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Negócio

O que restará depois, o que permanecerá em pé?

A primeira bolha da internet literalmente explodiu na virada do milênio. Praticamente não sobrou pedra sobre pedra com raríssimas exceções. Investidores no mundo inteiro perderam centenas de bilhões de dólares. Já na primeira década deste século os novos negócios foram se organizando, decolando, e muitos eclodiram pra valer na década que acabou de terminar. Quase todos, durante os anos 2011 a 2020, saudados com pompa e circunstância, com poucas críticas e sensibilidade zero daqueles que viam nas novidades supostos sucessos consagrados. E aí veio a pandemia, impondo máscaras às pessoas, e tirando a máscara dos tais de novos negócios, escancarando, a realidade da maioria das novas empresas supostamente de grande sucesso. Os grandes nomes, que nos venderam como sucessos consagrados, um após o outro vão revelando a dura realidade, e que não tem absolutamente nada a ver com o que nos foi vendido, e comprado por críticos despreparados e incompetentes. E assim, e agora, começamos a tomar conhecimento da tal da “verdade verdadeira”. A grande maioria, das chamadas novas empresas de sucesso de público e de crítica, mas fracasso monumental econômico, agora começam a escancarar suas debilidades, insuficiências, e muitas não sobreviverão. A maioria tem consistência zero, e não conseguiu tornar-se e converter-se num negócio de verdade. Meses atrás, um dos mais conhecidos aplicativos de transportes, e que operava no Brasil e aqui chegou em meio a grande foguetório no ano de 2018, jogou a toalha. E é vítima de brincadeiras no digital. Trata-se do Cabify, e que hoje ouve e lê nas redes sociais, que, a Cabify, não FY, foi… Mas, e apenas a título de advertência e tentando manter viva a memória das pessoas. Vamos nos limitar a quem inventou esse negócio e converteu-se em referência, em designação genérica da categoria. O Uber, e que passou a designar tudo o que segue o mesmo caminho e modelo econômico, como, Uberização. Além dos transportes, a uberização disso, daquilo, e de outras coisas também. No mês de maio de 2021 divulgou os resultados de 2020, o ano da pandemia. Na sequência comentamos com vocês como foram esses resultados. Mas antes, recomendamos que você faça um teste. Digite alguma coisa como “resultados do Uber”, ou, “Uber divulga balanço” no Google, e em menos de 1 segundo terá em sua tela 115 mil informações. Vamos apenas ler a chamada de algumas delas, procurando não repetir o período a que se referem. Vamos lá, Folha – “07 de maio de 2020, “Prejuízo do Uber aumenta 190% no trimestre encerrado em março de 2020”. Infomoney – 05de novembro de 2019 – “Uber queima US$543 mil por hora, revela balanço…”. GazetaWeb, 08 de agosto de 2019, “Uber divulga prejuízo trimestral de US$5 bilhões…”. Agora, os resultados do ano do início da pandemia, 2020, o Uber voltou a bater recordes de prejuízos. Totalizou US$6,77 bilhões. Um pouco menor apenas do que perdeu em 2019, US$8,51 bilhões… Ou seja, amigos, a retirada agora do Cabify do Brasil é apenas o primeiro movimento de uma sequência que testemunharemos nos próximos meses e anos, de todas aquelas empresas que em chegando a hora da verdade não conseguem demonstrar suas viabilidades, e justificar suas existências. Assim, todos com os olhos e a mente abertos, e passando a analisar o que se divulga sobre as supostas minas de ouro do ambiente digital, com maior sensibilidade e inteligência. O tsunami tecnológico é uma realidade definitiva, e todos têm que tirar todo o proveito das infinitas oportunidades que trás. Mesmo porque se não o fizermos, novas empresas o farão e ocuparão o mercado e espaço de nossas empresas. Mas sem jamais nos esquecermos que os fundamentos da economia permanecem rigorosamente válidos e não foram e jamais serão disruptados. Empresa precisa dar lucro, parar em pé; caso contrário…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 19, 20 e 21/06/2021

POUCAS, DAS NOVAS E GRANDES EMPRESAS, SOBREVIVERÃO. CABIFY despediu-se. UBER não tem a mais pálida ideia quando e se dará lucro… E, pior ainda, chegou a hora de trazer os preços para a realidade…