Mudou, e mudou para valer.
No último Censo da Educação Superior 2020, e que foi divulgado pelo Ministério da Educação em fevereiro de 2022, o ensino a distância vai se convertendo na principal modalidade em nosso país.
A começar pela oferta. No ano de 2019, portanto, antes do chamado Efeito Pandemia – a oferta no ensino privado pelos cursos a distância cresceu em 30%, enquanto nos presenciais, apenas 1,3%.
Quando se observa o universo dos calouros, todos aqueles estudantes que ingressaram em curso superior no ano de 2020, 3,7 milhões, 53,4% optaram pelos cursos a distância, e 46,6% pelos presenciais.
Já no tocante a qualidade, e conforme pesquisas realizadas exclusivamente na formação de professores, a média dos que realizaram seus estudos presencialmente ainda é bem melhor dos que se formaram a distância.
Mas, a palavra presencial, juntos, humanamente juntos, vai se tornando cada vez mais uma lembrança no final das curvas de nossas vidas, e olhando-se para trás.
Ainda e por alguns anos teremos experiências presenciais e juntos com alguma intensidade.
No Metaverso, em que mergulharemos até o final desta década, juntos, só excepcionalmente.
Triste, mas, inexorável…