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A pandemia do TFTT – Todos fazendo tudo para todos – a toda velocidade

Como temos comentado com vocês, bateu o desespero na quase totalidade das principais empresas do país. Todas elas, com raríssimas exceções, acreditam que, para garantir um lugar no futuro, precisam atirar em todas as direções. A chamada síndrome ou pandemia de um vírus mais conhecido como TFTT – Todos fazendo tudo para todos. E assim, e repetindo, com raríssimas exceções, todas as empresas querem porque querem, e além dos serviços específicos que prestam, ou produtos que comercializam, querem vender tudo para todas as demais empresas, pessoas, e tomarem o lugar do Bradesco, Itaú, Santander, Brasil e Caixa… querem ser bancos, também. De uma forma sensível e competente, nos últimos 20 anos, com qualidade e relevância, a Porto Seguro foi ampliando a abrangência de seus serviços, dentro de um mesmo espectro de atuação, com qualidade, e preservando todas as conquistas já contabilizadas. Nota 10, perfeito, brilhante! Mas desde meados da década passada, e muito especialmente a partir da pandemia, perdeu o prumo, o eixo, a sensibilidade, e vem mergulhando de cabeça junto com a boiada. Meses atrás comprou 74,6% de participação na Atar, uma fintech que desenvolve soluções de BAS – Banking As A Service, ou seja, e mesmo tendo uma grande participação acionária do Itaú, a Porto decidiu ser banco também. No release não esconde e muito menos dissimula suas intenções, “A aquisição tem como objetivo consolidar a participação da empresa no segmento de serviços financeiros através de uma instituição de pagamentos capaz de desenvolver soluções digitais de maneira ágil, eficiente e escalável, incluindo a conta digital…”. Ainda no mês de abril de 2022, e comemorando sua integração ao Itaú, o presidente da Porto, Roberto Santos, falava sobre uma “agenda de crescimento intensa” em sua relação com o banco. Lembrava que pelo acordo fechado no ano de 2009, o Itaú Unibanco transferiu para a Porto todo o seu negócio de automóvel. Num acordo com validade por 30 anos, prorrogável por mais 15. E agora, quem diria, sabe-se lá por quais razões, a Porto virou banco, também… Qual o sentido? Todos, literalmente, ensandecidos… Não vai dar certo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 15, 16 e 17/04/2023

Por questões culturais, e ainda, e depois de avaliações equivocadas, os grandes bancos sofrendo para trabalharem na nova economia.
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/11/2022

Mais que na hora dos Grandes Bancos decidirem como pretendem atuar daqui para frente e considerando o 4º. Ambiente, a Digisfera.
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Diário de um Consultor de Empresas – 25/08/2022

Mais e muitos novos seguros a caminho. Incluindo para os adeptos do PIX, assim como para os GAMERS. E ainda muitas seguradoras não tendo a menor competência na ciência e na arte da comunicação.
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/08/2022

1 DE JANEIRO DE 2023. Chegou a hora das FINTECHS mostrarem relevância, valor, competência, sustentabilidade. Ou…
Negócio

Assimetria regulatória

Essa a denominação que os três grandes bancos, Itaú, Bradesco e Santander, e por tabela mais o Banco do Brasil e a Caixa, passaram a verbalizar para explicar o terreno que vão perdendo dia após dia para as fintechs. Não estão errados. Como as fintechs, boa parte delas, cresce e prospera nos territórios vizinhos ao mercado financeiro, conseguem driblar por um tempo as regulações que amarram e inibem ou impedem certas práticas pelas organizações tradicionais. Mas, quando chegar a hora do ataque final, e que cada dia está mais próxima, as fintechs terão que pular o muro, invadir o território, e respeitar ou enquadrarem-se, ou, serem enquadradas, na mesma legislação. De qualquer maneira, crescem os encontros e reuniões entre os grandes bancos para compartilharem ideias e estratégias sobre como enfrentar esse inimigo comum, dividido em centenas ou milhares, e denominados genericamente de fintechs. Em todo o evento que envolva os grandes bancos, em algum momento o tema ocupa a pauta. Meses atrás, num congresso de tecnologia bancária, boa parte do tempo foi utilizado para que os grandes bancos reclamassem — quem diria — das condições de desigualdade na competição. Falando em nome dos bancos, muito especialmente dos três maiores, a Febraban chegou a ser pungente em seus choramingos. Logo na abertura do evento assim se manifestou, Isaac Sidney, presidente da entidade: “Foram os bancos, e não as fintechs, que deram às famílias e as empresas volume inéditos de crédito…”. Curioso usar a palavra dar, para o que é um negócio dos bancos, e mais e verdadeiramente conhecido como empréstimos… E onde ganham muito dinheiro… Não dão nada, emprestam… e cobram… e não é pouco… Mas, o dia era pra pegar pesado, e Isaac apontou o dedo para as fintechs e as acusou de terem vergonha do que são, de padecerem de grave crise de identidade, “Não somos como alguns que estão crescendo bastante, que já alcançaram o tamanho dos bancos, parecem bancos, agem como bancos, mas preferem se dizer e apenas empresas de tecnologia…”. No mesmo evento, a resposta veio a altura, e na voz de Diego Perez, da Abfintechs, “Com as fintechs quebrando oligopólios, desafiando as estruturas do status quo, atraem a atenção dos investidores internacionais, e que chegam com cheques enormes. Isso chama a atenção dos incumbentes que agora precisam se afirmar, mostrar que seguem prestando seus serviços…”. Era sobre essa guerra que vínhamos comentando com vocês nos últimos dois anos. “O Oceano Azul dos cinco bancos vai se convertendo num mar vermelho de acusações, sangue em direção a uma batalha final, ou paz sobre muitas vítimas e perdas irreparáveis…”. Começou a guerra, agora, explicitamente. Terminaram as tais das mesuras e suposta boa educação. Vale chute na canela.
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Diário de um Consultor de Empresas – 03/05/2022

DEPOIS A GENTE RESOLVE vem se convertendo no bordão da maioria das empresas que são sucesso de público e, até agora, fracasso monumental em termos de resultados. Alardeiam prosperidade e calam-se, diante da pergunta, “e o lucro?…” Silêncio.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28/04/2022

A C&A encontrava-se a venda no Brasil. Agora não está mais. Vendeu sua operação de crédito o BANCO IBI para o BRADESCO. Agora, e como pretende ficar, recomprou…
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Diário de um Consultor de Empresas – 12, 13 e 14/03/2022

Agora, todos que quiserem, podem se converter em “AGIOTAS DO BEM”. Se, mais otimistas, em “banqueiros!”
Negócio

Oportunidades no caos

Às vésperas da eclosão de uma das mais potentes bombas de disrupção do mercado financeiro do Brasil, no dia 17 de novembro de 2020 com a chegada do PIX e do Open Banking, todos os players estavam mais que de olho numa espécie de mega dança das cadeiras. Em verdade, cinco cadeiras – Bradesco, Itaú, Santander, Brasil e Caixa – os cinco bancos que ocupavam mais de 90% de todo o mercado financeiro do país. Por que chegamos a essa situação e com a qual convivemos praticamente os últimos 30 anos? Porque antes, anos 1960, 1970, 1980, o sistema financeiro era múltiplo. Econômico, Auxiliar, Comind, Nacional, Mercantil, Banespa, Bandeirantes, BCN, Sudameris, América do Sul, Haspa, Geral do Comércio, Andrade Arnaud, Banco da Bahia, Banestado, BMC, Boavista, Cidade, Cruzeiro do Sul, HSBC, Lemon, Maisonnave, Meridional, Multiplic, Noroeste, Província, Sulbrasileiro, Zogbi, e mais duas centenas de pequenos bancos… O mercado era disputado por duas centenas de instituições. E dois tipos de comportamento sempre prevaleciam. Quando uma instituição financeira tinha problema de liquidez, recorria ao Banco Central. E outras, muito especialmente Bradesco, Itaú, e mais recentemente o Santander, descobriram que mesmo que eventualmente enfrentassem algum problema, era inteligente e uma megaoportunidade, apresentar-se ao Banco Central e dizer que poderia ajudar na solução do problema. Evitando que a instituição financeira em risco quebrasse. E com isso, além de incorporar a instituição financeira em crise, ainda ganhavam centenas de milhões ou bilhão pela ajuda a garantir o sistema íntegro. De ajuda em ajuda alcançaram a dimensão e tamanho que hoje têm, a ponto de dividir com a Caixa e o Banco do Brasil 90% de praticamente todo o mercado financeiro do país. Claro, além de outras competências e merecimentos. Terminada a etapa de ajuda e incorporações, há 20 anos, a música voltou a tocar com a consolidação e crescimento do ambiente digital, e há 12 anos começaram a brotar as primeiras fintechs – hoje são milhares –, há cinco anos as Big Techs grudaram todos os olhos nos sistemas de pagamento de todo o mundo, e por decorrência do Brasil, e no ano passado o Banco Central deu a paulada final pulverizando um mercado que durante décadas pertenceu a cinco organizações. Por outro lado, as fintechs pioneiras foram encorpando, crescendo, aumentando o apetite e ambição, e começaram a olhar em direção a novos territórios e fatias de mercado. O XP é o melhor e mais emblemático dos exemplos. Começou, a chamar atenção, como gestora de investimentos que era, detonando os bancos, e disseminando o discurso da Desbancarização. Isso durou pouco tempo, menos de cinco anos, na medida em que muito rapidamente decidiu esquecer ou renegar seu discurso, e virou banco, também. E depois, e a cada três ou quatro meses, foi agregando mais algum novo serviço e negócio. E a partir de 2020, decidiu olhar com todas as forças e maiores ambições para o território das pessoas jurídicas. Contratou para comandar seu Banco de Atacado, um dos melhores especialistas do país, José Berenguer, ex-presidente do J.P. Morgan e, um mês após a sua chegada, o XP Banco lançava seu grito de guerra, nas palavras dele, Berenguer: “Queremos ser o maior banco de atacado do Brasil em três anos…”. Lembram, há poucos anos era o mesmo XP quem execrava os bancos com a bandeira nas mãos e o grito na garganta da desbancarização e passou a dizer, de repente, que quer ser o maior banco do país… E aí muitos perguntam se Berenguer fez bem, em sua chegada, de revelar-se tão prepotente, ou, arrogante? Nem prepotente nem arrogante. Os tempos encurtaram-se, três anos hoje é uma eternidade, se não der certo pede desculpa e retira-se silenciosamente, mas, o momento exige audácia e manifestos dessa ambição e grandeza. A oportunidade existe, os líderes do território – os cinco grandes bancos estão aturdidos tentando ver como resolvem um lastro ruim que é o passado de milhares de agências que não têm mais qualquer utilidade. Assim, a hora é esta. De avançar e ocupar territórios. O máximo que pode acontecer, para quem não tem nada a perder como o XP, é alcançar apenas 50% ou 30% da meta. Mas 50% ou 30% já significará ser um Banco de Atacado de peso e relevância. Assim Berenguer fez o que tinha que ser feito. É isso, amigos, nesse clima ingressamos em 2021 e de lá para cá a temperatura só subiu. E agora, em 2022, o bule não para de soltar fumaça e cantar. Escolham a melhor e mais confortável poltrona possível. A tal da batalha final já começou e não tem data para terminar. Estamos muito próximos da disrupção formal do mercado financeiro do Brasil. Finalmente vamos ver, como diria o Ratinho, quem tem café no bule, ou, e como na canção, mais que “chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor…”.