Talvez o mais simpático e menos reconhecido dos heróis da nova economia, o parceiro trabalhador de Steve Jobs, Steve Wozniak, que era capaz de trazer para terra e viabilizar os sonhos de Jobs, que projetou o primeiro computador pessoal da história, Apple, 1976, e que deixou a empresa em 1985, retorna a cena e com tudo.
Mais que um novo negócio, mais que uma nova empresa – e em verdade tem os dois também −, introduz um novo modelo de negócio sob o viés econômico, e que provavelmente será um dos modelos que prevalecerá na Nova e Sharing Economy. Economia por compartilhamento.
De certa forma, isso acontecia nos velhos tempos, quando proprietários e plantadores dividam os resultados das colheitas.
No novo modelo de Wozniak, e em sua revolucionária empresa Efforce, uma espécie de companhia de investimento, ou uma espécie de marketplace que fomenta e apoia projetos de energia renovável – eólica, solar, biomassa, entre outros –, viabiliza-se dividindo com seus clientes o que economizam com essa nova possibilidade.
No mês de setembro de 1952, a primeira máquina de Tetra Pak do mundo era entregue a seu primeiro cliente, uma empresa do setor de laticínios. Fundada no ano anterior, como subsidiária da Åkerlund & Rausing, uma companhia de embalagens de papelão fundada no ano de 1929. Da cabeça do gênio Ruben Rausing, que sempre dizia, “fazer algo que nunca foi feito antes é bem difícil”.
Queria porque queria fazer uma embalagem que fosse melhor e mais econômica do que as tradicionais de papelão e vidro.
E o mote que o guiava era o seguinte, “Não importa o quanto custe uma embalagem se economizar mais do que custe”. E assim nasceu a Tetra Pak.
Na cabeça de Wozniak, um pensamento semelhante, e, de certa forma, derivado, e que dá um forte e decisivo empurrão na sharing economy: “O preço de minhas diferentes fontes de energia é uma parte do que sua empresa economiza e dos benefícios que traz para a humanidade”.
Ele, gênio calmo e generoso, Steve Wozniak…