Para muitas pessoas, e ainda, os riscos em relação à segurança dos dados das empresas concentram-se em notebooks e computadores. E onde, segundo essas pessoas, todos os cuidados deveriam se concentrar.
Não é o que revela pesquisa realizada pela consultoria Consumoteca. Perguntou a um grupo de 2000 pessoas, classes A a C, entre 18 e 55 anos, qual seria a área de suas vidas mais prejudicada caso ocorresse um apagão com seus celulares por uma semana.
E para surpresa da consultoria, que acredita num caos na vida pessoal de cada um dos entrevistados, ouviu de 30% deles que a vida profissional entraria em parafuso. E 25% que aconteceria o mesmo com a vida pessoal.
Ou seja, e por dedução, de cada 100 profissionais e empresários, próximo da metade concentra e guarda informações de suas empresas e assuntos a serem tratados e decisões a executar em seus celulares. E aí, falar-se em segurança complica ainda mais a situação.
Sintetizando a descoberta da pesquisa, Michel Alcoforado, antropólogo e sócio da empresa de consultoria, comentou, “O resultado traduz uma verdade definitiva: o lado lazer dos smartphones perdeu posição e acabou… O smartphone, está convertendo-se numa ferramenta de trabalho”. Isso posto, um grau de dificuldade a mais para todas as empresas no processo crescente de cuidados radicais com dados.
Definitivamente, não vai ser fácil.
Os dados, na medida em que todos nos encontrávamos no modo felicidade e descontração, tomou conta de todos os espaços, e vai levar muito tempo, maior energia, e gigantesco investimento para voltarmos a ter, um dia, e minimamente, controle sobre os mesmos.
Todos tendo que reconsiderar seus hábitos e comportamentos, caso contrário, segurança mínima, jamais.