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Negócio

Tudo certo, nada decidido, e o caso a caso segue prevalecendo

A sensação inicial que o home office estava decretado. Que todas as empresas, mais cedo ou mais tarde, adotariam o novo modelo. E assim, e durante a pandemia, essa sensação foi prosperando. Hoje, mais de 2 anos, tudo certo, nada decidido, e as dúvidas multiplicam-se. Tem para todos os gostos, formatos e preferências, ou, determinações. Nos Estados Unidos, por exemplo, em todas as Big Techs crescem os pedidos ou determinações para que seus profissionais retomem os postos presenciais de trabalho. Sim, ainda com alguma flexibilização, mas fica combinado que o trabalho volta a ser presencial. Sim, com pequenas exceções, mas o trabalho volta a ser presencial. Conforme as últimas matérias das principais publicações americanas, Google, Meta, Amazon, Apple, e até mesmo o Zoom, quem diria, tem pedido que a galera volte para mesas e escritórios. Aqui pelo Brasil um eventual retorno total está fora de cogitação, mas, muitas empresas estão convocando seus colaboradores para jornadas maiores presencialmente. Uma das exceções, e que adota um modelo diferente é o Nubank. Criou um modelo próprio que denominam de Nu Way Of Working – O Jeitão de Trabalhar do Nu -. Todos trabalhando a distância e a cada 3 meses todos retornam aos escritórios por uma semana, numa espécie de 90 por 7. Falando ao Estadão, e explicando ser essa decisão uma vantagem competitiva, o CTO – Chief Technology Officer – Vitor Olivier, declarou, “Quando a empresa vai para o home office consegue contratar pessoas do mundo inteiro…”. É isso, amigos. Tudo certo, nada decidido, e sem qualquer perspectiva de curto prazo de algum consenso. Por enquanto, cada empresa segue adotando a melhor decisão para cada momento específico. E assim será, e ainda, por muito tempo.
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Diário de um Consultor de Empresas – 02, 03 e 04/03/2024

E no Natal de 2022 faltou iPhone…
Negócio

Refurbishing market

Muitos acreditam! Nossa sensação, consultores da Madia, é tratar-se de um dos mais de milhares de eventos da chamada cauda longa. Negócios econômicos de pouca expressão e significado, mas que fazem muito barulho e entusiasmam os ingênuos de toda a ordem. A Ikea, a empresa que reposicionou globalmente o business dos móveis, apostando no design e acessibilidade, anuncia ter aderido de coração e alma, de armas e bagagens o business dos reciclados, dos reformados, ou, como muitos chamam, do refurbishing business. Desde a virada do milênio vem avançando na recompra dos móveis que vendeu a seus clientes. Recupera, e põe para circular, ou seja, vende de novo. E aí, quando a conversa começa, muitos e outros exemplos de importantes empresas que estão apostando na recuperação e revenda dos usados como business. Repito, a Madia, consultoria, acha tudo muito bonito, simpático, socialmente responsável, mas negócio de nicho, de cauda longa, e que não deveria tirar a atenção das empresas de verdade. Mas… as tentações, as luzes, e, assim, Samsung e Apple reformando e revendendo smartphones, Gucci e Bottega Veneta, Grupo Kering, apostando na Vestiaire Collective, um mega brechó instalado e flutuando na digisfera. Tudo muito bonito, tudo muito elogiável, mas, como business…
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Diário de um Consultor de Empresas – 04/01/2024

Muitas empresas ainda não acordaram para as novas realidades, e insistem na construção de sedes monumentais. O XP desistiu a tempo, a WPP, ainda não…
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/12/2023

O Tempo de ajustes, correções de Conduta e Multas, das BIG TECHS, CHEGOU.
Negócio

Um quadro de transformação

O mundo, em decorrência do tsunami tecnológico, já vinha passando por um processo radical de transformação. E aí, e com a pandemia, esse processo escalou, adicionando velocidade e pimenta na transformação. Em entrevista a Carlos Sambrana do NeoFeed, João Appolinário, Polishop, deu um depoimento emocionante sobre a aceleração no processo de mudanças. Segundo Appolinário, há anos vem acompanhando um fenômeno com lupa. Com a maior intensidade de uso das plataformas digitais todo o varejo vive momentos de enorme transformação. E, nessa transformação, a indústria, dia após dia, encontra-se mais próxima dos consumidores. Muitas vendendo direto e diminuindo a importância dos varejistas. Por essa razão, comenta Appolinário, passou a desenvolver marcas e produtos próprios. “Da mesma forma como procedem a Nike e a Apple”, diz João. Hoje, a Polishop reúne um portfólio com cinco marcas próprias. Genis, para equipamentos fitness, iCHEF para produtos gourmet, Viva, produtos de nutrição, Beemotion, beleza, e ainda Polishop para ventiladores e equipamentos de ar-condicionado, dentre outros. Ou seja, o meio do campo e a ponta de contato com o consumidor final completamente embolados. Todos chegando até lá. E tão cedo não existe nenhuma evidência que essa espécie de briga relativamente fraternal entre produtores e revendedores, entre indústria e comércio, venha a ter um fim. Mesmo porque, e com o advento dos marketplaces, a confusão é ainda maior, e, de repente, num mesmo canal, indústria e empresas de venda vendendo a mesma marca e o mesmo produto para um mesmo consumidor. Uma Polishop hoje, por exemplo, vende seus produtos marcas próprias, na Luiza, Via, Mercado Livre, Americanas. Nessa nova revolução porque passa a empresa que se converteu em referência pioneira em todo o mundo de uma nova forma e práticas de comercialização, a Polishop, hoje, e em sua última fotografia revela que 70% de suas vendas acontecem no analógico, e 30% no e-commerce. As lojas, todas localizadas em shopping centers estão se convertendo, também, em terminais de distribuição e entregas para os clientes mais próximos. Assim como toda a cadeia de valor que vai da indústria ao comércio, e que passa pelas diferentes possibilidades, todos, sem exceção, foram fortemente afetados pela pandemia, pela bagunça generalizada que determinou em todo o processo. Essa bagunça traduziu-se em poucas palavras: falta de produtos, preços elevados, e frete marítimo entre 3 a 6 vezes mais caro.
Negócio

Previsões e previsões

Durante anos, dezenas de supostos videntes viviam da previsão sobre eventos futuros que faziam para seus clientes. Até hoje, um número grande de pessoas tem por hábito consultar seus videntes nos finais de ano. E dentre essas pessoas, alguns empresários e profissionais. Em diferentes lugares do planeta. A galera da tecnologia é adepta de consultar videntes, e um dos mais demandados pelos habitantes do Vale do Silício, é o palestrante, autor, empreendedor e professor da Escola de Negócios Stern da Universidade de Nova York, Scott Galloway, 57 anos. De suas previsões para o ano de 2021, acertou em cheio ao prever que o bitcoin em algum momento superaria o valor de US$50 mil – no momento em que fez a previsão o valor era de US$25 mil. Mas errou ao afirmar com convicção que em algum momento do ano retrasado a Apple compraria uma das empresas que decolaram com a pandemia, a Peloton, uma das novidades em fitness que virou mania nos Estados Unidos. Já em suas previsões para o ano de 2022, talvez a de maior impacto foi a que prognosticava para a Meta, do Metaverso, Facebook, Mark Zuckerberg, um fracasso igual ou maior do que aconteceu com o Second Life. Aparentemente, e até agora, segue a Meta sem perspectivas de naufrágios a curto prazo. Em contrapartida, e num raciocínio que faz todo o sentido, tal a adesão dos “Applemaníacos”, acredita que, se existe uma empresa no mundo capaz de construir um universo paralelo, essa empresa é a Apple, com o que também concordo. Em verdade, e cá entre nós, e no entendimento dos consultores da Madia, já existe. Só falta “cercar”… No Brasil, e dos últimos videntes, o mais famoso foi a Mãe Dinah. Benedicta Finazza, nascida em São Paulo, no bairro do Paraíso, em 1930, onde também morreu no ano de 2014. Antes de morrer passou a vender suas previsões em massa, por um valor mais que acessível, mas que de verdade eram produzidas pelo computador. E ainda no tempo onde não existia a Inteligência Artificial. De cada 1000 previsões que fez garantindo que os consulentes teriam longa vida, sempre dois ou três morriam antes mesmo de receberem a previsão. É isso e sempre, previsões, e, previsões…
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Diário de um Consultor de Empresas – 20/09/2023

O IMPACTO DA CHACOALHADA! De repente, não mais que de repente, o mundo virou de cabeça pra baixo!
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Negócio

A crise do petróleo chega às religiões

Não todas, apenas as que têm por hábito recomendarem a seus seguidores e devotos que acendam velas. Com a disparada do petróleo, o preço da parafina, derivada do petróleo foi junto. Em anos anteriores, e agora volta a acontecer… E assim, e nos últimos 12 meses, o aumento no preço da parafina – matéria-prima principal das velas – bate em mais de 100%. As famosas e tradicionais velas de 7 dias, saltaram de pouco mais de R$3 e agora já estão batendo nos R$8, em direção aos 10! Três vezes mais caras! Em alguns supermercados de São Paulo já são vendidas por mais de R$10. Conclusão, absolutamente distante da realidade, mas, e por falta de velas que caibam no bolso, muitos fiéis fazem suas preces e pagam suas promessas acendendo velas no… Digital. Em seus computadores, notebooks, e especialmente smartphones. Existem duas dezenas de aplicativos para Apple, e Android oferecendo velas virtuais de diferentes tamanhos, formatos e luminosidades. Um dos mais populares, o Vela para Android, e Vela Virtual HD para iOS, promete: “Você pode interagir com o fogo virtual de forma realista. A chama é viva e se movimenta o tempo todo, passível de ser controlada pelo movimento do celular e ainda, sua chama pode ser apagada se você soprar de forma sensível e respeitosa no microfone de seu aparelho…”. Já para os aniversários, a recomendação é usar velas antigas, já usadas e guardadas de recordação nas gavetas. As famosas velas “toco…”. Muito especialmente as com números. Comemora-se o aniversário e não se envelhece… Segue a vida…
Negócio

Por que os applemaniacs amam a Apple?

Direto à resposta. A Apple, até hoje, tem sido a única empresa que se dispôs a pegar todos nós, seres humanos e ignorantes em tecnologia pelas mãos, e introduzir-nos, com educação, cuidados e beleza, na digisfera. Apenas, ou, tudo isso. A Apple é o melhor exemplo de marketing de excepcional qualidade dentre as empresas de tecnologia. Nasceu com os olhos, sentidos, coração, totalmente conectados com nossa ignorância, necessidades, desejos, e monumental insegurança e medo. E, assim, e se hoje convivemos com razoável tranquilidade diante de um mar de incontáveis e infinitas novidades, devemos muito à sensibilidade e inteligência social – embora fosse meio tosco – de Steve Jobs. Em marketing era um campeão. Já que esse novo mundo da tecnologia era inóspito para todos os demais mortais com exceção da galera de tecnologia, Jobs decidiu criar um mundo, produtos, e acima de tudo com e a partir da molécula “friendly”. E, fez! Dias atrás comemoramos os primeiros 25 anos de uma nova realidade. Essa realidade que hoje está totalmente integrada as nossas vidas, ou, ao contrário, nova realidade em que mergulhamos com prazer e de onde jamais sairemos. Ao contrário, cada vez e mais mergulhando mais fundo. Há 25 anos, e finalmente, fez-se a justiça. Devolveu-se ao comando de seu criador, Jobs, a empresa que criou e converteu, por uma cultura única, em empresa legendária. A Apple. Um dia, equivocamente de forma truculenta, mandaram Jobs embora. E em seu lugar, colocaram uma espécie de Salieri de Mozart, que o próprio Jobs tinha ajudado na contratação, John Sculley, que se notabilizou por algumas proezas na Pepsi. Para convencê-lo a vir para a Apple, e além do cargo de CEO que lhe foi oferecido e mais um monte de dinheiro, o argumento usado, foi, “Sculley, você pretende passar o resto de sua vida vendendo água com açúcar ou quer ter sua oportunidade de mudar o mundo?” Poucos meses depois Sculley deu o empurrão que faltava para demitirem da empresa seu criador, Steve Jobs, passando para a história da administração e do marketing como um novo Salieri. E aí, e finalmente, anos mais tarde, faz-se a justiça. A Apple reconhece a capacidade inovadora de Jobs, e o traz de volta. E o resto é história. Em sua volta, e como diz a música dos Carlos, Roberto e Erasmo: “Eu voltei, agora pra ficar, por que aqui, aqui é meu lugar”, Jobs lança um mais que amigável computador, em plástico azul e translúcido, o iMac que mudou para melhor, muito melhor, a digisfera, tornando-a mais acessível e amigável, na medida em que criou a mais humanizada dentre todas as ferramentas e gadgets. Melhor ainda, um computador mais que preparado para uma imediata conexão à www, rede mundial de computadores. E, depois e na sequência, foram nascendo os irmãos mais novos, até eclodir o iPhone. E, repetindo uma vez mais, desde então o mundo nunca mais foi o mesmo. Jobs acreditava, de verdade, que se fizesse a melhor ratoeira do mundo, o mundo faria uma fila para comprar. Desta vez de verdade, e não como na velha fábula do marketing da ratoeira Little Champ que era uma espécie de Belo Antonio. Bonita mais ineficaz, impotente. Mais que uma linda ratoeira, criou, para milhões de pessoas, seu novo e melhor amigo, claro, sem tirar o lugar nem desmerecer dos pets do coração. Assim e hoje, nos primeiros 25 anos do iMac, muito a se comemorar, por um lado. E de outro, que as demais Big Techs criem vergonha, agreguem a componente Humanity em todas as suas plataformas e produtos, e parem de fazer gadgets que levam a galera da tecnologia a orgasmos intermináveis, e ao tédio, decepção e tristeza, a maioria de nós, pobres mortais… Nos fazendo sentir, repito, ignorantes e incompetentes.