Meses atrás a notícia que, depois do vazamento monumental de dados do Facebook, dados de mais de 500 milhões dos 740 milhões de usuários do Linkedin estariam à venda nos mercados do submundo do digital. Onde trafegam e traficam os hackers de todo o gênero.
Isso acelera ainda mais a cobrança que todos estão fazendo das big techs que se dizem e são poderosas, mas revelam-se, na prática, absoluta e injustificavelmente incompetentes, em preservarem os dados que lhes foram entregues em total confiança, e que veem vazar medíocre e criminosamente pelas frestas, fendas e buracos de suas plataformas.
E se fazem de loucas, como se nada tivessem a ver com isso. Não dá mais para ser assim. Inaceitável, indecoroso, medíocre. As big techs precisam assumir a responsabilidade máxima pela confiança de bilhões de pessoas em todo o mundo.
A lei número 1 do Pequeno Príncipe segue mais válida do que nunca. “Você se torna eternamente responsável por tudo e todos que cativa”. Repito, não dá mais para segurar, como cantava Gonzaguinha, explode coração…
Mais que na hora das big techs colocarem-se em defesa dos bilhões de pessoas que aderiram as suas plataformas, que foram seduzidas por seus serviços e ofertas, assumirem suas responsabilidades.
Repetimos, não existe a menor justificativa para as big techs continuarem convivendo com milhões de golpes que as pessoas continuam sofrendo por terem aderido a suas cláusulas, por terem confiado em suas propostas.
Ou vão continuar comportando-se como se nada tivessem a ver com isso…
A mesma cobrança todos nós fazemos das empresas de quem somos clientes e que assistem, passivamente, como se não fosse com elas, suas marcas serem usadas diariamente para golpes nesses clientes, nós, e que só sofremos esses golpes porque confiamos nessas empresas e compramos seus serviços.
Não é justo, muito especialmente bancos e cartões de crédito, que continuem agindo só depois que os golpes foram consumados.
E ainda dizem lamentar-se, mas, que a responsabilidade não é deles…
Como assim?!