Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 03/06/2022

Revi “GET BACK” 6 meses depois. Melhor que da primeira vez. Mais que vale a pena. Recomendo com ênfase.
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Diário de um Consultor de Empresas – 02/06/2022

O RETORNO DA VIDA. Aconteceu. Numa sexta-feira, 4 de fevereiro. Acenderam-se as luzes e a música voltou nas noites das principais cidades do mundo. São Paulo, por exemplo. Já era mais que tempo.
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Negócio

Tempo perdido, ou, remédio e gasolina não andam juntos

Vivemos um momento da história dos negócios onde se perpetram as maiores barbaridades, que quem pode mais ou menos pode mais ou menos, que todos acreditam poder fazer tudo, que quem vende bem um determinado produto também vende bem qualquer produto, e, assim, barbaridades vão sendo cometidas. No último ano da década que começou em 2011, com muitos players do varejo acreditando que vender remédios era um ótimo negócio, e que assim, era só fazer um puxadinho, já que tinham o fluxo de pessoas por outras razões e motivos, e tudo estaria resolvido. Como se Aspirina e Melhoral fossem abacate e couve. Acreditando que pau que bate em Chico bate em Francisco. E assim, e no final da década passada, tudo o que se viu foram fracassos monumentais e empresas tendo que rever suas decisões, enfiando o rabo entre as pernas, e saindo de fininho… Os supermercados literalmente naufragaram com seus puxadinhos e farmácias em anexo. Os bancos de investimentos que decidiram especular quando se deram conta da dimensão do pepino saltaram fora, e realizaram prejuízo. Foi o que aconteceu com o BTG, por exemplo, e que depois de apostar altíssimo, amargou prejuízo bilionário tendo que se desfazer de sua BR Pharma na bacia das almas. E mais pro final da década, e também, confessando o erro, o Grupo Ultra, dono dos Postos Ipiranga, e que comprou a rede de farmácias Extrafarma há sete anos por R$ 1 BI, reconsiderou, recuperou o juízo, e decidiu desfazer-se da suposta ótima e oportuna compra. Não era! É isso, amigos. Os fundamentos e princípios de todos os negócios, muito especialmente neste momento de disrupção, continuam mais válidos do que nunca. Claro, a disrupção é uma megaoportunidade, mas os princípios basilares dos negócios, que foram coletados, organizados e aperfeiçoados por nosso adorado mestre e mentor, Peter Drucker, permanecem vivos, válidos, e verdadeiros. Apenas lembrando e trazendo um exemplo mais que referencial. Dentre as loucuras que aconteceram no Brasil, no território das farmácias e durante a década passada, é sempre oportuno recordar que uma das maiores organizações do mundo, a CVS, decidiu colocar o pé em nosso país e fazer uma degustação, comprando uma pequena rede. A Onofre, com pouco mais de 40 farmácias. Isso foi em 2013. Aprendeu, e em julho de 2019, vendeu a Onofre para a maior das redes brasileiras, a RaiaDrogasil. Para muitos, a sensação é que não se tratou de uma venda, e sim de uma espécie de sinal, de adiantamento, de uma compra futura da RaiaDrogasil pela CVS. E assim, esperava-se a qualquer momento dos próximos anos que a CVS voltasse para valer, e comprasse a RD. E provavelmente assim seria, não fosse a Amazon no ano passado decidir invadir a venda de remédios nos Estados Unidos. Conclusão, todos os planos das grandes redes americanas de drugstores e farmácias encontram-se suspensos, enquanto não se conseguir dimensionar os estragos em decorrência da achegada da Amazon Pharmacy. Lembram, rigorosamente o mesmo que aconteceu com a maior rede varejista do mundo do comércio analógico, Walmart.  Demorou para descobrir o Brasil, ficou por aqui mais de duas décadas, jamais conseguiu sair de uma medíocre terceira posição, e no ano retrasado vendeu tudo e correu para defender seu território em seu país de origem, USA, totalmente invadido pela Amazon… Tempos de Murici, cada um cuidando de si, e cantando a canção de Caetano, “Meu amor, tudo em volta está deserto, tudo certo, tudo certo como dois e dois são cinco…”.
Negócio

Gambiarra Wine

Hoje vamos conversar a propósito de uma manchete de jornal… Dia desses, matéria da Folha com a seguinte manchete: “Por jovens, vinho nacional veste roupa nova”. E no texto a explicação. “Startups e vinícolas tradicionais apostam em latas, caixas e linguagem moderna para mudar a imagem da bebida”. Ato imediato, nós, consultores da Madia nos reunimos, e, concluímos, perda de tempo total. Vinho é em garrafa de vidro e ponto. Com rolha de cortiça. E a necessidade, sempre, de um bom sacarrolha. O resto é derivativo pífio, gambiarra medíocre, bobagem desprezível. Matéria assinada pela jornalista Flávia Pinho, que se rendeu aos argumentos dos que brincam de fazer vinhos e abre sua matéria afirmando, “Quem encara os vinhos em lata ou em caixa bag-in-box como modismo passageiro precisa urgentemente rever o conceito. A tendência que começou pela mão das novidadeiras startups e já está consolidada no exterior, começa a ser adotada por tradicionais vinícolas brasileiras – e promete ter vindo para ficar…”. Começa que essas trágicas novidades não têm absolutamente nada a ver com as startups. São tentativas e ações de mais de 50 anos. Por outro lado, e ingressando no mérito, vinho que não seja em garrafa de vidro, com rolha de cortiça, e todos os demais fundamentos que caracterizam a bebida é qualquer outra coisa menos vinho: é refrigerante, refresco, sangria, tubaína… Alguém poderá perguntar, “Mas vocês entendem de vinho”? Não, não entendemos. Quem entende são nossos amigos Boni e Milton Assumpção, mas, e para não perder muito tempo discutindo essa brincadeira de péssimo gosto – deveriam batizar essas coisas com outra denominação menos vinho… Vamos nos ater a um dos pequenos detalhes que fazem grande diferença. A Rolha. Segundo uma das publicações especializadas em vinho, a revista Adega: “Boas rolhas são insubstituíveis. Nos espumantes, por exemplo, podem durar por décadas preservando o vinho estável e, principalmente, tendo a elasticidade necessária para serem colocadas numa máquina e empurradas para dentro do gargalo e imediatamente se ajustarem a ele não deixando nenhum espaço livre…”. E o sacarrolhas e as rolhas são apenas uns dos itens que fazem do vinho, vinho! Isso posto, sinto muito, – por jovens, e demais pessoas –, vinho que é vinho de verdade veste-se e abriga-se em garrafas de vidro com rolha de cortiça, rótulo de qualidade, narrativa tangível, e jamais, eu disse, jamais, tem vergonha de sua cor, e se esconde atrás de cartonados ou latas. Que tal um jantar à luz de velas com vinho servido nas absurdas latas ou em bag-in-box…? Beber vinho em lata, ignorando taças adequadas e recomendadas para aquele tipo de vinho, é pior que xingar a mãe…
Negócio

Alibaba, mesmo do outro lado do mundo, reage

Como temos comentado com vocês, para 80% de todas as compras pelo e-commerce, o fator mais importante na decisão é o tempo de entrega dos produtos comprados. E, em comentário recente, falávamos sobre o Rappi Express que promete entregar, em determinadas áreas da cidade, em até 1 hora. Nos últimos dois anos, o marketplace que vinha fazendo a cabeça dos brasileiros, muito especialmente das brasileiras, o Alibaba começou a sentir uma perda consistente em suas vendas, na medida em que demorava para entregar. Anos atrás, o prazo médio de entregas do Alibaba, do outro lado do mundo, era de 60 dias, mas alguns produtos chegavam a demorar quatro meses ou mais. Providências foram tomadas no meio do caminho, melhoras significativas da desafiadora logística de produtos que se encontram a milhares de quilômetros de distância, como, construção de entrepostos mais próximos, passar a trabalhar com estoque nesses entrepostos de produtos campeões de venda, e, gradativamente, com aperfeiçoamento nos sistemas, conseguir que os prazos de entrega fossem se reduzindo. Mas, e mesmo assim, insuficiente. E no ano passado o Alibaba comprometeu-se a entregar a maioria das compras em até 12 dias. Compras em até 12 dias começaram a ser oferecidas para os clientes da cidade de São Paulo, e gradativamente a oferta foi se estendendo para as demais cidades. Esse prazo, segundo o Alibaba, vale para a maioria dos produtos, incluindo eletroeletrônicos. Em entrevista ao Valor, e anunciando as novidades, Yan Di, diretor-geral do Ali Express no Brasil enfatizou a melhoria no relacionamento de seu marketplace com seus clientes, e disse, “A interação com os clientes melhorou substancialmente. Temos uma equipe de atendimento que fala português, simplesmente fundamental para todos os brasileiros que gostam de um atendimento humano e humanizado. Melhoramos a logística reversa no caso de algum erro, e ainda ampliamos as possibilidades de financiamento…”. Fantástico, mas, será que isso será suficiente? Reduzir de quatro meses para 60 dias e agora para 12 é sensacional. Mas, como competir num mundo onde algumas empresas já começam a se comprometer na entrega a prazos inferiores a uma hora? Provavelmente, e se quiser permanecer competitivo por aqui, o Alibaba terá que proceder a uma revisão radical em sua operação em nosso país. 12 dias é sensacional, é espetacular, para quem se encontra do outro lado do mundo, mas é insuficiente. Para quem compra, uma espera insuportável.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 01/06/2022

Finalmente, AMERICANAS mais que preparada para ter a mesma importância e destaque que teve na velha, também na NOVA ECONOMIA.
Novo Brasil

Vídeo 13

SCOTT FITZGERALD E O BRASIL DE FERNANDO GABEIRA: “Um senso de dignidade fundamental é concedido as pessoas desigualmente ao nascer”; e o PT, “Barcos contra a corrente navegando incessantemente em direção ao passado”.
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Diário de um Consultor de Empresas – 31/05/2022

“NÔMADES DIGITAIS, ESCOLHAM O BRASIL!” E o Brasil decidiu atrair NÔMADES DIGITAIS de todo o mundo para escolherem nosso país para trabalharem… à distância… para empresas de todos os demais países.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28, 29 e 30/05/2022

Mais que na hora do Google parar de seguir vendendo primeiras posições de marcas de empresas concorrentes. Não precisa disso. Prática grosseira, tóxica, quase estelionato.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 27/05/2022

O cerco, finalmente, começa a apertar as chamadas novas empresas. Primeiras decisões e julgamentos sobre o AIRBNB.