BUT PRESS 020
MARÇO 2023
Síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios do Brasil e do mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing ― a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, Peter Ferdinand Drucker.
1 – HEALTHTECHS, UMA ESPÉCIE DE HOMEOPATIA DA NOVA MEDICINA
Alguns médicos são céticos e definitivos em relação à HOMEOPATIA. Segundo eles, placebo na veia e que não serve para nada. Serve, até placebo serve.
Desqualificar e ignorar significa subestimar e não ter o menor apreço pela força do pensamento, da crença, da busca permanente pela cura, solução, resultados.
E aí os planos de saúde passaram a não caber mais nos bolsos.
De todos, inclusive dos grandes hospitais SÍRIO e EINSTEIN, que lutavam com dificuldades para seguirem pagando os PLANOS DE SAÚDE de seus funcionários. E criaram o MÉDICO DE FAMÍLIA, que triava todos os funcionários antes de encaminhar para os planos e descobriram e constataram, perplexos, que 90% deles não precisavam recorrer aos serviços de prontos atendimentos, exames, e internações, e assim, e literalmente, o chamado custo da saúde pelos exageros, excessos, medos e inseguranças, despencou. E aí, e em paralelo, diante dessa oportunidade, e como todos os novos recursos decorrentes das conquistas da tecnologia, nasceram as HEALTHTECHS.
Agora vemos alguns especialistas dizerem que as HEALTHTECHS não param em pé.
Param e param muito bem, sim, e prósperas.
Descobriram que entre o que se fazia no passado e o que se passou a fazer hoje existia uma mega oportunidade, o maior dentre todos os mercados, e hoje prosperam nesse território. O que fica entre as sensações e medos, e as doenças de verdade.
O que o mundo vem descobrindo hoje que existia uma demanda exagerada pelos serviços médicos tradicionais, decorrentes do medo, e da guerra que se estabeleceu entre hospitais e médicos, e laboratórios e os planos de saúde. Hoje, com a poeira e a ignorância controlada, a saúde vai encontrando seu verdadeiro preço e valor.
As HEALTHTECHS cumprem a importante missão de controlar o meio de campo. Resolver e debelar sintomas, e só encaminhar para as soluções convencionais de saúde os casos verdadeiramente necessários. Com a ajuda espetacular da, e finalmente, telemedicina.
Sintetizando. Tínhamos nós, apavorados, medrosos, hipocondríacos de um lado, e instituições clássicas de saúde do outro, na outra ponta. Aí vieram os planos de saúde e tudo isso virou um big business, nós pacientes e clientes viramos bucha de canhão enquanto hospitais e planos se matavam.
Agora temos um agente pacificador, que faz o meio de campo, e ajuda a acalmar a todos e colocar a saúde, finalmente, em seu devido lugar.
Claro, só possível e viável diante de todas as conquistas tecnológicas a partir de 1971, com o advento do microchip…
2 – MUITO CEDO PARA QUALQUER CONCLUSÃO DEFINITIVA
Pouco ou nada se sabe sobre qual o formato prevalecente na forma de trabalhar das empresas.
Agora que a poeira começa a baixar, as primeiras experiências trazem bons e maus resultados, todos em busca de um modelo.
Em verdade, diferentes modelos dependendo da característica do negócio e da empresa, a respeito de uma NOVA FORMA DE TRABALHAR.
STELA CAMPOS, uma das mais competentes jornalistas que cobre o território dos RECURSOS HUMANOS, traduz suas conclusões de meses de pesquisas e estudos na manchete da matéria que publicou na edição especial de EXECUTIVO DE VALOR 2022 – OS MAIORES LÍDERES DO BRASIL:
“A REGRA AGORA É NÃO TER TODAS AS RESPOSTAS”.
Segundo STELA, tudo é um oceano de dúvidas e indagações: “É preciso encontrar um caminho para acomodar e incluir a força de trabalho que voltou diferente, seja porque sofreu traumas emocionais provocados pela covid, porque descobriu vantagens no home office ou ainda porque não quer mais trabalhar com o que não lhe faça sentido…”.
Em síntese, “menos convicções e mais hipóteses…”.
3 – RESSACA, TALVEZ, A MELHOR DEFINIÇÃO
A indústria automobilística, sobre todos os aspectos, e desde o FORDINHO PRETO, e quase oito décadas de domínio da GM até a chegada das montadoras japonesas e, depois, das coreanas, mais recentemente chinesas, parece ter chegado ao fim de um grande e quase interminável ciclo. Acabou.
Revisão da energia propulsora, revisão dos modelos, revisão da estrutura de distribuição, fim das vendas e prevalecimento das assinaturas, e duas dúzias a mais de novidades e mudanças.
E, se a competitividade de nosso país nesse território, assim como em quase todos os demais, já andava devagar quase parando, agora então a situação é desesperadora. Tão desesperadora que depois de mais de 100 anos, a FORD desistiu do Brasil como país produtor e assim prosseguirá enquanto as condições de trabalhar-se por aqui não passarem por todas as mais que necessárias e inadiáveis correções. Uma espécie de reinvenção das condições estruturais da economia do País. Batemos no fundo do poço e fomos mais adiante ainda.
Em entrevista à DINHEIRO, MÁRCIO LIMA LEITE, executivo do grupo STELLANTIS e presidente da ANFAVEA, aponta os dois dedos na mesma direção: “PRECISAMOS REINDUSTRIALIZAR O BRASIL…”.
E completa, “O CUSTO BRASIL precisa de uma redução radical. Convivemos com um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que retira, por baixo, R$1,5 trilhão por ano das empresas, encarece o preço dos produtos nacionais, prejudica a competitividade, e compromete e inibe os investimentos no País.”
É isso, amigos.
Ou reinventamos e começamos a construir agora um novo e moderno país ou estamos condenados, inexoravelmente, a engrossar a rabeira da fila e junto dos demais países atrasados.
4 – O FIM DOS EMPREGOS
Muitas pessoas quando cruzam com nossos consultores nos cobram sobre o que temos falado há décadas: os empregos – mais de 90% deles, chegando ao fim, o nascimento da SHARING ECONOMY, a ECONOMIA POR COMPARTILHAMENTO, onde despedem-se os EMPREGADOS, e multiplicam-se e ocupam a cena os PARCEIROS de toda a ordem, os profissionais empreendedores.
Não conheço melhor exemplo e fotografia mais eloquente que o ESTADÃO DOS DOMINGOS.
Nos anos 60 e 70, quando o ESTADÃO era grandão, todos os domingos trazia milhares de anúncios de empregos.
Não era incomum o jornal dos domingos ter mais de 200 páginas organizadas em 5,6,7 cadernos, sendo 3 ou 4 exclusivamente de empregos.
Corta, domingo, 17 de julho, chega o ESTADÃO. Agora ESTADINHO, no formato BERLINER. No total 32 páginas. Das mais de 200 dos áureos tempos para 32. Reduziu-se a quase 10% do que um dia foi.
Dos milhares de anúncios de empregos, para… ZERO! Isso mesmo ZERO ANÚNCIOS DE EMPREGOS.
JEREMY RIFKIN mais que coberto de razões quando em 1996, em seu livro premonitório e emblemático, urrava ao mundo, O FIM DOS EMPREGOS.
É hoje, agora, chegou.
Assim como ESTADÃO, O GLOBO, FOLHA e demais jornais em todo o mundo hoje moram na CAUDA LONGA, e vivem em permanente agonia. As esperanças que existiam em relação ao desempenho do THE NEW YORK TIMES chegaram ao fim.
5 – ENFIM, A SOLUÇÃO DO TRÂNSITO, SEM PASSAR PELAS RUAS. AO MESMO TEMPO, A DESERTIFICAÇÃO DE ÁREAS DAS CIDADES
Quem diria, um dia, a BERRINI virando uma longa avenida abandonada, quase sem carros. Não estamos distantes.
50 anos atrás, PETER DRUCKER manifestou sua perplexidade de testemunhar nas maiores cidades do mundo milhares de pessoas pesando 90 kg ou mais todos os dias levarem duas horas para ir e outras duas para voltar do trabalho, se tudo o que as empresas precisavam era de seus cérebros que pesam menos de 2 kg.
Esse dia chegou. O trabalho à distância, para 80% das situações, é a nova e definitiva realidade, e assim, silenciosa, mas de forma acelerada, as grandes áreas das principais cidades do mundo onde habitavam as empresas e seus milhões de colaboradores mergulha em processo de irreversível desertificação.
Semanas atrás, matéria do THE NEW YORK TIMES é mais que reveladora dessa nova realidade.
Naquele país, em muitas cidades, existem parques ou regiões com grande concentração de empresas. Espécies de CENTROS ADMINISTRATIVOS, como temos em São Paulo.
Em alguns deles, e mesmo que ainda a pandemia não tenha terminado, a ficha não tenha caído para todas as empresas, mais de 85% dos escritórios já foram desocupados, para não usar a palavra ABANDONADOS.
Na matéria o THE NEW YORK TIMES cita o campus arborizado de WAYNE, onde uma TOYS ”R” US concentrava parcela expressiva de seu capital humano. 85% abandonado!
As vagas para estacionamentos de automóveis que obrigavam as pessoas a levantar mais cedo para garantirem-se, VAZIAS.
No refeitório, meia dúzia de gatos pingados. Ao invés de comidas para milhares, nos melhores dias, para centena.
SIM, muitas pessoas, com o trabalho a distância, realizam o sonho agora possível de morarem distante, no interior, em instância, na praia. Já as empresas não só não as acompanharam como migraram para as NUVENS…
Empresas e trabalho nas NUVENS, PESSOAS A DISTÂNCIA, ESCRITÓRIOS VAZIOS a caminho do abandono…
6 – SE BEBER NÃO
DIRIJA; PORQUE SE BATER, A SEGURADORA NÃO PAGA
São centenas de casos em que
motoristas bêbados acabaram batendo seus carros, e meses depois conseguiram
fazer valer suas apólices de seguro. A razão para que isso acontecesse é que a
SEGURADORA desconhecia que seu segurado estava alcoolizado. Mas quando a
seguradora consegue a comprovação, a apólice de seguro perde a validade.
Via de regra, nas apólices e nos contratos de seguro têm uma cláusula que diz que fica expressamente excluída a cobertura e decorrentes pagamentos quando o motorista por ação ou omissão agravar os riscos…
Na maioria das situações, repito, o motorista segurado evita de ser comprovada sua embriaguez, a seguradora não consegue comprovar, e ele acaba sendo ressarcido. Mas todos os julgamentos onde ocorre a comprovação os segurados perdem.
Ainda agora, na 1ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a decisão deu ganho de causa à seguradora que se recusou a fazer o pagamento, na medida em que, e submetido ao bafômetro, acusou um índice de 0,54 mg/l de álcool no sangue.
Portanto, e todos nós em momentos de festas, comemorações e celebrações, onde é natural algum consumo de álcool, de duas uma: ou não bebemos e vamos em nossos próprios carros, ou pegamos carona ou chamamos um táxi…
7 – CENAS DO DERRETIMENTO
No processo incessante de derretimento das empresas da NOVA ECONOMIA, e até o mês passado, o território com o maior número de vítimas era o do varejo. Onde algumas das principais organizações viram o preço de suas ações cair para menos da metade no período de 1 ano.
Agora todos os focos voltam-se para as chamadas FINTECHS, onde derretimento semelhante ou em maiores proporções também vem acontecendo.
No total das chamadas FINTECHS BRASILEIRAS, onde se inserem PagSeguro, Stone, XP, Nubank e outras, o total que derreteu no período de 1 ano é da ordem de R$452 bilhões.
As perdas foram de diferentes ordens, mas todas superiores a 50%. No espaço de 1 ano, o PAGSEGURO perdeu 75% de seu valor; a STONE, 92%; XP 66%; NUBANK, mais de 60%.
Duas leituras possíveis. Na primeira, menos pessimista, uma acomodação a partir da qual voltarão a reagir. Outra, mais pessimista, ou se preferirem mais realista, agora sim é que o valor das FINTECHS se aproxima da realidade.
De qualquer maneira, o clima no mercado não é dos melhores, com dezenas de milhares de investidores vendo o valor de suas ações derreterem, sem a possibilidade de qualquer movimento de recuperação.
Assim, prevalece um clima de apreensão no mercado.
8 – A FOME, A VONTADE DE COMER, OU, A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA E O FIM DOS EMPREGOS
Os empregos como ainda existem, diminuindo, até hoje, e em poucos anos chegarão ao fim.
E só então daremos conta de como era lamentável e desumano empresas terem “EMPREGADOS” e empresários serem chamados de “PATRÕES”. Finalmente essa aberração está chegando ao fim.
Mas, enquanto essa nova realidade não se revela por inteiro, e em meio a crises de pandemia e guerras pontuais, seguem as pessoas correndo atrás porque a vida não espera e o estômago e a saúde reclamam e não esperam, também.
Assim, e na inexistência de emprego e precisando sobreviver, as pessoas vão à luta e desembocam no empreendedorismo.
Pesquisa agora divulgada pelo instituto DIGITAL FAVELA revela que 41% das pessoas que vivem nas comunidades trabalham por conta própria, e em negócios mais ligados à alimentação e à venda de cosméticos.
A pesquisa foi realizada com 1.250 moradores de diferentes comunidades em todo o país, e revela que 63% trabalha na informalidade, e que 57% empreenderam por falta total e absoluta de outra alternativa. Foram ENCURRALADOS PELA VIDA E PELA SOBREVIVÊNCIA.
Ao apresentar os resultados da pesquisa, o COPRESIDENTE da DIGITAL FAVELA GUILHERME PIERRI, disse, e sensibilizou milhares de pessoas, que: “A pandemia teve classe social, ampliando a desigualdade e fazendo crescer a população das favelas. Durante a pandemia milhões de pessoas mudaram-se para a favela e que hoje totaliza um contingente de 17 milhões de pessoas…”. E, conclui: “O EMPREENDEDORISMO POR SUBSISTÊNCIA acaba virando a principal fonte de renda de muitas famílias…”.
Mais que na hora de corrermos atrás e construirmos um NOVO E MODERNO BRASIL.
9 – FICÇÃO; NÃO, REALIDADE, OU, PARA QUE UTILIZAREMOS NOSSA MONUMENTAL EXTENSÃO DE TERRAS?
AGRICULTURA E PECUÁRIA urbanas deixaram de ser ficção.
Se a pecuária concluiu, com êxito, as últimas pesquisas para a produção de carne em laboratório e nas cidades, a agricultura já é uma realidade em grandes cidades em todo o mundo.
Em São Paulo, por exemplo.
Meses atrás, O GLOBO PUBLICOU UMA MATÉRIA, assinada por JOÃO SORIMA NETO, tratando do que chamou de LAVOURA URBANA.
Vou transcrever o principal trecho da matéria, e onde JOÃO fala sobre uma experiência de sucesso e consagrada dentro da cidade de São Paulo, a PINK FARMS.
JOÃO, diz: “Fundada em 2017, a PINK FARMS, uma das primeiras fazendas verticais da América Latina, produz hortaliças na VILA LEOPOLDINA. Tornou-se produtiva a partir de 2019 e já recebeu R$8,8 milhões de aportes de investidores.
Neste momento segue numa segunda rodada de captação objetivando alcançar R$15 milhões e multiplicar por 10 sua produção.
Oito funcionários são responsáveis pela produção de três toneladas de hortaliças a cada mês, cultivadas numa área de 100 metros quadrados. Uma produtividade de 17 vezes maior que numa plantação tradicional. E, ainda, livre de agrotóxicos e utilizando 95% a menos de água…
Nos próximos anos, a PINK FARMS multiplicará suas fazendas verticais e urbanas pelas principais cidades do Brasil… Uma outra fazenda, também dentro da cidade de São Paulo, com 30 metros quadrados de horta…”.
Paramos por aqui. E colocamos, uma vez mais, e quando além da agricultura a pecuária também for urbana recorrendo e utilizando todas as conquistas da genética, o que faremos com nosso monumental capital de terras?
Mais que na hora de abrir essa discussão…
10 – MATÉRIA DESAFIADORA
Tempos atrás, a FOLHA, em sua edição de domingo, publicou uma matéria mais que desafiadora para uma marca, para o McDonald´s.
Título, “FAST-FOOD É A ÚLTIMA REFEIÇÃO DE PACIENTES”, e no texto, “internados de até 50 anos em setor de cuidados paliativos do hospital da Unicamp costumam optar por McDonald´s.”
A afirmação não se refere a pesquisa e sim ao depoimento dos profissionais do Hospital das Clínicas da Unicamp, da cidade de Campinas (SP).
Segundo uma das enfermeiras ouvidas pela jornalista ANDREZA DE OLIVEIRA, “Percebo que quando vão chegando na fase mais crítica do tratamento, querem alguma coisa como um GRAND FINALE… Na faixa dos 50 anos, focam em comida e solicitam o Mc. Há casos em que assim que acabam de comer o lanche, os pacientes mais debilitados já se encontram na fase final. Assim, acaba sendo a última refeição de muita gente… Nessas situações nunca pedem suco de laranja… É sempre refrigerante e Mc”.
Em verdade, e não obstante as declarações, o Mc não deveria fazer o que quer que fosse. Apenas registrar os depoimentos em respeito aos pacientes, e, internamente, celebrar o fato de o quanto sua marca encontra-se presente na cabeça e no coração de muitos de seus clientes de décadas.
Apenas isso.
DRUCKER´S MONTHLY
E agora, a lição de nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER deste mês.
“Tive uma boa educação musical quando garoto. Viena, durante minha adolescência, era uma cidade que transcendia música. Embora sempre ouvisse óperas maravilhosas, nada se compara à sensação que tive ao ouvir pela primeira vez FALSTAFF, de GIUSEPPE VERDI. Fui atrás.
E descobri que foi composta por um homem aos 80 anos. Eu tinha 18 anos e não conhecia ninguém com essa idade. As pessoas mais saudáveis mal passavam dos 50 anos.
Então li o que o próprio VERDI disse a respeito, quando de certa feita fora lhe perguntado por que um homem tão famoso e considerado um dos maiores compositores de ópera do século XIX, e com sua idade, ainda se dava a tanto trabalho e ao desafio de compor uma obra daquela dimensão.
E, VERDI, respondeu: ‘Durante toda a minha vida como músico lutei para atingir a perfeição. Sempre me escapou. Certamente eu tinha a obrigação de tentar mais uma vez’.
Naquele momento decidi que qualquer que fosse minha carreira, as palavras de VERDI seriam meu guia. E, se chegasse àquela idade avançada, jamais desistiria.”