamo-nos, nos finais dos filmes produzidos nos Estados Unidos, e imediatamente durante ou após a cena final, ou mesmo durante, subir ou aparecer a expressão The End. O filme chegando ao fim. Agora é o cinema, isso mesmo as velhas e fantásticas salas escuras que povoavam nossas imaginações e inundavam nossas vidas de sonhos e encantamentos começarem a longa jornada de despedida. Restando algumas centenas pelo país até a morte do último saudosista. O maior efeito da pandemia do Covid, mais que matar milhões de pessoas pelo mundo, e deixar outros muitos milhões com sequelas graves, foi a de acelerar, para o bem e para o mal, mudanças em andamento. Antecipando o prevalecimento de novidades que demandariam ainda mais uma década, no mínimo, e antecipando a despedida de manifestações que consideravam uma sobrevida por período semelhante. O cinema é uma das instituições que se inserem na segunda constatação. Agora, a realidade, diante dos últimos números divulgados sobre o que aconteceu nos EUA, antes e depois da pandemia. O impacto dos números foi de tal ordem que o que menos se discutiu no último Festival de Cannes do ano passado foram os filmes, e sim a debilidade do negócio dos cinemas. Com a pandemia administrada, com as salas reabertas, os números são chocantes, não obstante a grande expectativa que existia. Mesmo ainda quando faltavam alguns meses para o final de 2022, a arrecadação do primeiro semestre equivalia a 81% do total de todo o ano de 2021, mas, e apenas, 32% da bilheteria de 2019, o ano pré-pandemia, ou seja, um ano de total normalidade. O mesmo registrou-se em outros países. Os números do Brasil foram mais calamitosos e reveladores. Mesmo superando o total arrecadado no ano de 2021 em 12%, ainda corresponde e apenas 19% do total de 2019. O mundo velho despedindo-se… The End, por mais triste e difícil que seja para todos aqueles, como eu, que adoram cinema. Na minha juventude, eu, Francisco Madia, conseguia a proeza de ver três filmes em três cinemas diferentes num mesmo dia… Outros tempos! The End.
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Retrocesso na formação humana

Dentre os pensadores brasileiros mais importantes, um lugar todo especial para o economista e cientista social Eduardo Giannetti da Fonseca. Sua consistente formação no social e na economia tornam seu ponto de vista particularmente relevante para profissionais e empresários. Relevantes, e, únicos. Fala, de uma forma natural e simultânea, sobre o ser humano, e, econômico. Sua última tese diz respeito ao fato, segundo ele, com o que concordo integralmente, de estarmos vivendo “Um grande retrocesso na formação humana”. Cujas consequências sentiremos de forma mais dramáticas nas próximas décadas. No recente Festival LED – Luz na Educação – realizado pela Globo e Fundação Roberto Marinho, desenvolveu o tema. Disse, “A formação do capital humano decide a vida de um país. Nenhum local prospera, encontra seu melhor, se não der a cada cidadão a capacidade de desenvolver seu potencial humano. Nesse sentido, o Brasil regrediu muito nos últimos anos. E agora, e com a pandemia, o desafio novo de atenuarmos as perdas irreparáveis nos processos de formação…”. Mas, lembra Eduardo, existe esperança e não temos que nos desesperar…“Temos grandes oportunidades com a transição demográfica. A Europa demorou 60 anos para o número médio de filhos por mulher passar de três para dois. No Brasil foram só 19 anos. Isso significa que o número de novos alunos está caindo radicalmente e continuará assim… por decorrência, mesmo que o país não invista além do que vem fazendo, o investimento per capta vai crescer…”. Segundo Eduardo, um dos grandes problemas do Brasil é que gastamos mal… “Países que gastam a mesma proporção do PIB têm resultados superiores ao nosso. Isso é sinal que muito do investimento não resulta em aprendizado, habilidades e competências… Um dos dramas do Brasil hoje é a tal da inflação de credenciais educacionais sem lastro… pessoas que completaram o ciclo educacional, mas não adquiriram as habilidades e competências daquelas etapas…”. Eduardo dá um exemplo que decorre dessa deficiência em nosso ensino, “O ensino no Brasil enfatiza a memorização e negligência na formação de competências cognitivas. Identificar problemas e apontar soluções…” comenta, “Fui professor durante 30 anos e não me impressionava muito com a propensão dos alunos reproduzirem as aulas nas provas… A vida não pede o que foi dado em aula… Prefiro uma resposta errada que parta do aluno, do que a cópia de um conteúdo assimilado…”. Eduardo diz que um sintoma, decorrência, ou característica do ensino em nosso país é que nossos alunos têm uma Postura Credencialista. E explica, “Credencialismo é achar ser suficiente completar o grau. Assim, vivemos num país onde uns fingem que ensinam, outros que aprendem, e tudo termina em diploma… Mais que na hora de, ouvirmos o Eduardo, e darmos um jeito de vez no ensino em nosso país…
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Riscos do açodamento em momentos de pandemia

Com toda a pompa e circunstância, o banqueiro mais bem-sucedido e barulhento da nova geração – agora bem mais calmo e comedido – Guilherme Benchimol, anunciou em sua página no Linkedin, e em meio a pandemia, sua Villa XP! Uma réplica, décadas depois, da Cidade de Deus de Amador Aguiar e Lazaro Brandão de Mello, Bradesco. Estava lá escrito, sobre a obra que, em tese, estaria concluída em 2023… “A nossa Villa XP será́ construída em São Roque (km 60 da Castelo Branco). Será́ um ambiente inspirador, integrado com a natureza, autossustentável e conectado com o primeiro aeroporto executivo internacional da América Latina. Poderemos receber nossos investidores do mundo inteiro, diretamente no quintal da nossa casa. Isso sem considerar toda a estrutura do Catarina Fashion Outlet e o resort que será construído, poucos metros à frente. Obrigado JHSF. Será o projeto mais incrível de todos os tempos…”. Repito, em plena pandemia. 2022 entra na reta final, e, os primeiros sinais de que “O projeto mais incrível de todos os tempos…” ia desacelerando, quem sabe, parando, quem sabe reconsiderando, quem sabe… nunca mais! Nada de oficial, mas pessoas de dentro do XP mais que garantem: o Projeto está suspenso… quem sabe mais adiante revisto e reconsiderado… Em conversas privadas Benchimol segue dizendo, “Mudar a empresa para a Villa XP, para São Roque não está mais em nossos planos…”. Açodamento, muito especialmente em momentos de fortes e terríveis turbulências e emoções, como foi o início da pandemia costuma não dar certo… Não se parou com o necessário cuidado, discernimento e sensibilidade para aferir-se, de forma consistente, o sentido da decisão. Projetos demoram para ser feitos, licenciamentos não têm prazo certo para serem concedidos, relações se desgastam com fornecedores, e até a empreiteira responsável pelo projeto foi trocada… Assim é Guilherme Benchimol. E até agora esse seu jeito de ser, no balanço final, vem se revelando vencedor. Um vencedor. Mas… é bom não exagerar…
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“Usucapião” em branding

Mais uma espécie de “usucapião em branding” acaba de ser relatado pelo New York Times. E o “usucapiado” foi apenas e simplesmente o Mickey, isso mesmo, aquele da Disney. E a proeza protagonizada por uma empresa do Paraguai, que se apropriou do personagem Disney, no ano de 1935, que contou com a falta de uma ação mais efetiva da Disney. Em entrevista ao jornal americano, Viviana Blasco, neta de Pascual Blasco, conta que seu avô, nos anos 1930, costumava passar férias em Buenos Aires, e nos cinemas da cidade conheceu o Mickey. Anos depois decidiu abrir a Mickey Ice Cream Parlor. Que, por extensão, passou a vender também arroz, açúcar e bicarbonato de sódio em embalagens que levavam a figura do Mickey… Desde o início dos anos 1990 a Disney vem tentando impedir o uso do Mickey na Justiça do Paraguai, mas, sem sucesso. Perdendo todas as ações. Finalmente em uma de suas derradeiras tentativas de impedir o uso, a Disney conseguiu uma sentença favorável, mas, sem efeito, por uma brecha existente na lei de marcas e patentes do Paraguai que garante o prevalecimento da propriedade para quem tem a antecedência no registro, e não deixou de providenciar a renovação regularmente. Isso posto, e em sentença final e definitiva, a Justiça do Paraguai concedeu o direito de uso a empresa local. Reconhecendo uma espécie de Usucapião – Adverse Possession – Branding… Tão importante quanto criar e usar, é, guardar para que outros não usem e se apropriem…
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Edgard Corona consolida a liderança da Smart Fit na América Latina, e retoma o projeto Bio Ritmo

Em 2008, após uma reunião de empresários do setor do fitness, nos Estados Unidos, a ficha caiu para Edgard Corona. Dono da rede Bio Ritmo, e reconhecendo ter ignorado o território das Academias de ginástica com qualidade, baixo custo, e escaláveis, decola com a Smart Fit. Hoje, final do primeiro semestre de 2024, são 1.529 Smart Fit na região. 736 no Brasil, 339 no México, e outras 454 distribuídas entre Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Peru, Panamá, Uruguai, El Salvador, Equador, Guatemala, República Dominicana e Honduras. Ou Seja, o insight de Edgard Corona em 2008, mais que confirmado e convertido num mega negócio. Agora, e acreditando numa ótima oportunidade, ignorada ou mal trabalhada pelos concorrentes retoma, com tudo, o projeto Bio Ritmo, academias de alto padrão – academias, não butiques. Em grande matéria no jornal Valor, Julia Michelin, diretora de operações da marca Bio Ritmo, declarou, “Estamos vendo uma lacuna no mercado e queremos acelerar a expansão. Não existe nenhuma outra marca High End – alto padrão – no Brasil e na América Latina… Segundo Michelin, e após os ajustes necessários em função da pandemia, os planos de expansão da Bio Ritmo foram retomados. E, reafirma, “Por um bom tempo, com o crescimento do modelo “low cost” sobretudo com a própria Smart Fit, ficamos em dúvida se as academias de alto padrão iriam sobreviver. Mas o que descobrimos desde então é uma grande oportunidade não explorada por ninguém. Assim, e nos próximos meses a Bio Ritmo chegará no Chile, Peru, Panamá…”. Enquanto as demais redes sobreviventes enfrentam grandes dificuldades, Smart Fit segue exuberante e vitoriosa correspondendo a denominação que se deu, e Bio Ritmo, depois de uma longa pausa, parte para um segundo tempo. Com ótimas perspectivas.
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100 anos, hoje… ou, os quatro meses decisivos do Itaú

Julho de 1971 toca o telefone em minha sala, Francisco Madia, rua Libero Badaró, num pequeno grupo financeiro, chamado Anhanguera: “Madia, você não me conhece. Me chamo Olavo Setubal, tenho um banco médio, acompanho o trabalho revolucionário que vocês vêm fazendo, e queria que você viesse trabalhar comigo e implantar o marketing no Itaú. Sem marketing não chegarei, um dia, à liderança…”.  Respirei fundo e respondi, “Claro que conheço e admiro muito o senhor, Dr. Olavo Setubal… estou a sua disposição para conversarmos…”. 1 de setembro, assumo o comando de um primeiro departamento de marketing de um banco no Brasil, o do Itaú América Federal de Crédito. Vou dar um bom dia e receber as instruções do Dr. Olavo, em companhia de meu adorado chefe Alex Thiele. “Madia, não quero assustá-lo, mas temos pressa. Precisamos provocar um choque cultural em nossa equipe, muito especialmente a da linha de frente. Nos 300 gerentes e suas equipes das 300 agências que temos. E seguiu num longo briefing. Dá pra fazer tudo isso em quatro meses, até dezembro? Sonho em ver o Itaú um dia no topo do ranking. Antes de responder, recomendo você conhecer o banco…”. Uma semana depois volto, “Começando pelo fim, Dr. Olavo, sim, dá para iniciarmos de forma consistente o reposicionamento do Itaú América Federal de Crédito. E o diagnóstico e o plano tem essas grandes linhas. Precisamos, como o sr. bem disse, fazer com que os 300 gerentes que vieram de bancos diferentes passem a integrar uma mesma equipe. Para tanto, e depois de nos prepararmos, vamos realizar uma primeira convenção de gerentes. Todos juntos. Vamos criar uma comunicação interna, o Itaú Semanal, e mais adiante vamos reduzir todas as marcas a uma única, Itaú. Vamos trocar de agência de propaganda, vamos adotar uma nova e revolucionária política de branding, vamos mudar o sentido dos computadores IBM, deixando de processar papéis e convertê-los para a produção e gestão de dados, e outras providências complementares. Em síntese, o plano é esse, Dr. Olavo, podemos seguir em frente?” E tudo isso foi realizado naqueles quatro meses, setembro/dezembro 1971. Como diria Malcolm Gladwell, o “tipping point” que mudou a história do mercado financeiro do Brasil. No dia 1 de outubro começa a ser veiculada a primeira campanha criada pela nova agência, a DPZ, “Ajude o Itaú a ser o primeiro, um dia poderá ajudar você”, e Peter Drucker, por decisão genial e espetacular do Alex Thiele passa a ser o mentor intelectual de todo o reposicionamento do Itaú. O ensinamento disruptivo de Drucker converte-se no mantra do novo banco que nascia naquele momento, “A melhor forma de prever o futuro é construí-lo”. E pra coroar de êxito e emoção, por uma manifestação de carinho, apreço e amizade do querido amigo Boni, o Itaú, aquele banco médio de 300 agências, foi escolhido e assinou a primeira mensagem de Natal da Globo, com um casting de mais de 100 artistas, por um valor simbólico e que cabia na pequena verba, “Hoje é um novo tempo de um novo dia que começou”, música dos irmãos Valle e Nelson Motta. Um Natal inesquecível para todas as famílias das equipes das 300 agências que celebraram e cantaram junto com o casting da Globo, aquele momento único da história do marketing em nosso país. Todos os clientes, mais que se emocionaram, sentiram-se homenageados. A semente estava plantada… Parabéns Itaú Unibanco, pelos primeiros 100 anos! Muitos e mais sucessos, felicidade, 1.000 anos de vida.
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