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E o cinema mergulhou na cauda longa

O velho e bom cinema a caminho de sua redução máxima. E o nome do filme, seria, Querida, reduzi o número e o tamanho das Salas de Cinema ao máximo suportável. Em 1971 Peter Bogdanovich fez um filme maravilhoso e premonitório, A Última Sessão de Cinema – The Last Picture Show. Em verdade o filme fala das emoções, sentimentos, paixões, dúvidas, descobertas, encantamentos, dores, da juventude. Um filme maravilhoso que todos deveríamos rever. Mas que, em seu título, e nas entrelinhas, anuncia o fim das salas escuras que marcaram nossas vidas. Em muitos momentos, e nas décadas seguintes, essa ameaça se fez presente no formato de sintomas. Agora é pra valer. Restarão poucas salas, inserindo-se na chamada cauda longa, e exclusivamente para os nostálgicos. Além de todas as mudanças no comportamento das pessoas decorrentes das conquistas e do tsunami tecnológico, ainda a pandemia e outros eventos aceleram a proximidade com a retirada dos cinemas das ruas principais e shopping centers, e mergulho irreversível na cauda longa. Os números e constatações são mais que eloquentes e definitivos. A começar pela fonte, pelas produtoras, que diante do avanço do streaming reduziram substancialmente as produções e assim, o número de lançamentos literalmente despencou. Espaços descomunais às moscas, e os shopping centers consideram os cinemas um problema e não mais uma solução. Enquanto as empresas exibidoras, e diante do vazamento incontível de públicos recorrem a locação dos espaços para eventos, festas, solenidades. Assim, e por mais emoções e felicidades que as salas escuras nos trouxeram, muito especialmente para a geração dos boomers e pós boomers, o fim aproxima-se. E o golpe final será desferido no correr desta década, com o Metaverso, ou, com a Realidade Imersiva. Restarão poucas salas, onde um dia bisa ou trisavôs levarão seus Bis ou Trinetos para conhecerem e contarem algumas e últimas histórias… E depois, nunca mais voltarão. Nada é para sempre.
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Cauda Longa vida breve

Agora e nos negócios uma série de manifestações que se inserem no chamado território da Cauda Longa, e numa subseção específica, a da vida breve. Aqueles negócios que as pessoas compram uma ou duas vezes, e nunca mais nem mesmo se lembram que compraram. Dentre os tais negócios Long Tail, short life, um aplicativo que nasceu para atenuar a crise de milhares de artistas em ter o que fazer pelo mundo e em função da pandemia. Trata-se do Cameo, hoje com mais de 40 mil celebridades escritas, e que por um valor entre US$ 100 a US$ 5.000 dispõe-se a criar e gravar uma mensagem sua para sua mãe, pai, esposa, filhos, amigos. Sob medida. Pedem apenas o prazo de uma semana, mandam gravado, e depois é só você fazer a surpresa. Dentre os artistas disponíveis, desde Lindsay Lohan, US$ 400, passando por Alice Cooper, US$ 300, até o jogador brasileiro que enfrenta muitos processos na justiça, o lateral esquerdo Roberto Carlos e que cobra US$ 200 por mensagem. Cameo, um ótimo exemplo da Long Tail Short Life. Não sobrevive três primaveras… Exagerando! Tão curto e breve quanto este nosso comentário.
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Diário de um Consultor de Empresas – 10/08/2021

Em meio a criações relevantes e até mesmo essenciais, um festival de bobagens e inutilidades. E que se inserem na chamada CAUDA LONGA e VIDA BREVE.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 22, 23 e 24/05/2021

Francisco Madia comenta sobre EM TEMPOS DE PANDEMIA, FESTIVAL DA CAUDA LONGA. CAUDA LONGA, termo criado pelo genial CHRIS ANDERSON, em inglês THE LONG TAIL, fala de um novo fenômeno – na época -, e a partir da virada do milênio.