O novo elo da cadeia de serviços de alimentação no Brasil, e em muitos outros países, chama-se dark kitchens. Cozinhas fechadas ao público, e pontas de lança estratégicas para a produção e entrega eficaz de comida pronta.
Nas primeiras movimentações, trabalhando exclusivamente para uma marca, muito especialmente, empresas do território do fast-food. E ainda pegando embalo, ou, no vácuo da pandemia, onde o consumo de comida pronta nos lares e empresas exponenciou.
Assim, e dentre as novidades deste início de década, e se existe alguma certeza, é que as dark kitchens chegaram pra valer e ficar. E como são fechadas não sendo possível o acesso direto pelo público, não estão sensíveis as normas convencionais de comércio e restaurantes.
Diante das primeiras reclamações dos vizinhos dada a movimentação de motos e bikeboys de entregas, diante do barulho, lixo, sujeira e movimentação, começam as primeiras discussões se, deveriam ou não ser regulamentadas. E é o que vai acabar acontecendo. Não necessariamente agora, mas lá pela metade da década, certamente, teremos as primeiras regulações.
De qualquer maneira, o que é importante neste comentário é que as dark kitchens mudam para valer e para sempre o negócio da alimentação.
Um ponto fechado, de pequeno e médio porte, exclusivamente para a preparação, e que pode abrigar uma ou mais marcas de restaurantes e fast-foods.
Uma nova personagem presente na paisagem urbana de muitas cidades brasileiras, através da movimentação, barulho, cheiro e fumaça que, exalam e transpiram…
Não é que vieram e podem ficar; já são. Fazem parte da nova realidade do negócio de alimentação…