No mundo da SAAS – Society As A Service – sociedade como serviços – manifestações que eram pontuais e esporádicas, passam a integrar o cardápio de todas as demais pessoas, e não mais daquelas a quem o serviço originalmente se dirigia. Durante décadas hotéis das principais cidades do mundo eram de uso exclusivo dos hóspedes. E assim, e durante essas décadas, alguns salões, espaços, campos de esporte, piscinas, passavam dias, semanas, meses e até mesmo anos sem receber a presença de um único frequentador.

A partir dos anos 1980 começou a flexibilização, e alguns hotéis em todo o mundo, e nas principais cidades brasileiras passaram a oferecer e tornar acessíveis seus serviços, às demais pessoas e não mais e exclusivamente aos hóspedes.

Os hotéis em torno do novo centro empresarial de São Paulo, nas proximidades do Morumbi Shopping, do D&D, abriram suas piscinas e academias aos executivos vizinhos, por exemplo.

E agora, praticamente todos os hotéis que dispõem desses serviços, e na necessidade de fazerem receita, estão adotando o Day Use, como um item regular de seus cardápios.

Em final de semana recente a Folha fez uma grande e completa matéria sobre alguns dos hotéis que aderiram, institucionalmente, o Day Use.

E na matéria figuram, como exemplos, Blue Tree Towers, Morumbi Hilton, Grand Hyatt SP, Meliá Iguatemi, Intercity Paulista, Mercure Pinheiros, Novotel Morumbi, Renaissance, Palácio Tangará, Tivoli Mofarrej, dentre outros, mergulhando de cabeça no Day Use.

Os preços pelo Day Use oscilam entre R$100 e R$500, e cada hotel, de acordo com sua Product Police, oferece alguns mimos e vantagens em anexo.

Nada, Absolutamente Nada, pode ficar estático aguardando por eventuais clientes que algum dia virão. Tudo, absolutamente tudo, precisa ser monetizado.

Ou…

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