Sem pompas e muito menos circunstâncias, 20 organizações da imprensa brasileira fecharam, meses atrás, parceria com o Facebook.
Briga que vinha de longe termina num troco de R$13,7 milhões a serem divididos entre as 20 organizações, e o que resulta num valor pífio para cada uma delas.
Dentre outras organizações, no acordo onde “literalmente entregam a alma ao demo”, figuram, Estadão, Folha, Abril, Bandeirantes, RBS e UOL.
Três explicações para:
A primeira é que com acordo ou sem acordo o “Feice” continuaria a se apropriar do conteúdo editorial dessas empresas, e assim, melhor um mau acordo que uma interminável e péssima contenda.
A segunda é que em tempos de seca, qualquer dinheiro ajuda.
E a terceira é que se trata de uma trégua provisória, enquanto se aguarda por um maior e melhor acordo.
Seja como for, é simplesmente patético testemunharmos organizações centenárias acordarem com redes sociais que nasceram anos atrás, e pela simples razão que foram míopes, em todas as dimensões, possibilitando que as novas plataformas de comunicação chegassem à importância e relevância que têm hoje.
Especificamente em relação ao valor acertado, e diante dos números de um Facebook, por exemplo, repetimos, uma singela e patética esmola.
Dinheiro de pinga…
Quem acreditava que um dia testemunharíamos tamanha decadência?