Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 19/08/2022

QUASE NADA MUDOU. Até mesmo nas novíssimas empresas conhecidas como FINTECHS a situação das mulheres segue rigorosamente como sempre foi. Presença no comando quase zero…
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/08/2022

1 DE JANEIRO DE 2023. Chegou a hora das FINTECHS mostrarem relevância, valor, competência, sustentabilidade. Ou…
Negócio

A despedida de um gigante

Depois de dois shows em Nova York em companhia de Lady Gaga, um novo disco em outubro 2021 com canções de Cole Porter, Tony Bennett, em progressão crescente de Alzheimer, anunciou sua aposentadoria. Anthony Dominick Benedetto, que nasceu em New York City, no dia 3 de agosto de 1926, integrou o exército americano na 2ª Grande Guerra, e alcançou seu primeiro grande sucesso no ano de 1951, com a música “Because of you”. Durante o prevalecimento do rock sua carreira perdeu um pouco do brilho, e que voltou com tudo e mais um pouco a partir dos anos 1980. Sua presença ao lado de Martin Luther King, em apoio e adesão irrestrita ao movimento pela não violência, é um dos episódios mais marcantes de toda a sua trajetória, tendo participado lado a lado com Luther King e Harry Belefonte na jornada histórica de Selma a Montgomery no mês de março de 1965. Com a aposentadoria de Tony Bennett encerrou-se um ciclo de 110 anos onde a música americana, muito especialmente os standards, alavancados pela indústria do cinema, por Hollywood, e um pouco, também, pela Broadway, onde a música americana ocupou parcela expressiva da preferência das pessoas na maior parte dos países e do mundo. “Because of you”, e também, Tony Bennett, toda a música americana, foi a principal trilha sonora de todo o mundo no século passado. Pouco provável que, em qualquer outro momento, a música de um único país invada e domine o mundo. O último show de Tony Bennett aconteceu na CBS no Natal passado. Mas se você quiser ver a reportagem do show, digite 60 minutes Tony Bennett no YouTube, e, emocione-se. Não é todo o século que nasce um Tony Bennett.
Negócio

Fala sério… A respeito desses números monumentais do digital…

Ainda, e por um bom tempo, muitos dos números referentes ao ambiente digital devem ser lidos e analisados com os dois pés atrás. Definitivamente falta consistência e seriedade. A começar que, e até hoje, e para o constrangimento e vergonha de todos que se calam, as Big Techs trilhonárias em duas décadas limitam-se a informar quantas pessoas viram posts e vídeos por três segundos… Algumas um pouquinho mais… Definitivamente, é uma piada. Sabem exatamente quantos minutos, segundos e frações foram, mas, para não revelar a verdade por inteiro, insistem na prática deletéria e tóxica, e as empresas, resignadamente, calam-se… E… pagam! Mais que merecem. Nas últimas Olimpíadas, atletas vencedores brasileiros viram o número de seus seguidores escalar nas redes sociais. Definitivamente não era consistente e muito menos sério. Não que não merecessem. Apenas manifestações espasmódicas, em meio a forte emoção de uma manhã, tarde, dia, índice, recorde, medalha, que, assim como aconteceu, se não for sustentada por conteúdo minimamente de qualidade, desvanecesse em poucos dias, semanas, exagerando… Três meses. Evapora, sem nem mesmo deixar registros de verdade. E assim, e de um dia para outro, naquele momento, nossos heróis olímpicos escalaram. Rayssa Leal, 4ª skatista começou os jogos, e após toda a divulgação de seu nome e retrospecto com 870 mil seguidores. Veio a medalha, saltou para 6,5 milhões. Douglas Souza, do vôlei, saltou de 1,8 milhão para 3,2 milhões. Italo Ferreira, surfista, de 1 milhão para 3,0 milhões. E Rebeca Andrade, ginasta, de 250 mil para 2,2 milhões. Nossos heróis receberam mais que merecidamente todas as homenagens e felicitações, queridos brasileiros que chegaram lá, mas, e definitivamente, mais que na hora das empresas pararem de se enganar levando a sério esses números como referência para a construção de estratégias e definição de políticas de comunicação. Com esses números, mesmo os recordistas da última Olimpíada, não figurariam nos rankings dos chamados influenciadores do Brasil. Naquele momento, por exemplo, e segundo o jornal Extra, e referindo-se a uma espécie de ranking do primeiro semestre de 2021, a liderança disparada era de Neymar com 150 milhões de seguidores, vindo Ronaldinho Gaúcho na segunda posição, com um terço dos seguidores de Neymar, 53 milhões. E depois e pela ordem vem Anitta, Whindersson Nunes, Marcelo Vieira Jr., Tata Werneck, Bruna Marquezine, Gusttavo Lima, Larissa Manoela, Marina Ruy Barbosa, Maisa Silva, Marília Mendonça, Wesley Safadão, Ivete Sangalo, Daniel Alves, Simone Mendes, Paolla Oliveira, Luan Santana, Sabrina Sato, Juliana Paes, Kevinho, Eliana, Juliette, Giovanna Ewbank, Isis Valverde na 25ª colocação com 25,3 milhões de seguidores… Muitas vezes mais que o primeiro atleta olímpico… Hoje, mais de um ano depois, prevalece o aprendizado, claro, para quem estiver interessado e for sensível e profissional na gestão dos recursos sempre escassos das empresas: jamais recomende a contratação de qualquer suposto influenciador para incrementar o branding de sua empresa pelo número de seguidores. Apenas e pela qualidade da referência que é para todos aqueles que verdadeiramente o admiram. E, se a referência tem consistência, e depois e ainda, conseguindo passar por uma série de outros e importantes filtros. Para não correr o risco de jogar dinheiro fora, e, principalmente, associar a marca de sua empresa com uma celebridade fugaz, ou de pouca relevância, ou, pior ainda, com conotações negativas e sentimentos, a seu respeito, deploráveis. Curto e grosso, só recorra ao testemunhal dos tais influenciadores em condições excepcionais e depois de infinitos filtros. Pensando, no mínimo, três vezes antes de decidir. Mantendo-se sempre preparado porque, a qualquer momento, e, literalmente, pode dar merda.
Negócio

Cringe, o Boko-Moko da 2ª década dos anos 2000

Cringe é ser cafona. Sob a ótica da chamada geração Z quando olham para os que os antecederam, os millenials. Ser Cringe é gostar de tomar café, vestir calça skinny, saber tudo sobre Harry Potter, e sentir imensa saudades de Friends, dentre outros. Não se fala de outra coisa. Dia após dia é a palavra mais pesquisada no Google. Em verdade, trata-se da versão 2020 da expressão Boko-Moko, criação magistral do saudoso Arapa, humorista e líder da criação da ALMAP, e que decidiu aposentar a palavra brega. Era um comercial para o Guaraná Antarctica, e Arapa decidiu criar um híbrido para um comportamento meio que idiota, entre bocó e mocorongo, nascendo o Boko-Moko. Deu vida a sua criação em comerciais, magnificamente interpretados pelo ator Roberto Marquis, e que acabou incorporado ao programa A Praça É Nossa. Isso posto, e explicado, esqueça todas essas bobagens. Na medida em que vamos vivendo mais, o número de gerações, por data de nascimento, vai se multiplicando e espalhando pela Terra. E assim, e hoje, já são oito gerações vivendo no mesmo espaço. Em 2020, aos 92 anos, morreu um dos maiores mecenas e colecionadores de artes do Brasil, Ricardo Brennand. Levou consigo a saudade de uma tataraneta, ou seja, Ricardo conviveu durante alguns anos, e fazia parte, da primeira de oito gerações diferentes em sua família. Quando se começou a discutir esse assunto, ou melhor, essa bobagem de catalogar as pessoas pela data do nascimento, a revista Fast Company saiu com um manifesto recomendando a todos que parassem com essa idiotice porque, e de verdade, e independente da data de nascimento, existiam apenas duas gerações na Terra, não importa quantos mais 100 anos de vida venhamos a ganhar nos próximos séculos. A geração dos Flux, e a dos Non Flux. A Flux Generation, dos que estão a fim, querem participar, mergulham de cabeça e coração em todas as novidades, olham para o futuro, exalam empatia em todos os seus movimentos, dotados que são de ótima inteligência social. A dos Non Flux, a dos cansados, independente de idade, e que reclamam de tudo e não estão dispostos a conhecer nem a fazer o que quer que seja. Dois anos depois, a jornalista Gina Pell rebatizou a geração Flux. Todos os que fazem parte dela são os Perennials. E decidiu fotografar uma amostra representativa desses Fluxes, dos Perennials. E na foto revelada aparecem Lady Gaga e Tony Bennett – 34 e 94 anos, 60 de diferença naquele momento, e os dois olhando para frente, empáticos, verdadeiros, devoradores insaciáveis de todas as novidades e muito mais. É isso. Assim, pare de usar Cringe. Toda vez que você faz isso converte-se num deles. Preconceituoso.
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/08/2022

SOOU O SINAL. Todos afiando diferentes objetos cortantes e adequando as despesas a uma nova realidade. Alguns novos produtos cancelados, e produtos esquecidos, ressuscitados…
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Diário de um Consultor de Empresas – 16/08/2022

REFURBISHING MARKET. Mais um negócio que se insere na chamada CAUDA LONGA e não deveria merecer maiores atenções e energia de empresas e marcas de sucesso.
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Diário de um Consultor de Empresas – 13, 14 e 15/08/2022

No Japão, muitas pessoas não saem de casa sem um Poste ao lado. Você já considerou essa possibilidade?
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Diário de um Consultor de Empresas – 12/08/2022

O que seria de nossas vidas sem as canções… Ou, e finalmente, Aquarela do Brasil cede a primeira posição para Garota de Ipanema.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/08/2022

CONTRABANDO REVERSO. A mais nova invenção dos contraventores brasileiros.