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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 16/10/2024

Novos tempos, poder não pode, mas… pode… depois resolve…
Negócio

Tudo certo, nada decidido, e o caso a caso segue prevalecendo

A sensação inicial que o home office estava decretado. Que todas as empresas, mais cedo ou mais tarde, adotariam o novo modelo. E assim, e durante a pandemia, essa sensação foi prosperando. Hoje, mais de 2 anos, tudo certo, nada decidido, e as dúvidas multiplicam-se. Tem para todos os gostos, formatos e preferências, ou, determinações. Nos Estados Unidos, por exemplo, em todas as Big Techs crescem os pedidos ou determinações para que seus profissionais retomem os postos presenciais de trabalho. Sim, ainda com alguma flexibilização, mas fica combinado que o trabalho volta a ser presencial. Sim, com pequenas exceções, mas o trabalho volta a ser presencial. Conforme as últimas matérias das principais publicações americanas, Google, Meta, Amazon, Apple, e até mesmo o Zoom, quem diria, tem pedido que a galera volte para mesas e escritórios. Aqui pelo Brasil um eventual retorno total está fora de cogitação, mas, muitas empresas estão convocando seus colaboradores para jornadas maiores presencialmente. Uma das exceções, e que adota um modelo diferente é o Nubank. Criou um modelo próprio que denominam de Nu Way Of Working – O Jeitão de Trabalhar do Nu -. Todos trabalhando a distância e a cada 3 meses todos retornam aos escritórios por uma semana, numa espécie de 90 por 7. Falando ao Estadão, e explicando ser essa decisão uma vantagem competitiva, o CTO – Chief Technology Officer – Vitor Olivier, declarou, “Quando a empresa vai para o home office consegue contratar pessoas do mundo inteiro…”. É isso, amigos. Tudo certo, nada decidido, e sem qualquer perspectiva de curto prazo de algum consenso. Por enquanto, cada empresa segue adotando a melhor decisão para cada momento específico. E assim será, e ainda, por muito tempo.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 17/07/2024

BIG TECHS consideram produzir seu próprio conteúdo…
Negócio

Cessa a causa, cessa o efeito

E aí, literalmente, do dia para a noite, e em decorrência da pandemia, algumas empresas decolaram na vertical e nem o céu parecia ser o limite. Hoje, essas empresas de impulso inicial espetacular, contabilizam perdas definitivas e em igual proporções. Com poucas perspectivas de recuperação, porque, e agora, estão estigmatizadas, em suas marcas, e com a pouca cultura interna em frangalhos. Poucas empresas foram mais comentadas, saudadas, glorificadas, na pandemia, que o Zoom. No ano da pandemia, quando o Zoom mal engatinhava e com uma série de problemas, conseguiu a proeza de ver suas ações decolarem na vertical e, em poucos meses, acusarem uma valorização de 765%. E aí vieram outras empresas, outras soluções, algumas das Big Techs muito menos por vontade específica, mas muito mais para preservar territórios decidiram investir na comunicação corporativa a distância, e o Zoom foi perdendo sustentação, gás, e desde o final da pandemia seu valor de mercado reduziu-se a 20%. Perdeu, em pouco mais de dois anos, US$77 bilhões. Outros dos Big Hits da pandemia, a RingCentral, empresa de comunicações nas nuvens, e que decolou com tudo durante e pandemia, hoje está devidamente asfixiada pela ação das Big Techs Alphabet e Microsoft. E uma Peloton, bicicletas ergométricas, e uma referência dos tempos da pandemia, desde 2020 vê suas ações desinflarem e hoje não valem mais do que 10% do que valiam há dois anos. Demissões em massas, e renúncias no comando da empresa. Em síntese, tudo de bom – na aparência – que aconteceu com essas empresas – hoje revela-se fugaz e, ou, sazonal. Cessada a causa, cessa o efeito, e assim caem numa dramática realidade. E o que aprendemos e deveríamos assimilar e agregar a nossa sensibilidade e cultura essencial. Que vivemos, de longe, a quilômetros de distância, a maior crise estrutural da história da humanidade decorrente do tsunami tecnológico. E que os planos que contam, de verdade, são os estratégicos, e não as oportunidades circunstanciais e decorrentes de eventualidade. Que até podem trazer algum refresco no curto prazo, mas, cessada a causa cessa o efeito, as empresas caem numa trágica realidade, e muito pior ainda, agregam ao pensamento interno, a toda a sua equipe, a consciência do supérfluo, irrelevante, oportunista. Empresas que agora padecem de miopia crônica, assimilada e incorporada durante o curto período das glórias fugazes. Em muitas dessas empresas a miopia incorpora-se, o que as condena, definitivamente, ao desaparecimento. O clima interno é de derrota, incompetência, ingenuidade. Poucas sobreviverão.
Negócio

Síndrome de Conceição, ou, ética é default

Ou, se preferirem, a ética é inerente ao comportamento das pessoas num mundo supostamente civilizado. Se não é, deveria! Lembram da música Conceição, talvez o maior hit de Cauby Peixoto? Conceição, composição legendária de Jair Amorim e Dunga, talvez seja o que melhor explique as perplexidades do mundo novo em que vivemos. Ninguém é culpado de nada, ou, como dizia a música, “se subiu, ninguém sabe, ninguém, viu…”. E todos recorrendo ao brocardo jurídico, “Nulla Crimen, Nula Poena, Sine Lege”. E que significa: Se Não Existe Lei, Não Existe Crime, E Muito Menos Qualquer Possibilidade De Alguém Ser Apenado… Esqueceram-se da velha, maltratada e cinicamente ignorada Ética. Não se faz ou deixa de fazer o que quer que seja pela inexistência de leis. Apenas, primeiramente, e acima de tudo, por uma questão de Ética. E que nos dicionários segue sendo definida como “O ramo da filosofia que tem o objetivo de refletir sobre a essência dos princípios, valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza do bem e do mal, os fundamentos da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas universalmente válidas e que norteiam o comportamento humano…”. Alegando inexistência da lei, e tentando fugir das monumentais multas e ressarcimentos que inexoravelmente serão condenadas, as Big Techs que deitaram e rolaram com nossos dados, e com os direitos autorais de produtores de conteúdo, dentre outros crimes, defendem-se hoje em centenas de processos e tribunais. Da mesma forma com que eventos pontuais e específicos, organizações procuram tirar seus orifícios fecais de desconfortáveis seringas, alegando que “não se julgam e muito menos consideram-se responsáveis”. Na semana passada, um casal de turistas da cidade de São Paulo e em férias, surpreendeu-se com uma microcâmera numa falsa tomada de um quarto alugado no condomínio Oka Beach Residence, na cidade de Porto de Galinhas, Pernambuco. Realizada através do site líder global em reservas, Booking, que imediatamente suspendeu a propriedade da plataforma. Por sua vez, o condomínio disse não ser responsável, uma vez que as transações e reservas são realizadas diretamente entre inquilinos e proprietários. E outros eventuais suspeitos ou envolvidos silenciaram… É esse o mundo em que vivemos hoje. Onde, e em decorrência do Tsunami Tecnológico, faz com que milhões de negócios considerem-se irresponsáveis no que fazem, mesmo porque, e como ainda não existe lei, não podem ser cobrados… Em tempo, e segundo nos ensinou Oscar Wilde, a Ética tem uma espécie de 2ª Instância, exclusividade de pessoas dignas, e que se chama Caráter. Segundo Wilde, “Chamamos de ética o conjunto de atos que as pessoas adotam quando todos estão olhando. O conjunto de atos que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter…”. Ou ainda, e como nos ensinou Blaise Pascal, “A consciência continua sendo o melhor livro sobre moral, e o que menos é consultado…”. É isso, amigos, em tempos de disrupção monumental e compulsiva, a última manifestação formal decorrente, sempre serão leis e regulamentos. E aí, enquanto leis e regulamentos não existem, o que conta mesmo é nossa consciência individual. E que segundo Scott Fitzgerald, e referindo-se a seu personagem antológico, The Great Gatsby, “Um senso de dignidade fundamental é concedido desigualmente às pessoas ao nascer…”. Se você tem, e mais que acredito que você tenha, siga sua consciência, sempre, independentemente da existência ou não de leis e regulamentos. Se assim continuar, “caosaremos”. Morreremos todos, no caos…
Negócio

A desculpa “eu sou uma mera ponte” não cola mais

Durante os primeiros 20 anos do ambiente digital, as empresas novas, com forte suporte tecnológico, e em especial as Big Techs, diziam que eram meras pontes. Disponibilizavam suas plataformas e não tinham nada a ver, ou, a menor responsabilidade, sobre como eram utilizadas. Apenas aproximavam quem queria vender de quem queria comprar, mas não tinham nenhuma responsabilidade. Conta outra! Tinham! Mas, como o que fazem – absolutamente novo – e como fazem – também absolutamente novo, não estava previsto nem nas leis e nem nos regulamentos, as pessoas engoliam a seco e tudo ficava assim mesmo. E assim deitaram, rolaram, cresceram, converteram-se nas maiores empresas do mundo, ganharam oceanos de dinheiro. A partir de agora, mais fortemente do próximo ano, e como temos comentado com vocês, passam a responder, como pontes que dizem que são, pelo que passa por elas. Pelas caronas que dão a milhões de vendedores em todo o mundo, e assim, são responsáveis solidárias nos erros e falcatruas que esses vendedores eventualmente cometem. E a utilização dessas pontes pelos bandidos de toda a ordem, além dos verdadeiros vendedores. Ainda hoje muitas dizem que são meras transportadoras, ou conectoras, que aproximam quem quer vender de quem quer comprar, mas a responsabilidade termina aí: na apresentação. Já sabendo o que vai acontecer dentro de dias, algumas empresas novas decidiram antecipar-se, e, dentre essas, a Amazon. A partir de agora assume que é responsável solidária pelos erros ou golpes que os sellers cometem em sua plataforma. Isso posto, e a partir de 1º de setembro de 2021, a Amazon passou a indenizar seus clientes por danos pessoais, ou danos à propriedade, até o valor de US$1000,00. Segundo a Amazon, 80% das compras que acontecem em seu marketplace têm valor igual ou inferior a mil dólares. A Amazon também assume as obrigações dos sellers, em valores superiores a mil dólares, nos casos e que concorde com a reclamação dos compradores, e o seller se recuse a proceder a indenização. Hoje, de cada 100 produtos que a Amazon vende, 50 são de sua responsabilidade total, e 50 são produtos vendidos pelos sellers. Isso posto, os maiores marketplaces de todo o mundo terão que proceder revisões radicais em suas estruturas e procedimentos, para não continuarem servindo de mulas para produtos de péssima qualidade, e ainda muitos que ferem ou causam prejuízos às pessoas que compram. No mês passado a Amazon teve que responder a processo de autoria da CPSC – Comissão de Segurança de Produtos de Consumo nos Estados Unidos – por vender produtos com riscos de ferimentos graves e até mesmo determinarem a morte de compradores. Repetindo o que temos dito para vocês. Até hoje, e de forma mais que acelerada, os marketplaces – genéricos e específicos ‒ mandaram ver. E questionados ou apertados, diziam, “não tenho nada com isso”; “não é de minha conta ou responsabilidade”. Esse momento, mais de 20 anos, chegou ao fim. Mais alguns dias, no máximo meses, não importa quem é o vendedor do produto. Se foi a Amazon ou outro marketplace que vendeu, a Amazon ou o marketplace que resolva depois com o vendedor. Mas antes vai ter que resolver e atender quem, em confiança, comprou. Mais que na hora.
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/01/2022

O SPIN-OFF DAS BIG TECHS COMEÇOU PELA CHINA. E até meados desta década em todas as BIG TECHS do ocidente.
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Diário de um Consultor de Empresas – 14/01/2022

MICROSOFT, dentre as BIG TECHS, a mais resiliente à regulamentação que todas terão que enfrentar.
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Junho

Vídeo da transmissão ao vivo do Business Trends, ciclo de palestras ministradas por Francisco e Fabio Madia, captado no dia 28 de maio de 2021. Confira os temas: – Proteção à Marca, ou, Um Novo Negócio? – Atacarejos – Big Techs – Bretton Woods – Luís Carlos Siqueira (Piriquito) – CAS – Car As a Service – Madia 13 anos e alguns dias – Estação da Luz, Cia Paulista… – Embolada nas Aéreas – Best / Kiss – O dia em que o Sírio e o Einstein não conseguiram pagar o plano de saúde de seus profissionais – PimEyes – Curadoria do Vivino – Qual big tech ganha mais dinheiro por minuto? – Stix Fresh – Aryballe – Seu Nariz Digital
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Diário de um Consultor de Empresas – 01/06/2021

INSUPORTÁVEL, INSUSTENTÁVEL,CHEGA, E BASTA! Mais que na hora das BIGTECHS assumirem suas responsabilidades. E todas as demais empresas, também!