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Amazon segue correndo atrás do Mercado Livre

O Mercado Livre chegou poucos anos antes – 12 – e que, no mundo de hoje, é uma eternidade –vindo da Argentina, e sob o comando de Marcos Galperin, argentino, e seu sócio brasileiro, Stelleo Tolda. Rápida e competentemente ocupou espaço e segue, relativamente tranquilo, na liderança. Mas sem se descuidar um instante que seja em relação a Amazon, que por aqui chegou em 2012, com o lançamento do Kindle. Assim, o chegar bem antes do Mercado Livre, e claro, a forma competente e sensível como continua sendo tocado, mais que sustentar, dá consistência à liderança. Hoje o comando da Amazon Brasil é de Daniel Mazini, carioca, que em edição de semanas atrás de O Globo, resgata toda a trajetória em nosso país, do segundo do ranking no Brasil, e de olho na liderança. Segundo Daniel, Amazon põe os pés no Brasil em 2012 a propósito do lançamento do Kindle. Em 2014 passa a comercializar livros físicos. Os primeiros passos do marketplace datam de 2017, começando pela venda de eletrônicos para casas. E, finalmente, em 2019, a Amazon decide mergulhar de cabeça no Brasil, e constrói seu primeiro centro de distribuição; até então, só usava centros de distribuição terceirizados. Nesse mesmo ano lança o Amazon Prime, o Alexa – assistente virtual – falando português…”. Assim, e segundo Daniel, a Amazon considera seu ano zero no Brasil 2019, quando se revelou preparada para competir. De lá para cá saltou de um centro de distribuição para dez, de um polo logístico para mais de 100. E 90 estações de entrega – menores – e que permitem entregas no mesmo dia… De duas ou três centenas de funcionários de 2019 para 18 mil em 2024. Assim e hoje, no território dos marketplaces, e na disputa da liderança, apenas dois players, com consistente vantagem para o Mercado Livre. Todos os demais marketplaces, a considerável distância e brigando pela “liderança” do terceiro lugar”. Há quase 100 anos, Gertrude Stein, disse, “Não existe lá mais ali”. É o que podemos dizer em relação ao comércio que por aqui prevalecia, antes da virada do milênio. Até mesmo os antigos players de gênese analógica, e que sobrevivem, com dificuldades, tiveram que se reinventar. O amanhã é ontem Definitivamente, a grande maioria dos especialistas e articulistas não tem consciência ou não se sensibilizaram da devastação que a Inteligência Artificial já provocou. Num dos artigos da semana passada, no Estadão, o articulista diz, “o amanhã é hoje”. Não, não é, o amanhã foi ontem e centenas de milhares de pessoas em todo o mundo já perderam seu emprego para a Inteligência Artificial. Nada, absolutamente nada contra a IA, Inteligência Artificial, repito, que em infinitos territórios já vem se revelando uma dádiva, muito especialmente na saúde, onde, e nos próximos anos, salvará milhões de vida. Mas, e no mundo corporativo, se todos os cuidados não forem tomados, e como já comentei, seu efeito, que já é mais que preocupante, será devastador. De qualquer maneira, faço mais este comentário sobre o tema IA consciente que poucos lerão porque ainda estão embriagados pelas maravilhas da Inteligência Artificial. Mas, sigo fazendo, por absoluto e total dever de consciência. No final do artigo do Estadão o comentarista especializado em tecnologia e educação, pergunta, “Você confiaria a uma Inteligência Artificial o controle de seu computador…?” Não teve resposta… a pessoa já fora demitida… Em tempo, Martin Sorrell, em visita ao Brasil e entrevista ao O Globo, ex- WPP e hoje a frente da S4 Capital, falou sobre o impacto da Inteligência Artificial na publicidade, “As empresas clientes das agências não vão mais depender de um planejador de mídia de 25 anos de idade, mas de um algoritmo mais eficiente para analisar informações e fazer escolhas certeiras. A parte ruim é que você não precisará mais de 10 mil, 15 mil pessoas na rede de planejamento e compra de mídia. Mas, a eficiência, será muito maior…” Socorro! Na mesma página da entrevista de Sorrell, a notícia que uma empresa de Pix Global, a Nium, com um time local aqui no Brasil, de duas pessoas, viabilizou a transferência de US$2,5 bilhões entre o Brasil e o exterior no ano passado… Com sensibilidade, compaixão, e decisões, ainda é possível salvar milhões de humanos…
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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 08/10/2024

Efêmeras e frágeis as posições de lideranças das Empresas da Nova Economia.
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Marcos Galperin

“Mentiram para você durante 80 anos e te disseram toda a verdade em 10 minutos” Com essa declaração, Marcos Galperin, o hoje mais rico dos argentinos, criador e todo poderoso do Mercado Livre, declarou seu apoio a Javier Milei. Dias atrás, e em valor de mercado, o Mercado Livre, 24 anos completos, superou a Petrobras. No portal do Mercado Livre a foto histórica, onde aparece Galperin com seus quatro companheiros de jornada. Galperin estudava na Stanford University. Hoje 24 anos depois, presente em 18 países, Galperin explica, talvez, a principal razão do sucesso de sua empresa: “Jamais perdemos a essência e a alma de startup”… e, conclui, “Essa cultura empreendedora está em nosso DNA e seu efeito multiplicador escreve a história de nosso crescimento. É o espirito que move a missão do Mercado Livre, de democratizar o comércio eletrônico e os serviços financeiros na região para transformar a vida de milhões de pessoas na América Latina”. Em tempo de normalidades, feitos como os do Google, Amazon, Facebook, Nvidia, e muitos outros mais, são, apenas e simplesmente impossíveis. Em tempos de disrupção, onde o chão do conhecido e da tranquilidade se desfaz, e as oportunidades se multiplicam, nada é impossível. As empresas tradicionais, bem-sucedidas, serão as últimas a acreditar no que está acontecendo, e, por decorrência, as últimas a tentarem reagir… e, assim, morrem. Todas essas novas empresas de monumental e surpreendente sucesso, para muitos, e sensíveis a oportunidades decorrentes de tsunamis, como é o tecnológico de hoje, inserem-se nas lições de Jean Cocteau – “Como não sabia que era impossível, foi lá e fez…”. Ou, de Al Ries – “O que nos trouxe até aqui não nos levará mais a canto algum”. Ou, de Peter Drucker, “Antes de colocar todos os novos e revolucionários gadgets nas velhas molduras que temos em nossas cabeças, jogar a velha moldura fora”. Ou, de Milton Berle, “Se a oportunidade não bater construa uma porta”. Ou, e ainda, sobre a lição definitiva de Gertrude Stein, para todos aqueles que ainda não se deram conta da dimensão e destruições estratosféricas do Tsunami Tecnológico. Apenas, e simplesmente, “Não existe lá mais ali”. Se alguém um dia, 30 anos atrás, dissesse para você que um Argentino que estudou nos Estados Unidos invadiria o Brasil e 17 outros países, e destruiria, para sempre, o tradicional, consagrado, e mais que consolidado comércio analógico, as grandes e tradicionais e gigantescas empresas do varejo, você acreditaria, ou, daria de ombro, talvez expressasse um sorriso de ironia… Acabou, Gertrude acertou na mosca, “Não existe lá mais ali…”. Na sexta, 2 de agosto de 2024, o valor de mercado do Mercado Livre alcançou os US$90 bi. Enquanto, a Petrobras, US$ 85 bi.
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“Eu não tenho nada com isso… Sou apenas a ponte…”

Não era exatamente essa, mas, na prática, sim, essa é a resposta por omissão que os principais marketplaces em atuação no Brasil davam. Vendiam produtos roubados ou contrabandeados e na hora do vamos ver saltavam fora… Semanas atrás, e uma vez mais, dois dos principais marketplaces foram notificados e advertidos pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça para pararem de servir, simulando inocência, de “mulas”. De possibilitarem, pelo anúncio, transporte e entrega, de produtos roubados ou contrabandeados. Amazon e Mercado Livre seguiam vendendo produtos em condições irregulares, e tiveram, e comprometeram-se a tirar do ar, parar de vender, todos os anúncios dos principais vendedores dos chamados “bagulhos”. O MEQ – Marketing de Excepcional Qualidade – repudia, condena e denuncia esse tipo de prática. Particularmente mais grave, porque cometidas por organizações gigantescas com todas as possibilidades tecnológicas capazes de evitar que essas práticas prosperassem. Segundo dados divulgados recentemente pela ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – a venda de celulares contrabandeados não para de crescer. No ano passado, um crescimento de 77% totalizando o número de 6,2 milhões de aparelhos. Simplesmente lamentável e inaceitável que empresas gigantescas e prósperas fechem os olhos ao que se passa, de forma intensa e recorrente, por suas plataformas.
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De quatro cadernos, quase 100 ou mais páginas, a quatro pequenos anúncios…

Domingo, Estadão, 9 de junho de 2024. Vou aos Cadernos de Empregos. Não tem mais. Tudo o que restou foi 1/16 de página com 4 pequenos anúncios. Definitivamente, acabou… Minha mãe, saudosa e querida mãe Julieta Madia de Souza, destinou minha vida num anúncio do Estadão, de agosto de 1966. Lá estava escrito, no título, uma palavra estranha. Marketing. E assim se passaram 58 anos e nunca mais fiz outra coisa na minha vida. Neste mesmo Estadão deste domingo outra crônica de nova morte anunciada. Página B12, Caderno Link, em manchete, e com a fotografia do Zuckerberg, diz, “Facebook passa a atrair os mais jovens” e diz para que: “Plataforma digital de venda de itens de segunda mão transforma-se em concorrente dos gigantes do comércio na internet, como a Amazon… E pensar, também, que muitas outras páginas do Estadão dos domingos dos anos 1970, 1980, 1990, eram ocupadas pelos classificados… Os números dos “Classificados do ‘Feice’” são patéticos, para dizer o mínimo. De seus 3,07 bilhões de usuários mensais, e segundo a plataforma, 1,2 bi são usuários ativos e que compram no marketplace. Desbancou todos os demais portais especializados, e hoje já ocupa a segunda colocação, perdendo, por enquanto, e apenas, para o Ebay… E a razão do sucesso monumental do “Feice” no varejo das quinquilharias é o Já Quê… Já Quê estou lá, Já Quê é legal, Já Quê é fácil de usar, fico por lá mesmo e faço minhas compras… E aí as pessoas comentam, o “Feice” é velho e decadente… será? Depende de, e para quê… Seu irmão mais novo, o Insta, é melhor para muitas outras coisas, mas, o “Feice”, ainda e seguirá imbatível para muitas mais coisas… E até mesmo a Geração Z que torce o nariz e faz biquinho para o “Feice”, na hora de comprar ou vender quinquilharias… É isso, amigos. Paro por aqui. A mudança de lugar de classificados de empregos e usados mais que consumada. Fica a pergunta, qual será a próxima mudança…
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Tudo certo, nada decidido, e o caso a caso segue prevalecendo

A sensação inicial que o home office estava decretado. Que todas as empresas, mais cedo ou mais tarde, adotariam o novo modelo. E assim, e durante a pandemia, essa sensação foi prosperando. Hoje, mais de 2 anos, tudo certo, nada decidido, e as dúvidas multiplicam-se. Tem para todos os gostos, formatos e preferências, ou, determinações. Nos Estados Unidos, por exemplo, em todas as Big Techs crescem os pedidos ou determinações para que seus profissionais retomem os postos presenciais de trabalho. Sim, ainda com alguma flexibilização, mas fica combinado que o trabalho volta a ser presencial. Sim, com pequenas exceções, mas o trabalho volta a ser presencial. Conforme as últimas matérias das principais publicações americanas, Google, Meta, Amazon, Apple, e até mesmo o Zoom, quem diria, tem pedido que a galera volte para mesas e escritórios. Aqui pelo Brasil um eventual retorno total está fora de cogitação, mas, muitas empresas estão convocando seus colaboradores para jornadas maiores presencialmente. Uma das exceções, e que adota um modelo diferente é o Nubank. Criou um modelo próprio que denominam de Nu Way Of Working – O Jeitão de Trabalhar do Nu -. Todos trabalhando a distância e a cada 3 meses todos retornam aos escritórios por uma semana, numa espécie de 90 por 7. Falando ao Estadão, e explicando ser essa decisão uma vantagem competitiva, o CTO – Chief Technology Officer – Vitor Olivier, declarou, “Quando a empresa vai para o home office consegue contratar pessoas do mundo inteiro…”. É isso, amigos. Tudo certo, nada decidido, e sem qualquer perspectiva de curto prazo de algum consenso. Por enquanto, cada empresa segue adotando a melhor decisão para cada momento específico. E assim será, e ainda, por muito tempo.
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Quando o líder se reposiciona, formalmente, indica o caminho para os concorrentes, e assume uma nova denominação

Num trabalho simplesmente brilhante, que vem sendo realizado com graus de consistência elevadíssimos, a RaiaDrogasil fecha uma longa etapa de mudanças, assume publicamente o que é daqui para frente, e obriga, no mínimo, toda a concorrência a repensar como será daqui para frente. Sem desrespeitar normas, regulamentos, costumes, a RaiaDrogasil foi preparando a virada, o bote, procedendo às mudanças de forma silenciosa e responsável, e agora, finalmente, revela-se RD Saúde. Segue sendo a rede de farmácias líder, de forma destacada, em nosso país, mas deixa bastante claro que vender remédios e ser farmácia é apenas a estrada que percorre para cuidar de uma forma mais completa e abrangente, da Saúde primária de todos os seus clientes, e que são milhões em todo o Brasil… E apenas seguindo o que a ex-Raia Drogasil até ontem, e RD Saúde, agora vem realizando muito especialmente depois que Marcilio Pousada assumiu o comando, mais que na cara e evidente que a ambição é muito maior, e mais novidades, todas, pelo caminho. Em algum momento, mais adiante, quem sabe, RD Saúde, a menor distância entre as pessoas e mais e melhores anos de vida. Confiram agora, o impacto da novíssima RD Saúde, sucessora da queridíssima RaiaDrogasil. Segundo Marcilio, em entrevista a Allan Ravagnani da Revista Dinheiro, “Os serviços de atenção básica nas farmácias têm potencial para reduzir em até 80% os atendimentos em Prontos Socorros das redes públicas e privadas…”. Ou seja, a novíssima e revolucionária RD Saúde mexe com toda a cadeia de valor da cidade. Dos consultórios médicos, passando pelos laboratórios de exames, culminando com os hospitais e prontos socorros e atendimentos, e… Atenção, Planos de Saúde! Marcilio revela alguns números. Somente no ano passado, 2023, os chamados serviços de atenção básica e primária, que a RD Saúde ofereceu, foram responsáveis por mais de 3,5 milhões de atendimentos. Segundo Marcilio, e na RD Saúde, a partir de agora a porta de entrada de milhões de brasileiros nos cuidados com a saúde, esses atendimentos iniciais contemplam quatro pilares, ou vertentes, “Promoção da Saúde, Proteção, Prevenção e Primeiro Atendimento…”. E, na entrevista, Marcilio anuncia a todos os planos de saúde que pretende visitá-los, e propor parcerias… “Pretendemos entrar em contato com os planos de saúde para que possamos aprimorar essa relação, onde nós fazemos o atendimento básico e eles nos repassariam um valor por vida, assim o paciente não pagaria nada na farmácia e ajudaria a desafogar os hospitais da rede…”. Curto e grosso. O Uber reinventou o negócio de transporte; o iFOOD, o de alimentação. O Airbnb de hospedagens. O Nubank o de bancos. A Amazon e o Mercado Livre, o do comércio. A RaiaDrogasil, agora RD Saúde, mesmo sendo uma empresa de gênese e cultura analógicas, diferente das demais que mencionei antes e que são digitais de nascença, está reinventando o negócio e a cadeia da saúde no Brasil. 10 com respeito, louvor e admiração. RD Saúde faz no negócio da saúde, o que outras e grandes organizações do varejo não conseguiram… e provavelmente, não conseguirão…
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Será que Bezos continua o mesmo…

Há 6 anos, nesta época, e ensandecido, o presidente dos Estados Unidos, Trump, tenta de todas as maneiras e procurava criar dificuldades e inibir a sanha empreendedora de Jeff Bezos. Sem a menor sombra de dúvida, um dos mais emblemáticos, consistente e bem-sucedido empreendedor dos chamados tempos modernos. Assim, e com total merecimento, a revista Exame, numa das suas edições de maio de 2018, colocou Bezos em sua capa. Naquele momento, Bezos, 54 anos, casado, quatro filhos, US$121 bilhões de patrimônio, e formado por Princeton em engenharia eletrônica. Antes de começar sua empresa de vendas de livros, a Amazon, trabalhou em 4 bancos diferentes. Em 2018, além da Amazon, maior marketplace do ocidente, era o dono da empresa de exploração espacial, a Blue Origin, do jornal The Washington Post, e ainda sócio do banco J.P. Morgan, e do fundo Berkshire Hathaway de Warren Buffett, em projeto específico no território da saúde. E insistia em comprar o Whole Foods… Apenas é a título de curiosidade, algumas das manias de Bezos e que hoje continuam. Imaginamos, sendo o behavior code – código de comportamento – de suas empresas: 1 – Proibido power point. Cada novo projeto ou proposta tem que caber no máximo em seis páginas de papel. Todos recebem uma cópia, tem 10 minutos para ler, e depois começa a discussão. 2 – Nenhuma equipe poderá ser maior que duas pizzas não sejam capazes de alimentar. 3 – Só mesa com tampos e em cavaletes. Nada é fixo. 4 – Desconto zero para todos. Quem quiser comprar da e na Amazon pode. Pagará rigorosamente o mesmo preço que os demais clientes. 5 – Cãos são bem-vindos. Todos os funcionários que quiserem podem carregar seu cão para o trabalho. Apenas têm que registrar antes. Na Amazon são 40 mil funcionários e 7 mil cães. 6 – Queixas dos clientes. São encaminhadas para os funcionários com um único comentário. Um ponto de interrogação. 7 – E todos, sempre, com a Carta Magna da Amazon, na cabeça, coração e alma… E que são Os 14 Princípios de Liderança… Os 14 princípios de liderança da Amazon 1 – Obsessão pelo cliente: Comece com o cliente e trabalhe para trás, no sentido de aprimorar processos e atividades para gerar encantamento. Trabalhe vigorosamente para ganhar e manter a confiança do cliente. Preste atenção aos concorrentes, mas continue obsessivamente focado nos clientes. 2 – Propriedade: Pense e aja como se você fosse – e é – proprietário do negócio, focando simultaneamente no longo e curto prazo; não sacrificando o valor de longo prazo por resultados de curto prazo. Aja em nome de todos da empresa, e não apenas em nome de sua equipe; jamais diga “esse trabalho ou tarefa não é meu”. 3 – Invenção e simplificação: Estimule e cobre inovação de sua equipe; sempre encontre maneiras de simplificar as coisas; seja consciente do que acontece a sua volta, sempre procure novas ideias sobre todos ângulos e não se deixe limitar por crenças do tipo “aqui não se inova”. Inova, sim. Muito e o tempo todo. 4 – Os líderes estão certos: Tenha um senso de julgamento embasado e bons instintos; procure observar as situações sob diversas perspectivas e lute exaustivamente para desconfirmar (isto mesmo não confirmar) suas crenças. 5 – Frugalidade: Realize mais com menos. As restrições geram engenhosidade, autossuficiência e invenção. Não existe prêmio pelo cumprimento das obrigações. 6 – Contrate e desenvolva os melhores: aumente o patamar de desempenho com cada contratação e promoção; reconheça talentos excepcionais e mova-os conforme suas vontades por toda a organização; desenvolva novos líderes e leve a sério o seu papel como coaching de outros talentos. 7 – Conquiste confiança: Ouça atentamente, fale com franqueza e trate os outros respeitosamente. Seja autocrítico em voz alta, mesmo quando isso pareça incômodo ou embaraçoso. Compare-se a si próprio e a sua equipe contra o que há de melhor no mercado. 8 – Insista nos mais elevados padrões: Tenha padrões implacavelmente elevados – muitos podem pensar que esses padrões são absurdamente altos, você permanecerá continuamente aumentando a barra e conduzindo seu time para oferecer produtos, serviços e processos de elevada e excepcional qualidade; Defeitos jamais prosperam e todos os problemas são resolvidos internamente. 9 – Foco na ação: – A velocidade importa nos negócios. Muitas decisões e ações são reversíveis e não carecem de estudo extensivo. Valorizamos a tomada de risco calculada. 10 – Aprenda e seja curioso: Você nunca acaba de aprender e sempre procura melhorar; tenha sempre curiosidade sobre novas possibilidades e aja para explorá-las; 11 – Líderes têm espinha dorsal. Discorde e se comprometa. Desafie respeitosamente as decisões quando você discorda, mesmo quando fazer isso seja incômodo ou cansativo; tenha convicção e seja tenaz; não fique comprometido pelo pretexto de coesão grupal; Uma vez que uma decisão é tomada, aí sim, comprometa-se com ela. 12 – Mergulhe fundo: Opere em todos os níveis, mantenha-se conectado aos detalhes, faça auditoria com frequência e seja cético quando métricas e relatos diferem. Nenhuma tarefa é maior e mais importante que você. 13 – Pense grande: Pensar pequeno é uma profecia autorrealizável. Crie e comunique uma direção ousada que inspire resultados. Pense de forma diferente e olhe em volta e em todos os cantos para encontrar novas e melhores formas de servir os clientes. 14 – Entregue resultados: Concentre-se nos inputs chaves para o negócio e entregue com a melhor qualidade e em tempo hábil tudo o que se espera de você; apesar dos contratempos naturais e pelo caminho preserve-se ereto e confiante; por maiores que sejam os desafios e dificuldades, não desista jamais. Jeff Bezos, simplesmente, sensacional!
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Os mistérios da Azul

Depois de tentar e ameaçar, mediante sucessivas entrevistas e declarações a imprensa de que iria comprar a unidade brasileira da Latam, em processo de recuperação judicial, agora a Azul colocando muitas de suas fichas num novo business – em relação ao que caracterizou sua atuação até agora –, e que é a Azul Cargo. Uma empresa especializada no transporte de carga, originalmente no porão e espaços ociosos de seus aviões de passageiros, e agora, convertendo, também, aviões de passageiros em aviões exclusivamente de carga, e indo ao mercado na tentativa de comprar uma empresa de transporte rodoviário. Quer dominar e cobrir toda a cadeia? Definitivamente, um outro business, de uma empresa que desde a chegada da pandemia ameaça e atira em diferentes direções. A Azul pretende provar, o improvável, que transporte aéreo não é caro. Genericamente é, mas, para determinados tipos de produtos e mercadorias, independente de caro ou barato, talvez seja o mais adequado. Mas caminhões e ônibus seguem imbatíveis. E até por isso, tenta comprar uma empresa de transporte rodoviário. Em declarações ao Estadão, Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, declarou, “Temos agilidade, menos manuseio e propensão reduzida de sinistro”. Tudo bem, mas, insuficiente. A Azul vai se meter no território mais disputado da atualidade, com centenas de novos players, com empresas de outros setores de atividade investindo pesado, e ainda comprando uma briga com marketplaces. E segue dependendo de um negócio absurdamente complicado que é a aviação comercial, hoje, Azul, absolutamente debilitada, ou, melhor ainda, devastada pela pandemia que manteve seus aviões vazios na terra e no ar durante meses, e agora declara-se preparada, depois de anunciar que compraria a operação Latam Brasil, a concorrer com o Correios, Amazon, Mercado Livre, Luiza, Americanas, e mais duas dúzias de empresas gigantescas e poderosas, competentes e especializadas… Definitivamente, uma temeridade. Mais que certo que não vai dar certo. Ou o novo estilo da Azul é apenas anunciar novidades que jamais colocará em pé?
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/12/2023

O Tempo de ajustes, correções de Conduta e Multas, das BIG TECHS, CHEGOU.