Tag: B2W

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 01/06/2022

Finalmente, AMERICANAS mais que preparada para ter a mesma importância e destaque que teve na velha, também na NOVA ECONOMIA.
Negócio

Das vitrines estáticas ao live commerce

Lá atrás, nem mesmo existiam as vitrines. Depois, entre a primeira e segunda grande guerra alguns estabelecimentos comerciais, como eram chamados na época, adotaram pequenas vitrines. Mas adiante, as vitrines foram crescendo, ocupando maior espaço, e exibindo mais e maiores produtos – geladeiras, máquinas de lavar, móveis, TVs… Um pouco mais adiante as vitrines começaram a ganhar decoração, e, nas épocas festivas, como Natal, algumas, animação e música, também. Um dia, fora do Brasil, alguém descobriu a possibilidade de comprar as sucatas de espaço nas emissoras de televisão nos Estados Unidos, claro, antes da avalanche de religiões, e começou a vender pelas madrugadas explicando e demonstrando. No Brasil, pegando carona nesse insight, nasceu a Polishop, que mais adiante e no analógico converteu-se em lojas vitrines, para total exposição e demonstração de produtos que as pessoas viam e aprendiam a usar e tinham vontade de comprar pela TV, o live commerce ‒ e a B2W aderiu com seu canal 24 horas Shoptime, e nos últimos 10 anos não param de crescer as manifestações do que se convencionou denominar, repito, de, live commerce. Talvez as primeiras e mais consistentes manifestações tenham acontecido na China onde conteúdo e vendas acontecem simultaneamente com resultados sensivelmente melhores que os dos portais ou marketplaces de produtos sem interação e vida. Semanas atrás, a B2W fez dois movimentos. Primeiro anunciou que tudo vai virar Americanas. E, em paralelo, que acaba de fechar parceria com o aplicativo inglês de live commerce que se lê Uu e se escreve OOOOO, e que já decolou… Antes de optar por essa plataforma, a B2W realizou, ou, simulou alguns testes, na medida em que não possuía uma plataforma originalmente criada para o live commerce, e os resultados revelaram-se mais que animadores. Dependendo do tipo de live e dos produtos, a demanda pelos mesmos chegou a ser 10 vezes maior do que num marketplace convencional. É isso, amigos. Daqui para frente vamos acompanhar a performance das diferentes empresas que optaram por ser marketplaces temáticos ou especializados, apenas, e das que optaram por serem marketplaces genéricos, também. E dentre essas, as que estão migrando para vendas com conteúdo e atrações, para o live commerce. Ainda é exagero dizer-se, mas, será que algum dia nos lembraremos de como realizávamos nossas compras anos atrás. Meses, dias…
Negócio

E o submarino… Submergiu

Dentre as empresas que mais vêm se destacando no processo de ocupar espaços, e integrando seu comércio eletrônico com sua gigantesca rede de lojas no ambiente analógico, destaca-se a quase centenária Americanas. Parte da B2W. A parte que também é analógica, e se faz presente, fisicamente, em centenas de cidades e ruas do Brasil. Sempre vale a pena lembrar que a Lojas Americanas foi fundada no ano de 1929, por John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger, americanos, e um único austríaco, Max Landesmann. Começou pelo estado do Rio de Janeiro, com uma primeira loja na cidade de Niterói. Ainda e até no final de seu primeiro ano já contava com quatro lojas. Hoje, quase 100 anos depois, é controlada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto Sicupira, através da 3G Capital, e integra a B2W. Desde que o 3G assumiu o comando, partiu para uma estratégia bem mais agressiva. Para aumentar o número de lojas comprou do Unibanco a operação da videolocadora Blockbuster, no ano de 2007, e desde então acelerou no processo de abertura de lojas físicas, além de uma presença parruda e consistente no ambiente digital. Hoje, 13 anos depois da aquisição da Blockbuster, é uma rede com 1700 lojas e quase 20 mil colaboradores. Uma espécie de grande braço do B2W nas ruas, no analógico, vendendo e também entregando o que foi vendido no digital. E agora, e na medida em que a pandemia, com a vacinação, ingressa num período de sensível diminuição, a Americanas revê sua estratégia, a partir do aprendizado de quase 2 anos de pandemia. Em entrevista ao Propmark, Leonardo Rocha, responsável pelo marketing da plataforma digital Americanas, comenta sobre o aprendizado, e as mudanças decorrentes: “A pandemia determinou uma mudança de comportamento radical em nossos clientes. De uma hora para outra, as pessoas passaram a buscar de tudo na internet”. Mas, e dentre muitos aprendizados e insights, destaco três, diz o Leonardo, que continua: “O primeiro, é a constatação que o e-commerce ingressou num novo estágio no Brasil. A partir da pandemia as pessoas passaram a procurar de tudo no digital. Diante desse novo comportamento, corremos atrás e passamos a vender de tudo. Hoje, na Americanas, a pessoa compra carne, limão, ovos, enfim, coisas que não eram comuns de serem compradas pela internet. Assim e hoje, atendemos as demandas que as pessoas fazem em supermercados, também”. “O segundo, a consciência de que precisávamos acelerar na entrega. E o fato de possuirmos 1.700 lojas em todo o Brasil é decisivo. Com isso integramos todos esses pontos e passamos a fazer entregas muito mais rápidas em todos os lugares do Brasil. Para reforçar e aprimorar a logística, procuramos sempre ter as mercadorias o mais próximo possível das lojas, abrindo diversos CDs pelo Brasil”.E o terceiro, o live. Vendas ao vivo. Um modelo que explodiu na China de dois anos para cá, e, já contávamos com a experiência desse tipo de venda, no B2W, com o canal Shoptime. Assim, e antes do final do quarto mês da pandemia já tínhamos estreado o Americanas ao Vivo. No início era uma vez por semana, e hoje, todos os dias dentro do aplicativo…”. É isso, amigos. Dentre os mais competentes players do varejo brasileiro a quase centenária Americanas vai fortalecendo e aperfeiçoando sua operação. E é muito provável que mais adiante, lá pelo ano de 2025, quando todas as estratégias de todos os players já revelarem um grau de maturação maior, a Americanas figure numa das três principais posições do ranking. Em tempo, meses atrás, a B2W fundiu-se com a Americanas, passando a prevalecer a denominação Americanas Inc. E por Americanas, a denominação preferida, e não Submarino. Porque Submarino tem o grave inconveniente de submergir, quando hoje as pessoas relacionam o digital com as nuvens. Aquela – Submarino – que parecia ser uma denominação fantástica, foi perdendo a razão de ser com o avanço da Digisfera…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 03, 04 e 05/07/2021

O Fim do 1º Tempo do Vale Tudo. Mercado Livre, o Grande Campeão. Seguido por Americanas, Amazon, Luiza e Bahia…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 29/06/2021

DAS VITRINES, PARADAS, ESTÁTICAS, PARA O LIVE COMMERCE. Quando se divertem as pessoas compram mais.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 28/05/2021

Francisco Madia comenta sobre: B2W revê estratégia e dentre diferentes marcas decide concentrar-se e fortalecer AMERICANAS. O SUBMARINO assim, e como previsto, submergindo. Para sempre…
Blog do Madia MadiaMM

Diário de um Consultor de Empresas – 22/12/2020

Francisco Madia comenta sobre a FOTO DO NOVO VAREJO DO BRASIL. No total são 15 organizações varejistas: B2W (Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato), C&A, Carrefour, Centauro, Hering, GPA, Guararapes, IMC, Lojas Americanas, Renner, Luiza, Marisa, Raia Drogasil, Via Varejo, Vivara. Talvez, o melhor quadro/estudo já feito sobre o desempenho das organizações de varejo, nesse páreo alucinante que é a briga pelo domínio do varejo em nosso país, pós-digital, e realizado por VALOR.