Luminova, perda de poder aquisitivo, também…

Não apenas, em decorrência da inflação, pessoas e famílias consideram de forma madura e consciente uma troca por produtos e serviços mais acessíveis. Em todas as suas necessidades e decisões, incluindo a educação dos filhos. Passando por produtos de consumo recorrente e em todos os territórios.

Mesmo que muitos considerassem que as famílias, na medida do possível, jamais reconsiderariam rever a decisão da escola que escolheram para seus filhos hoje isso vem acontecendo e os dados da rede de colégios Luminova, do grupo SEB, comandada por Chaim Zaher é um ótimo exemplo.

Hoje a rede Luminova tem oito unidades em funcionamento e mais sete em processo de instalação. E o objetivo de até mais 30 nos próximos dois anos.

Criada em 2019, tinha como phocus famílias de classes C e D que sonhavam em colocar seus filhos numa escola particular de qualidade, ao invés das públicas, mas as existentes eram inacessíveis em todos os sentidos, muito especialmente no preço. Hoje os cursos da Luminova têm um tíquete na faixa dos R$720, contra R$1.200 – base inicial das demais escolas privadas de sucesso.

E assim nasceu a rede Luminova, no ano de 2019. Naquele momento, primeiras turmas, 75% dos alunos procediam de escolas públicas. Com a crise, de um lado, e famílias repensando a relação custo x benefícios e o que é de verdade uma boa escola e o quanto é justo pagar, dos atuais 4.200 alunos da Luminova metade corresponde ao Phocus inicial – alunos vindos das escolas públicas. Mas a outra metade, alunos transferidos de escolas particulares…

Assim, a Luminova é um ótimo exemplo do momento que vivemos hoje no Brasil, e as perspectivas para os anos seguintes.

Sim, famílias ajustando as possibilidades a renda e orçamento das casas, de um lado. Mas, e simultaneamente, colocando na balança a tal da relação custo-benefício.

E concluindo que esteja mais que na hora de reconsiderar hábitos e decisões passadas, diante de uma nova realidade. De renda, de um lado, e da efetiva qualidade dos serviços que compram. Aferindo a fundo se a relação custo-benefício é justa ou deve ser reconsiderada a decisão de compra.

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