O mês de dezembro de 2019, ingressou para a história de nosso país pelo lamentável acontecimento na formatura de mais uma turma do RenovaBR no sábado, 7 de dezembro. Uma iniciativa redentora que tem por missão preparar da melhor maneira possível novos políticos para o Brasil.
Independente de partido e crença, brasileiros capazes, no futuro, de começarem a construir um novo e melhor ambiente político, com a eliminação gradativa das práticas tóxicas, esclerosadas e podres que produzem um odor insuportável à democracia brasileira.
Ainda dias atrás comentamos sobre essa iniciativa espetacular de Eduardo Mufarej, fundador do RenovaBR, e que tem como missão atrair mais e melhores cidadãos brasileiros para a política. E hoje, a razoável distância do acontecido, voltamos para fazer o trágico registro noticiado, como era de se esperar e com grande destaque, pela jornalista Monica Bergamo, na Folha, e com o título: “alunos puxam coro de Lula livre em festa de formatura do RenovaBR”.
E foi isso que aconteceu. De qualquer maneira, pedras pelo caminho fazem parte de toda iniciativa de valor. E ninguém pode deixar-se abalar por essas nulidades, tranqueiras e porcarias. Sintetizados numa pequena palavra de quatro letras e duas sílabas: Lixos!
Como comentamos com vocês, o RenovaBR segue em sua nobre e essencial missão, e já formou milhares de novos políticos brasileiros – especificamente na formatura do trágico Coral de Lixos, 1.170 brasileiros de mais de 30 dos 33 partidos que existem em nosso país.
E todos entendiam tratar-se de uma celebração da democracia, com exceção de idiotas ideologicamente irrecuperáveis e entorpecidos pela ignorância e estupidez. Essa minoria patética, na festa da democracia, optou por homenagear bandidos e criminosos.
Assim, e na medida em que enquanto consultores, somos apartidários, mas defensores às últimas consequências da democracia, liberdade, e da economia de mercado, sentimo-nos no dever de desagravar, de um lado, e dar voz e trazer o sentimento de Eduardo Mufarej, de outro.
Eduardo, fundador e ideólogo do RenovaBR, um movimento que merece o apoio de todos nós, muito especialmente de empresários, profissionais e estudantes empreendedores, e que em entrevista à própria Folha, reiterou o que o move.
Diz Eduardo Mufarej… “Todos os dias preciso repetir o que fazemos no RenovaBR. Somos uma escola. Independentes. Democratas. Transparentes. E transparência para mim também é valor pessoal. Sendo transparente, vejo como falta de consideração e equívoco as manifestações de alguns poucos alunos durante a formatura deste ano. Falta de consideração com os mais de mil estudantes que se formavam naquele dia.
Precisamente 1.170, membros de mais de 30 dos 33 partidos brasileiros, além dos vários que ainda não têm filiação partidária. Pessoas comuns de 410 cidades, que se qualificaram para representar os sonhos e esperanças dos mais de 97 milhões de brasileiros que nelas vivem.
Falta de consideração também com os profissionais, professores e apoiadores do RenovaBR. Toda a equipe se desdobrou para realizar o maior evento da nossa história e merecia agora um descanso. Em vez disso passaram os últimos dias respondendo a ataques injustos e agressivos nas redes, nos telefones e pessoalmente.
Dedico a eles meu mais profundo respeito. Ouvi no evento coros em defesa de vários partidos e causas. É natural, eram mais de mil futuros políticos ali reunidos. Defendo e sempre defenderei a liberdade de expressão e, com ela, a responsabilidade sobre as consequências.
E era óbvio, neste caso, que vestir máscaras com o rosto de um personagem político —qualquer que fosse — e tirar fotografias em frente a um painel com o nome do RenovaBR causaria embaraços não só à instituição como a seus colegas. Não foram poucos os alunos — de esquerda, de centro e de direita — que me enviaram mensagens lamentando o episódio.
Vestir máscaras não é o que ensinamos no RenovaBR. Formamos pessoas comuns que têm a coragem de enfrentar a difícil estrada da política. Gente que dá a cara a tapa. A própria cara. Máscaras não combinam com a democracia. Personalismo não combina com a democracia.
Se foi só uma “brincadeira”, faltou preocupação com as consequências, postura que não se espera de alguém que pretende representar outras pessoas. Faltou também maturidade política. E Esta Folha, que não cobriu o evento, optou por dar grande destaque a este caso isolado.
Nas redes, um debate infrutífero ofuscou o fato de que mais de mil brasileiros se reuniram para celebrar diferenças e fazer sua parte pela democracia. Eles se unem aos 133 alunos qualificados no último ciclo, dos quais 17 foram eleitos por 7 partidos diferentes. Eles nos mostram que a renovação qualificada faz diferença. Gastam menos e produzem mais, abrem mão de privilégios e atuam com honestidade. E comprometimento. Temos orgulho de tê-los ajudado a chegar onde estão.
Escrevo para encerrar essa polêmica e jogar luz ao fato realmente relevante ocorrido naquele sábado (7), na Sala São Paulo. Pessoas comuns, que passaram por um rigoroso processo de qualificação, retornam agora a suas cidades para se colocarem à disposição da população. Um exemplo sem precedentes de coragem, tolerância e responsabilidade pública. Um vislumbre do país que podemos ser se assumirmos que a política é direito e dever de todos nós.
Continuarei a apostar na independência e no compartilhamento de conhecimento técnico sem distinção ideológica. Tenho certeza de que este episódio servirá como lição a todos os nossos alunos, que me enchem de orgulho todos os dias e me fazem sentir que ensinar democracia vale a pena”.
O Brasil, e nós todos, que acreditamos inabalavelmente na democracia, numa sociedade livre, na economia do mercado, estamos do lado de movimentos como o RenovaBR que vem para finalmente introduzir luz e qualificação, no ambiente político de nosso país.
Na tentativa de resgatar o valor inestimável que a democracia verdadeira guarda e espera da atuação dos que escolheram a política como razão de ser de suas vidas.
Nosso respeito e apoio ao Eduardo Mufarrej e a sua causa redentora dos verdadeiros princípios e essência da democracia.