Mais cedo, ou mais tarde, o contato físico é essencial

Com exceção das milhares de empresas que vendem tranqueiras, todas as demais, que trabalham com produtos com valores inerentes e agregados em diferentes dimensões, e que se exponenciam no uso e nos serviços que esses produtos prestam, em algum momento terão que se revelar no ambiente analógico. Na verdadeira vida. E serem passíveis de encontros, conversas, conhecimento.

Por essa razão que, mesmo tendo nascido e sendo pioneira das vendas a distância, há mais de 10 anos a Polishop segue abrindo mais e mais lojas. Hoje já são 300 e vem mais pelo caminho.

O grande disruptor e ponto de inflexão da história do vinho em nosso país, o Wine Club que vem ensinando com competência e disciplina o brasileiro a conhecer e tomar vinho, a tal da catequese, e depois de muitos anos só pelo digital, agora vai abrindo suas lojas físicas. Depois de 12 anos só a distância, agora o Wine quer receber seus fiéis sócios em suas lojas e estreitar e multiplicar ainda mais o relacionamento. No mês de outubro de 2020 abriu sua quinta loja, no bairro de Moema, na zona sul da cidade de São Paulo. O Wine denomina essa sua estratégia de O2O – Online to Offline.

E, agora, e seguindo na mesma direção, o Grupo World Wine. Que faz um movimento contrário. Nasceu no analógico, com lojas e caminhou para o digital, mas segue abrindo mais e mais lojas. Hoje já são 17 devendo chegar a 30 até o final de 2022.

Juliana La Pastina, que comanda o World Wine, reforça a importância das lojas físicas, “Temos claro que as lojas são um importante espaço de convivência e relacionamento com nossos clientes”.

E é isso mesmo. Só para negócios irrelevantes, quinquilharias e tralhas, e produtos absolutamente descartáveis, o relacionamento físico é desnecessário. Para todos os demais, que tenham um mínimo de ambição, e engatinhe pelo branding, em algum momento o encontro físico é essencial.

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