“Eu não tenho nada com isso… Sou apenas a ponte…”

Não era exatamente essa, mas, na prática, sim, essa é a resposta por omissão que os principais marketplaces em atuação no Brasil davam.

Vendiam produtos roubados ou contrabandeados e na hora do vamos ver saltavam fora…

Semanas atrás, e uma vez mais, dois dos principais marketplaces foram notificados e advertidos pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça para pararem de servir, simulando inocência, de “mulas”. De possibilitarem, pelo anúncio, transporte e entrega, de produtos roubados ou contrabandeados.

Amazon e Mercado Livre seguiam vendendo produtos em condições irregulares, e tiveram, e comprometeram-se a tirar do ar, parar de vender, todos os anúncios dos principais vendedores dos chamados “bagulhos”.

O MEQ – Marketing de Excepcional Qualidade – repudia, condena e denuncia esse tipo de prática. Particularmente mais grave, porque cometidas por organizações gigantescas com todas as possibilidades tecnológicas capazes de evitar que essas práticas prosperassem.

Segundo dados divulgados recentemente pela ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – a venda de celulares contrabandeados não para de crescer. No ano passado, um crescimento de 77% totalizando o número de 6,2 milhões de aparelhos.

Simplesmente lamentável e inaceitável que empresas gigantescas e prósperas fechem os olhos ao que se passa, de forma intensa e recorrente, por suas plataformas.

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