O perfil do comprador dos imóveis de entrada…

De longe, disparado, a melhor e mais importante referência, o melhor e mais consistente benchmark das habitações de entrada em nosso país, os primeiros imóveis, ou, ainda, os imóveis populares, chama-se, MRV.

A empresa que decifrou a charada, desenvolveu o empreendimento perfeito, e por total merecimento, tomou conta e lidera, com vários corpos de diferença, esse território.

Em entrevista para a Folha, totalmente descontraído, e aparentemente sem nenhuma preocupação com a concorrência distante, Eduardo Fischer, CoPresidente da MRV – divide a presidência com Rafael Menin –, revelou informações da maior importância, e descreveu, em detalhes, o perfil do cliente e comprador dos chamados imóveis de entrada, os concebidos, planejados, edificados, e comercializados pela MRV. Vamos tentar traduzir da melhor maneira possível a descrição realizada pelo Eduardo:

“O cliente padrão, ou heavy user, tem uma renda familiar de R$ 3.000,00. Está se desprendendo da base da pirâmide e tem uma limitação gigantesca em termos de capacidade de crédito. Em suas limitações econômicas, não tem condição de comprar um apartamento maior que inclua, por menor que seja, um espaço para home office. É o primeiro imóvel que compra, sua capacidade financeira é limitada, muitos deles acabaram de se casar, e estão saindo da casa dos pais. Como a necessidade de um espaço para home office é uma nova necessidade decorrente da pandemia, a MRV procura em seus empreendimentos sacrificar alguma área de lazer para a criação desse espaço, no caso, de coworking. Até e antes da pandemia nosso cliente era assalariado ou autônomo e passava o dia inteiro na rua, de manhã à noite, assim a demanda era para uma piscina ou quadra para os finais de semana. Hoje, e se não der, troca a piscina pelo espaço de coworking…

Apenas lembrando, hoje a MRV, a empresa referência do mercado imobiliário brasileiro, é uma empresa fundada em 1979, tem quase 20 mil funcionários, um faturamento em 2020 de R$ 8,7 bi, com um lucro de R$ 550 mi, presente em 162 cidades do país, de 21 estados e o Distrito Federal.

Todas as demais vêm muito atrás. A perder de vista… Ou seja, se em muitos mercados a liderança é disputada por diferentes empresas, se em muitos negócios muitas são as empresas referências, no território dos imóveis de entrada existe um único e espetacular benchmark.

E esse benchmark, chama-se, MRV.

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