Definitivo. Guardadas as devidas proporções a nova pandemia já em andamento é a do burnout. Um tipo de pandemia decorrente.

Decorrente do estilo de vida das pessoas de décadas para cá, estilo esse agravado pela covid-19.

No início dos anos 1970, mais precisamente em 1974, e tendo como referência ele próprio, o que sentia e vivia, Herbert Freudenberger autodiagnosticou-se com a Síndrome de Burnout, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, 35 anos depois, em 2019.

O burnout revela-se pela insegurança, sentimento de fracasso extremo, esgotamento físico e mental, decorrente de situações de trabalho em todas as dimensões. Uma espécie de estresse empoderado… Gerando inapetência, fracasso, dor de cabeça frequente, insônia.

Mais comuns nas pessoas em posições de gerência, diretoria, comando nas empresas… E assim seguia a vida e veio a pandemia.

Até saírem os resultados de uma primeira grande pesquisa realizada pela McKinsey e pela organização Leanin. Tudo muito mais grave e a situação se complica. Aumento generalizado em sua incidência, e maior ainda nas… Mulheres.

Em pesquisa semelhante realizada nos anos de 2019 e 2020, detectou-se sintomas da Síndrome de Burnout em 32% das mulheres entrevistadas, e 28% dos homens.

Na pesquisa de 2021, de 28% de incidência nos homens, subiu para 35%. Já nas mulheres, o salto foi de 32% para 42%. 7 pontos percentuais a mais nos homens, e 10 pontos percentuais nas mulheres. Ou seja, escalando…

Assim, todas as empresas, na chamada volta aos escritórios, defrontando-se com um desafio adicional. De parcela expressiva de seus principais colaboradores em posição de chefia, considerando uma revisão radical em suas vidas. E que não é mais saberem se querem seguir trabalhando presencialmente, ou, a distância… É se querem seguir trabalhando no que faziam antes da pandemia…

E essa manifestação nova, para muitos negócios e empresas, é simplesmente devastadora…

Pessoas renunciando, deixando o barco, desistindo…

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