Discriminadas no correr da história da humanidade, e não obstante os tímidos avanços das últimas décadas, é recorrente em parcela expressiva das mulheres a incidência da síndrome da impostora. Em algum momento começa a duvidar da própria capacidade que sabe ter, e reconhece-se impostora.

Imaginava-se que nos negócios novos a presença da mulher seria mais expressiva, ou menos irrelevantes. Os números dizem ao contrário. Continuam minoria absoluta.

Dentre os novos negócios dos últimos 10 anos que mais se multiplicaram e onde esperava-se encontrar no comando uma quantidade maior de mulheres, as Fintechs, os números agora divulgados não revelam qualquer evolução.

Em dois estudos que acabam de ser divulgados, e realizados por diferentes metodologias, chegou-se a semelhante conclusão. Mulheres no comando muito próximo de zero. No primeiro estudo – Fintech Diversity Radar – apenas 1,5% das mulheres em todo o mundo têm mulheres como fundadoras. Já o segundo estudo, realizado no Brasil, o Female Founders Report, constatou que menos de 5% das fintechs são iniciativas exclusivas de mulheres, e em outros 5%, participam do comando. Ou seja, de cada 10, em 9 nenhum traço de mulheres no comando.

Já nas estatísticas oficiais da Abfintechs – Associação Brasileira de Fintechs – a situação é crítica. Das 500 empresas associadas apenas 5% têm mulheres fundadoras e em posições de comando.

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