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Boticário, empresa ESG do ano, segundo Exame

Se ainda não chegou ao fim, a longa corrida entre uma tartaruga Boticário e um coelho Natura parece estar próxima de. Enquanto a Natura segue amargurando as consequências de sua ganância absurda e aquisições patéticas, e das quais se arrependerá para sempre, O Boticário, colocando um pé de cada vez e caminhando para frente com sensibilidade e segurança, foi tomando conta do market e do mind em seu território de atuação. Assim, e com total justiça e maior merecimento, O Boticário acaba de ser eleito como a Empresa do Ano, da premiação da revista Exame, “Melhores do ESG de 2024”. Ao justificar a escolha, Exame diz, “A consistência da estratégia de negócios que alia o crescimento à sustentabilidade fez do Grupo Boticário a empresa do ano em Melhores da ESG de 2024. É o reconhecimento a uma companhia que não trata sustentabilidade como perfumaria. Coloca as práticas ambientais, sociais e de governança no centro de uma estratégia de negócios das mais ambiciosas.” E os números mais que falam por si. De 2013 a 2023 o Grupo Boticário multiplicou seu faturamento por 4, fechando 2023 com receitas superiores a R$30 bilhões… Em seu agradecimento, os sócios Miguel Krigsner e Artur Grynbaum, disseram, “Nossa essência continua a mesma. Nascemos para fazer negócios do jeito certo. Reverenciamos o passado, mas temos um olhar para o futuro…”. A corrida ainda não chegou ao fim, e talvez até não faça tanto sentido estabelecer-se uma comparação. Mas o Brasil testemunhou com muita alegria e admiração as duas empresas nascerem num mesmo momento, crescerem, desenvolverem-se prosperarem, e, de certa forma, torcia para as duas. Até o dia em que a Natura decidiu atalhar, cortar caminho, e saltar na frente. E hoje, como todos sabem, deu no que deu. Patina sobre uma crise descomunal. Placar atualizado. Em 10 anos – 2013/2023, o Boticário multiplicou seu faturamento por 4, fechando o balanço do ano passado com uma receita superior a R$30 bi, um crescimento de 30,5% em relação a 2022. Enquanto a Natura, R$26,7 bi.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 03/02/2023

No tocante a natureza o mundo – quase todo – segue dizendo ao Brasil, “não façam o que eu faço…”
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Negócio

Ele, Rubens Menin

Talvez Rubens Menin seja hoje o empresário brasileiro que mais mexe com a cabeça de outros empresários, e de profissionais de uma forma geral. Extremamente bem-sucedido em seus negócios ‒ construção, banco ‒ e, de dois anos para cá “caindo em tentação” e tornando-se um franqueado da CNN, com a sua CNN Brasil, e, ainda, produção de vinho. Não é de muito falar, mas, meses atrás, e quando as crises eram poucas, concedeu entrevista a André Jankavski do Estadão. E, como não poderia deixar de ser, a entrevista, mais que merecidamente, alcançou grande repercussão. De toda a entrevista separamos os pontos que consideramos da maior importância para comentar e compartilhar. ‒ O capitalismo envelheceu – “Acredito no livre mercado, mas o capitalismo foi ficando velho. Ao mesmo tempo em que se fala que o excesso de governo é ruim, quando você tira isso tem de suprir do outro lado. As corporações mundiais estão ficando muito grandes. De um lado você está tendo menos governo, mas as corporações estão tendo de fazer a parte delas. O G de GOVERNANÇA é uma evolução natural e uma obrigação das empresas…”. ‒ Entre o E e o G… “Respeito muito o E de ambiental, mas gosto muito do S de social. Se morássemos na Dinamarca, me preocuparia mais com o ambiental. Porém, a capacidade do governo de resolver o social é cada vez menor. Já o S de Social veio para ficar e é pra valer…”. ‒ O estágio do Brasil ‒ “Não dá para acabar com os problemas do Brasil em um ano, mas se conseguirmos acabar em 20 é lucro. No Brasil é preciso dar o peixe, além da vara de pescar. Se não dermos o peixe, não vai funcionar…”. Concordamos em termos com Menin, mas sempre importante ouvir as ponderações e reflexões de um empresário de sucesso. Completando o que o Menin disse, dar-se o peixe e não dar a vara de pescar é perpetuar-se uma situação inaceitável, insuportável, injustificável. E no mundo que vivemos, dar o peixe é garantir as condições mínimas de sobrevivência para todos os brasileiros, mas, dar a vara de pescar, ontem, é integrar 100% dos brasileiros através de internet de alta velocidade. Vamos demorar para dar todas as demais condições que os brasileiros precisam, mas se concedermos a todos o acesso à internet, e pelos milhares de exemplos que hoje colecionamos, parcela expressiva não continuará esperando, correrá atrás, e muito rapidamente deixará para o passado a condição de miséria e falta de dignidade. Dar o peixe, sim, mas, e simultaneamente, garantir a todos os brasileiros acesso pleno e por igual ao Admirável Mundo Novo em processo de construção. Em tempo, nos últimos meses os negócios de Menin vêm sendo impactado por resultados que merecem cuidados maiores. A MRV, ainda um megassucesso e referência em seu território de atuação, atravessa uma primeira e consistente crise. E a CNN Brasil, até agora, um fracasso monumental. No final deste mês, janeiro de 2023, três hipóteses vinham sendo discutidas por Menin e seus principais assessores. Revisão radical na CNN Brasil, com um novo posicionamento, vender para um outro grupo, e, em não prevalecendo essas duas hipóteses, realizar o prejuízo e encerrar as atividades. E as incursões de Menin no Atlético Mineiro e por enquanto, com resultados pífios diante do que foi investido.
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ESG – Environmental, Social and Corporate Governance

O assunto mais comentado, no ambiente corporativo, e em tempos de pandemia. Governança Ambiental, Social e Corporativa. A maioria das pessoas que fala sobre esse importante e essencial tema, tem uma compreensão errada de seu sentido e significado. Vamos tentar traduzir e passar para vocês o entendimento do MADIAMUNDOMARKETING, o entendimento que acredito todos deveriam conhecer, e em concordando ter, a melhor leitura e entendimento a respeito do ESG. O conjunto de ações e procedimentos, que caracterizam a governança de uma empresa, considerando e respeitando suas responsabilidades ambiental e social. Ou seja, conduzir a empresa, cada negócio, de tal forma que se preserve vivo e próspero, sem ter que ferir ou destruir as pessoas, e o ambiente. Mas, vamos ao início de tudo. Quando essa discussão começou a ganhar corpo pela primeira vez, nosso adorado mestre e mentor Peter Drucker ouviu todas as manifestações, das mais ponderadas as mais agitadas, e, no final, pediu a palavra, lembrando a todos do pressuposto básico da existência do ambiente corporativo e dos negócios. Disse, ou, lembrou que, “O desempenho econômico é a primeira responsabilidade social de uma empresa. Uma empresa que não apresente lucro depois de um determinado tempo é socialmente irresponsável, desperdiça recursos da sociedade. O desempenho econômico é a base; sem esse desempenho a empresa não pode cumprir nenhuma outra responsabilidade: nem ser uma boa empregadora, nem ser uma boa cidadã, nem mesmo ser uma boa vizinha.” Sem ser rentável, mais que irresponsável, uma empresa não existe! Esse é o pressuposto. Não o contrário. Todas as melhores práticas do ESG só fazem sentido e devem ser adotadas ou perseguidas, na medida em que a empresa pare em pé, economicamente. Caso contrário, qual a vantagem de ser generosa, pródiga em ações e benefícios, amiga das comunidades, se é insustentável, se não para em pé, e que vai terminar por destruir todos os recursos que essa mesma sociedade entregou em confiança à empresa? Assim, agora o primeiro dos comentários sobre o ESG, que, repito, passa a ser pauta deste Landmarketing. Na revista Empresas & Negócios edição jun/jul 2021, um brandcontent, ou publieditorial, produzido pelo G.LAB, empresa de brand content da Globo, sob encomenda para o Carrefour, e dentro da decisão que a empresa francesa tomou de vez de dar um basta a fama de irresponsável que vinha caracterizando sua marca, pelos recentes incidentes e violências em suas lojas. São seis páginas. Na primeira, Noël Prioux, CEO do Carrefour, ‒ que a estas alturas já voltou para a França ‒, reiterava o posicionamento de sua empresa no enfrentamento ao racismo e na valorização da diversidade. Logo na abertura declara e reitera Prioux, dentre outras coisas, que, “Temos o compromisso de ajudar na capacitação de pessoas negras, na educação, na formação de lideranças, e em startups… Queremos mudar completamente a segurança, os perfis das pessoas que trabalham em nossas lojas… Queremos integrar uma postura antirracista em nossos contratos com fornecedores e terceiros e mesmo funcionários, incluindo eu… Existe uma injustiça que não podemos aceitar mais… Nossas equipes precisam representar a mesma diversidade das famílias das pessoas que compram em nossas lojas… A diversidade tem que ser parte integrante do DNA do Carrefour…”. Ou seja, amigos, aparentemente o Carrefour decidiu de verdade, não tentar esconder a sujeira embaixo do tapete, enfrentar e assumir os erros cometidos, e resolver de vez, mudando radicalmente sua cultura, em relação ao racismo e a diversidade. E assim, e na publicação, o Carrefour de certa forma desafia as outras organizações escancarando seus números: ‒ 30 milhões de clientes por mês ‒ 99 mil colaboradores – 80 trans dentre seus empregados, sendo que 75 utilizam o nome social ‒ 40% da diretoria ocupada por mulheres até 2025 ‒ 63,57% dos colaboradores, e 53,93% das lideranças se autodeclaram pretos ou pardos ‒ 47,87% de mulheres no total dos colaboradores, e 37,38% ocupando posições de liderança… Perfeito, o caminho é esse, sem jamais perdermos de vista que para que tudo isso aconteça uma empresa precisa ser. E ser significa parar em pé. Converter os recursos que empresta e busca na sociedade ‒ recursos humanos, materiais, financeiros ‒ em produtos e serviços de qualidade e sucesso. E o Carrefour tem se revelado ser uma empresa extremamente competente e rentável. Faltava contemplar as outras componentes do ESG. É isso, amigos. O primeiro dever de uma empresa é ser saudável. É parar em pé. E, na sequência, respeito total e absoluto às pessoas e ao ambiente que nos cerca.
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Esqueceram-se do essencial

No ano passado, 2021, entre 15 e 18 de junho, quatro dias, o Estadão promoveu o Summit ESG 2021. Como temos comentado com vocês, agora não se fala em outra coisa. O evento foi online, aberto ao público, gratuito, e teve como abertura e atração principal, como keynote speaker, John Elkington. Segundo a revista BusinessWeek, Elkington é o decano do movimento de sustentabilidade corporativa e há mais de 30 anos. Fundou e comanda uma empresa de consultoria sobre o tema, a Sustainability. Quando, no entanto, confere-se os temas dos quatro dias de evento, em nenhum momento se faz qualquer menção à sustentabilidade essencial, sem a qual todas as demais tornam-se irrelevantes. Mais que irrelevantes impossíveis de serem perseguidas, quanto mais, alcançadas. A sustentabilidade econômica. No dia 15 falou-se sobre E de Environment – “as próximas décadas serão pautadas pela redução das emissões dos gases de efeito estufa em todos os setores da economia”. No dia 16 falou-se sobre S de Social – “Os investidores estão cada vez mais interessados em saber como o terceiro setor vem cuidando do social, tanto dentro quanto fora da empresa, na relação com os grupos sociais, principalmente aqueles que atuam na Amazônia e Mata Atlântica”. – “A questão racial e de gênero e a integração do componente socioambiental são o que mostra se determinada corporação está antenada com as práticas do ESG em vez de fazer apenas o chamado Marketing Verde Raso…”. No dia 18 falou-se sobre Liderança Feminina e ESG – “Uma discussão sobre a responsabilidade socioambiental, sustentabilidade e governança corporativa, na visão de líderes femininas dos mais diversos setores da economia…”. E…?!!! Mas…?!!! Where is the Beef? Nada, absolutamente nada sobre a essência, base inicial para a discussão de todos esses problemas ou desafios. A sustentabilidade econômica da empresa. Sua missão e dever social zero, que antecede a tudo e a todos os demais. Se a empresa não parar em pé, não há o que sustentar… Apenas isso. Pior ainda, de ignorância inaceitável e monumental, a lamentável manifestação preconceituosa a respeito da ideologia da administração moderna, o marketing, segundo seu criador, nosso adorado mestre e mentor Peter Drucker. No anúncio a referência injustificável e burra sobre um suposto e tal “Marketing Verde Raso…”. Essas pessoas que assinaram esse programa não tem a mais pálida ideia do que estão falando. E, pior ainda, são ignorantes e preconceituosas. Não existe o tal do Marketing Verde e Raso. Existe Marketing. O que equivocadamente chamaram de forma burra de Marketing Verde e Raso é picaretagem, enganação, crime. Os organizadores cometem o crime de difamação e injúria por não terem a coragem e a responsabilidade de dar o verdadeiro nome ao que tentavam descrever. Pra quem se diz e se posiciona como ESG, um péssimo começo.
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Agosto 2021

BUT – BUSINESS TRENDS05/2021 – AGO2021 Síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios no Brasil e no mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing, a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres, PETER FERDINAND DRUCKER. 1 – PLANEJAR A LONGO PRAZO Existem muitos entendimentos e definições sobre o que é planejar-se a longo prazo. Especificamente no tocante às organizações sociais – empresas, países, estados – é tentar regular o processo de desenvolvimento econômico e social, levando-se em consideração a taxa de natalidade de cada país, e a repercussão dessa taxa 10 anos para frente. Por diferentes razões, motivos e cálculos, as principais instituições globais acordaram que a taxa de natalidade perfeita ou ideal é de 2,1. Como ficar próximo dessa faixa é que é o desafio. E esse índice, 2,1 filhos por casal, leva em conta o tempo de vida das pessoas, na média, hoje, na faixa dos 80 anos. Em aumentando, como seguramente vai acontecer, os 2,1 filhos por casal terá que ser revisto. Durante todo este ano esse será um dos assuntos mais discutidos. Pelos ganhos de longevidade decorrentes e a partir da conquista do genoma humano, de um lado, e pelos exemplos do que vem acontecendo em alguns países. A EUROPA e o JAPÃO são exemplos recentes da escassez de mão de obra para uma população envelhecida. E a CHINA, o país mais populoso do mundo, com 1,44 bi de habitantes, mais que preocupado com sua política de um filho por casal que há cinco anos virou dois, e que agora acaba de virar três. Nos atuais níveis de natalidade da CHINA a população, considerando-se os níveis de longevidade de hoje, cairá dos 1,44 bi para 730 milhões de habitantes. Em termos de planejamento esse é o maior desafio de todos os países. Calibrar seus planos em função da taxa de natalidade atual projetada pelos próximos 80 ou 100 anos. E corrigindo e acertando a cada nova realização do censo. 2 – BRECHÓSWORLD O raciocínio, que sustenta a oportunidade, é o seguinte: durante anos, últimos 50, foi se consolidando uma classe média em permanente ascensão. Que foi comprando, estocando, e guardando todos os tipos de produtos. Muito especialmente os do dia a dia. Pela dificuldade ou preguiça de vender os produtos que não usavam mais, esses produtos foram se amontoando. Roupas, utensílios, discos, DVDs. CDs, e muitas outras coisas mais. E aí, dois fatos aconteceram simultaneamente: o primeiro é que as novas gerações são adeptas do simples e do desapego. Adoram mochilas. E, em paralelo, com o digital, a oportunidade de se desfazer das tralhas, quinquilharias, velharias, sem muito trabalho, e através se plataformas especializadas. Conclusão, neste momento, os e-brechós crescem e prosperam. E assim seguirão por mais algum tempo. Em verdade, um bom tempo, 10 anos, em função do estoque de velharias que habita as residências pelo mundo. Depois desses 10 anos, esses e-brechós terão sua atividade sensivelmente reduzida, pela razão de que no mundo do desapego, as pessoas irão deixando de comprar e passarão a alugar ou assinar. Assim, a curto e médio prazo ter ou ser um e-brechó pode ser um business interessante. Mas, em longo prazo, voltarão para o mesmo grau de importância que sempre tiveram: apenas uma manifestação da chamada CAUDA LONGA. 3 – O TAMANHO DO ALIBABA! Anos atrás, um grupo de empresários brasileiros foi à CHINA e fez o tal do roteiro das visitas às principais empresas daquele país. Visitando o ALIBABA, descobriu que há anos, mesmo não estando fisicamente presente em nosso país, mesmo tendo o desafio de uma logística que começa do outro lado do mundo, já ocupava a primeira colocação por aqui dentre todos os marketplaces. Agora, e finalmente, mais que revelados, os números são escancarados. Um momento do mundo, do comércio eletrônico, onde os principais players resolveram revelar quem tem, e quanto tem, de verdade, e como diz o RATINHO, “café no bule”. Em entrevista histórica ao MEIO & MENSAGEM, YAN DI, chinês de nascimento, brasileiro de coração, que foi o primeiro idealizador e presidente da ABRIA – Associação Brasileira de Inteligência Artificial, e da ABO2O – Associação Brasileira Online to Offline, que presidiu por seis anos o BAIDU em nosso país, e trabalhou ainda 12 anos na HUAWEI, e hoje comanda o ALIEXPRESS por aqui, não escondeu absolutamente nada. Vamos conferir, na síntese e nos comentários que preparamos para vocês. – ALIEXPRESS “O ALIEXPRESS pertence ao GRUPO ALIBABA, maior player do varejo online de todo o mundo. Vendas brutas praticamente o dobro da AMAZON globalmente, e no Brasil, também. Operamos há 11 anos em mais de 220 países. Temos 150 milhões de usuários ativos com uma característica interessante e que não se faz presente nos clientes de nossos concorrentes: 60% têm menos de 35 anos, acabaram de construir família, gastam R$1,9 mil por mês no e-commerce. No chamado CROSS-BORDER, compras em outro país, somos líderes com 32,6% de share, contra 15,1% da AMAZON”. – SEGREDO DO SUCESSO “Em nosso ecossistema estão plugados 8,7 milhões de vendedores chineses, em sua maioria fabricantes, e vendendo a preço de fábrica. Trazemos coisas da China por um preço de fábrica. Quem mais consegue fazer isso…?”. – A IMPORTÂNCIA DO BRASIL “O Brasil é um dos cinco maiores mercados internacionais para a empresa e tem a taxa de crescimento mais acelerada entre 220 países. É um mercado extremamente estratégico para nosso futuro. Na CHINA, o e-commerce faturou o ano passado US$ 1 trilhão. No Brasil, US$ 15 bilhões. 65 vezes menos. Claro que a população da CHINA é quase 7 vezes maior, mas o Brasil tem muito a crescer. Na CHINA, 50% de tudo o que se vende é pelo e-commerce. No Brasil, 10%”. – RAZÕES DO SUCESSO NO BRASIL “Os brasileiros são os consumidores mais exigentes do mundo. Querem preço e serviços. Querem comprar em conta e receber imediatamente. Todas as semanas embarcamos quatro aviões da CHINA para o Brasil. Entregamos todas as compras aqui em até 12 dias. Temos aqui uma equipe humanizada e que fala o português. Não gostou, devolve a compra num endereço no Brasil e fazemos o reembolso…”. – OFF OU ONLINE “O que se revelar melhor para o cliente. Queremos oferecer a melhor experiência, sempre pelo melhor preço. As pessoas querem que o produto comprado chegue em suas casas com rapidez. Nunca paramos de fazer contatos estudando a parceria com grandes players do offline. Poderemos ter nossa própria estrutura ou abraçar algum parceiro….”. Todos sabem que os números da CHINA são superlativos. Mas, e agora, escancarados, impactam ainda mais. 4 – LABIRINTITE CORPORATIVA A sensação que se tem, quando analisamos determinados setores de atividades, algumas cadeias de valor, é que parcela expressiva dos players padece de uma espécie de “labirintite” e vagueia perdida pelo mercado, tentando encontrar um novo porto. No mercado imobiliário o que se assiste neste momento é simplesmente patético. Milhões de investimentos em novas empresas – QUINTO ANDAR e LOFT – que prometiam fazer uma revolução ou reinvenção do negócio, e estão se convertendo em imobiliárias mais tecnológicas e metidas. Mas, o mercado continua o mesmo e terão insuperáveis dificuldades em remunerar os investimentos que captaram. Em paralelo, mais uma tentativa de recuperação da GAFISA, a que foi a mais emblemática das incorporadoras do Brasil, à deriva a décadas, recentemente comprada por um investidor, e que anuncia agora que seu grande plano referencia-se no exemplo do QUINTO ANDAR e LOFT. Vem a pergunta, que exemplo? E, ainda, a tentativa de reinventar-se da legendária ALPHAVILLE, um capítulo da maior importância dentro do mercado imobiliário brasileiro, e que de 20 anos para cá vem descendo a ladeira. Já em sua primeira crise, ALPHAVILLE foi comprada pela GAFISA, no ano de 2006, por R$ 380 milhões, começou a escalar a ponto do FUNDO PÁTRIA ter pago R$ 2 bi por 70%. Desde então, ALPHAVILLE vem descendo a ladeira de forma acelerada. A GAFISA acabou vendendo a pequena participação que tinha na ALPHAVILLE – 20% POR R$ 100 MILHÕES – o PÁTRIA consolidou sua posição de majoritário, continuou perdendo dinheiro, conseguiu captar R$ 300 milhões, e agora, tenta renascer. Segundo o presidente da ALPHAVILLE URBANISMO, KLAUSNER MONTEIRO, a empresa vem procedendo uma limpeza em seu portfólio e as vendas já começam a subir. E, a partir de agora, reposiciona-se, migrando para a construção e venda de casas prontas em seus empreendimentos… Ou seja, amigos, e à semelhança de todos os negócios de todos os setores da economia, 99% das empresas de cabelo em pé. Inquietas, inseguras, decidindo em que direção caminhar… 5 – ERA UMA FESTA O início de muitas das grandes e endividadas startups de hoje, e que jamais deram lucros, foi uma festa. Lucro, esquece. Quem ocupar o terreno mais rápido será o vencedor e mais adiante reverte os prejuízos, recupera os investimentos, e tudo volta ao normal. Mais ou menos. No desespero de ocupar espaço sacrificando preços, pagando para prestar serviços, muitas novas empresas ficaram pelo caminho. E agora, diante da inquietação, desconforto, incômodo e revolta dos acionistas, as novas empresas que jamais passaram perto de um azul, que navegam num oceano vermelho, tentam sobreviver procedendo a reajustes regulares e crescentes nos preços. Na opinião de KEVIN ROOSE, em artigo no NEW YORK TIMES, de 2012 até 2020 capitalistas ricos do Vale do Silício financiavam e bancavam muitas das atividades das grandes cidades. Aplicativos como UBER e LYFT, arcavam com parte do valor das corridas que faziam. Em seu artigo, KEVIN lembra de um dia que decidiu fazer um passeio, no início da década passada e chamou um UBER. Na hora de pagar, o que na sua cabeça e experiência custaria entre US$ 60 ou US$ 70 custou-lhe US$ 14… Nos ESTADOS UNIDOS existiu uma empresa que era uma espécie de assinatura de todos os cinemas, a MoviePass. Os que assinavam seus serviços poderiam ver um filme por dia no cinema que quisessem por um preço inicial de assinatura de US$ 50 e que no final, e no desespero, caiu para US$ 10. Quebrou feio sem jamais ter chegado próximo de qualquer manifestação de vida saudável. Conclusão, a hora da verdade, acelerada pela pandemia chegou. Os acionistas não aceitam esperar mais para que as empresas em que investiram saiam do vermelho e assim, nos próximos meses, assistiremos uma escalada nos preços. Nos ESTADOS UNIDOS, e em alguns outros países, os preços das corridas por UBER ou outros aplicativos subiram em média 40% do ano passado para este ano. Curto e grosso, a temporada de festas terminou. E só agora teremos a possibilidade de conferir se muitos desses negócios eram e são pra valer, ou apenas flutuavam em bolhas descomunais de descontos e prejuízos. 6 – NEGLIGÊNCIA E OMISSÃO Dentre as marcas mais citadas por péssimas razões no ano passado figura nas primeiras colocações TAKATA. Isso mesmo, a TAKATA com seus mortais airbags. Airbags esses que foram colocados em 4.352.428 veículos fabricados no Brasil e mais de 100 milhões em todo o mundo. Praticamente todas as principais montadoras eram clientes da TAKATA e de seus airbags mortais. Dentre outras, HONDA, TOYOTA, NISSAN, MITSUBISHI, MAZDA, SUBARU, BMW, FORD, GM, FIAT, CHRYSLER, VOLKS. Diante das primeiras notícias de um airbag que em determinadas situações explode como se fosse granada e em situações excepcionais pode até mesmo matar as pessoas dentro dos automóveis, a reação foi de perplexidade. Os airbags possuem uma peça de metal chamada de deflagrador e que contém um elemento químico gerador de gás. Essa pecinha é que faz com que o airbag expanda-se imediatamente diante de qualquer acidente. Em algumas situações de colisão, o deflagrador defeituoso mais que liberar o gás, literalmente explode, rompe a bolsa e lança centenas de estilhaços de metal em alta velocidade contra os ocupantes do carro. E aí, cada uma das montadoras de seu jeito, e dependendo da qualidade de seus cadastros de clientes, e da relação que mantêm com seus clientes, foi convocando para a troca, para o recall. Mas, menos da metade dos proprietários de automóveis em risco atendeu à convocação. E, de tempos em tempos, alguma montadora, advertida por seus advogados procura sensibilizar os proprietários para que agendem a substituição e reparo. Neste momento, e no desespero, a GM deu início a uma promoção, diante do insucesso de iniciativas anteriores, tentando sensibilizar os proprietários dos 144.272 sedãs Classic, e 91.573 hatchs compactos Celta, que ainda não atenderam à convocação, a fazê-lo o mais rápido possível. E, para tanto, está oferecendo a todos que atenderem ao recall um VALE-COMBUSTÍVEL de R$ 500, e a concorrerem ao sorteio de três carros zero-quilômetro. O hoje chamado “AFFAIR TAKATA” é, de longe, o maior cochilo jamais cometido por qualquer indústria. Todas as montadoras que compraram os airbags da TAKATA para seus diferentes modelos agiram, no mínimo, com negligência. E assim, e enquanto um último modelo continuar rodando com os airbags potencialmente assassinos, essas montadoras não dormirão tranquilas. Como era mais que esperado, a TAKATA não resistiu ao tamanho da lambança, declarou-se falida, e vendeu o que restou aproveitável de suas máquinas e instalações para a JOYSON SAFETY SYSTEMS, uma vez que a marca não valia mais nada. 7 – MANÉS FOGUETEIROS Sabe-se lá por quais razões, mas três das personagens do ambiente empresarial mais interessantes e inovadoras que conhecemos tem um quê do MANÉ FOGUETEIRO. JEFF BEZOS, ELON MUSK, e RICHARD BRANSON. No ano de 1934, o compositor brasileiro JOÃO DE BARRO, mais conhecido como BRAGUINHA, compôs o samba-canção MANÉ FOGUETEIRO.  E o privilégio da primeira gravação coube a PATATIVA DO NORTE, e, depois, regravada por dezenas de cantores. Segundo os críticos, a melhor de todas, relativamente recente, de MARIA BETHÂNIA. Os versos iniciais da música dizem: “…Mané Fogueteiro era o Deus das crianças Da vila distante de Três Corações Em dia de festa, fazia rodinhasSoltava foguetes, soltava balões…”. BEZOS e MUSK, dois dos fogueteiros da atualidade, são bilionários de mais de US$ 100 bi. Já BRANSON, pobrezinho, com uma pequena fortuna de US$ 10 bi. Mas os três, inovadores e criativos, não tiram os olhos dos céus. E assim, e cada um deles a seu modo, montou seu brinquedinho. JEFF BEZOS a BLUE ORIGIN, MUSK a SPACE X, e BRANSON a VIRGIN GALACTIC. E, além da pandemia que agora ameaça declinar, o assunto ganhou relevância diante da manifestação de BEZOS que, no dia 20 de julho, fez-se presente no primeiro voo tripulado de sua empresa. Tudo bem, um voo curtinho, de não mais que 10 minutos, mas com horas de preparos antes, e para o depois. Nos 10 minutos, permaneceram só quatro na denominada LINHA KARMAN, a fronteira entre a atmosfera terrestre e o espaço… É isso, amigos. Os NOVOS MANÉS FOGUETEIROS. Cada um com seus sonhos mais que escancarados. BEZOS diz querer retomar viagens à LUA com seu projeto LUA AZUL – BLUE MOON – daqui a três anos, uma espécie de rota regular para o espaço. MUSK quer colonizar MARTE. Mas, no meio do caminho acaba de ser contratado pela NASA para viagens à LUA. E BRANSON, apenas e como é do seu feitio e espírito, quer apenas divertir-se. E levar alguns parças juntos. Você, por exemplo. Quer apenas oferecer voos turísticos suborbitais para curiosos e todos os demais interessados no espaço. Lunáticos, fogueteiros, quem sabe. Sem eles, a vida seria bem menos engraçada… 8 – ESQUECERAM-SE DO ESSENCIAL Semanas atrás, entre 15 e 18 de junho, quatro dias, o ESTADÃO promoveu o SUMMIT ESG 2021. O evento foi on-line, aberto ao público, gratuito, e teve como abertura e atração principal, como KEYNOTE SPEAKER, JOHN ELKINGTON. Segundo a revista BUSINESS WEEK, ELKINGTON é o decano do movimento de sustentabilidade corporativa há mais de 30 anos. Fundou e comanda uma empresa de consultoria sobre o tema, a SUSTAINABILITY. Quando, no entanto, confere-se os temas dos quatro dias de evento, em nenhum momento se fez qualquer menção a sustentabilidade essencial, sem a qual todas as demais tornam-se irrelevantes. Mais que irrelevantes, impossíveis de serem perseguidas, quanto mais, alcançadas. A sustentabilidade econômica. No dia 15, falou-se sobre E de ENVIRONMENT – “as próximas décadas serão pautadas pela redução das emissões dos gases de efeito estufa em todos os setores da economia”. No dia 16, falou-se sobre S de SOCIAL – “os investidores estão cada vez mais interessados em saber como o terceiro setor vem cuidando do social, tanto dentro quanto fora da empresa, na relação com os grupos sociais, principalmente aqueles que atuam na Amazônia e Mata Atlântica”. No dia 17, falou-se sobre o G de GOVERNANÇA – “a questão racial e de gênero e a integração do componente socioambiental são o que mostra se determinada corporação está antenada com as práticas do ESG em vez de fazer apenas o chamado MARKETING VERDE RASO…”. No dia 18, falou-se sobre LIDERANÇA FEMININA E ESG – “Uma discussão sobre a responsabilidade socioambiental, sustentabilidade e governança corporativa, na visão de líderes femininas dos mais diversos setores da economia…”. Mas, WHERE IS THE BEEF? Nada, absolutamente nada sobre a essência, base inicial para a discussão de todos esses problemas ou desafio. A sustentabilidade econômica da empresa. Sua missão e dever social ZERO, que antecede a tudo e a todos. Se a empresa não parar em pé, não há o que sustentar… Apenas isso. E, ainda, lamentável a manifestação preconceituosa a respeito da ideologia da administração moderna, o marketing, segundo o criador da Administração Moderna, nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER. No anúncio, a referência injustificável e burra sobre um suposto e tal “ MARKETING VERDE RASO…”. Essas pessoas que assinaram esse programa não têm a mais pálida ideia do que estão falando. E, pior ainda, são ignorantes e preconceituosas. Não existe o tal do MARKETING VERDE E RASO. Existe MARKETING. O que equivocadamente chamaram de forma burra de MARKETING VERDE E RASO é picaretagem, enganação, crime. Os organizadores cometem o crime de difamação e injúria por não terem a coragem e a responsabilidade de dar o verdadeiro nome ao que tentavam descrever. 9 – O FIM DA INOCÊNCIA Durante anos, MARK ZUCKERBERG era visto pelos americanos, de certa forma pelo mundo, e muito especialmente no ambiente corporativo, como a referência, benchmark exemplo a ser seguido. Uma espécie de filho que toda a família americana gostaria de ter. O ponto máximo de seu sucesso e consagração foi no ano de 2013, quando foi escolhido, por ampla maioria, como o MELHOR CEO dos Estados Unidos, em pesquisa realizada pelo portal de empregos GLASSDOOR. A partir daquele ano, em termos de imagem, começou a descer do pico da montanha com sucessivas denúncias, com manifestações truculentas diante de graves acusações, e, principalmente, diante do amadurecimento das pessoas em relação à expectativa que passaram a ter das chamadas BIG TECHS. Conclusão, na mesma pesquisa que acaba de ser realizada e divulgada, MARK, ex-grande campeão de 2013, nem mesmo figura na relação dos 100 mais. Detalhe, a pesquisa é realizada junto aos empregados das empresas, o que torna o desconforto de MARK ainda maior. Internamente, sua liderança mais que contestada, é dura e fortemente criticada. Quando um líder é defenestrado por seus liderados a situação é a pior possível e prenúncios de sucessivas crises. 10 – DO QUE É CAPAZ UMA PANDEMIA É nas necessidades que, em não tendo outras alternativas, a cabeça começa a funcionar, e os olhos passam a enxergar de verdade, o que antes e apenas viam mais não registravam. Se alguém, desinformado ou tonto, ainda se perguntava se o ESTADO brasileiro é balofo, inchado, trazemos um novo exemplo. A propósito, põe balofo e inchado nisso e multiplica por 10. Um pequeno, mas referencial exemplo acaba de ser dado – em decorrência da pandemia, pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA de SÃO PAULO, sob a presidência do desembargador GERALDO FRANCISCO PINHEIRO FRANCO. As circunstâncias levaram GERALDO a enfrentar situações que jamais imaginou e muito menos estava preparado para. Mas, foi em frente. Assumiu o comando do TRIBUNAL dois meses antes de ser decretado, em função da pandemia, o isolamento social. Mais que preparado estava para tempos de normalidade, e, de repente, um meteoro devasta todos seus planos. No dia 31 de dezembro próximo, entrega o comando para seu sucessor, mas, sua gestão ficará definitivamente marcada como uma referência, para a reinvenção do ESTADO BRASILEIRO que teremos que fazer no correr desta década. Num primeiro estágio, reforma, espécie de curativo, e na sequência, reinvenção a caminho de um ESTADO APLICATIVO. Vamos aos fatos e aos números. Em decorrência da pandemia a necessidade do trabalho remoto. E assim foi. E hoje é e permanecerá. Terminada a pandemia, 3.000 juízes e 55.000 servidores e terceirizados seguirão trabalhando remotamente, a distância. Só excepcionalmente e quando necessário, trabalharão, um ou outro dia, presencialmente. Economia, R$ 800 milhões por ano. Nesse montante estão inclusas as economias em bens de consumo diário, recursos humanos e outros mais. Só em vale transporte a economia é de R$ 10 milhões por mês. Em paralelo, existia a previsão, hoje devidamente engavetada, da construção de uma nova sede para o TJSP, estimada em R$ 1,2 bi… Quando GERALDO assumiu seu posto tinha pela frente uma previsão de déficit de R$ 700 milhões. Com as medidas, o déficit foi reduzido para R$ 170 milhões, e em 2021 não haverá déficit. Assim, e depois de enfrentar a tormenta, GERALDO FRANCISCO PINHEIRO FRANCO anuncia como pretende entregar o TJSP a seu sucessor… “Temos 320 comarcas, quase 700 prédios alugados, próprios ou cedidos pelo município. São 40.000 servidores ativos, quase 3.000 juízes, 15.000 terceirizados. Trata-se de um volume muito grande de trabalhadores e prédios. A pandemia fez-nos entender a possibilidade, que para mim era remota, de daqui para frente, no pós-pandemia, trabalharmos no sistema remoto. Estabelecemos que, no pós-pandemia, 70% dos servidores administrativos do tribunal continuarão trabalhando em casa e 30% dentro dos prédios, inclusive na sede do tribunal. E 50% dos servidores de primeiro grau poderão trabalhar em casa…”. TJSP, apenas um exemplo, mas, um dos muitos exemplos que faltavam para demonstrar que é possível e que está mais que na hora de reduzirmos o peso do ESTADO, no médio e longo prazo, para não mais de 20% do que é hoje, e liberar 80% da receita de impostos, para investimentos em educação, apoio e estímulo aos empreendedores do Brasil. E que serão todos nossos filhos e netos, num mundo onde deixam de existir os empregos, e prevalece a figura do empreendedor individual. Assim e a partir de agora, para todos que disserem não é possível, não dá, não tem como reduzir, temos o exemplo do TJSP. DRUCKER´S MONTHLY Reservamos todo o final do BUT para alguma lição de nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER.  E, por falar nisso, acaba de chegar às principais livrarias do País, o mais completo livro sobre o criador da Administração Moderna e de sua ideologia, o Marketing, PETER FERDINAND DRUCKER. Em 260 páginas, os 10 acontecimentos mais importantes de sua vida, e as 555 lições decisivas para a compreensão e entendimento do mundo que está nascendo, pós-tsunami tecnológico.Assim, e muito mais que um livro, um curso de gestão único e espetacular. De autoria do Francisco Madia, e com a contribuição de todos os profissionais e consultores do MadiaMundoMarketing. Mas, e para este BUT PRESS de AGOSTO, de 2021, separamos a seguinte reflexão: Uma das figuras mais ilustres da ÁUSTRIA, terra de nosso adorado mestre e mentor, foi o brilhante economista, JOSEPH SCHUMPETER. Um dos grandes amigos do pai de DRUCKER, SCHUMPETER é de 8 de fevereiro de 1883, tendo partido no dia 8 de janeiro de 1950, e com quem DRUCKER em companhia de seu pai conversou algumas vezes, incluindo alguns almoços quando o trio já morava nos Estados Unidos. O que contribuiu em muito na formação econômica de nosso adorado mestre. SCHUMPETER pertencia a uma geração de pensadores fortemente impactada pelas revelações de CHARLES DARWIN e sua TEORIA DA SELEÇÃO NATURAL, que de certa forma procurou transportar para a economia e para os negócios.  Em tudo, SCHUMPETER era um disruptor por essência, desde a forma de se vestir e apresentar, às ideias que defendia. No final de sua vida, e onde passa a se encontrar com nosso adorado mestre PETER DRUCKER e seu pai ADOLF, foi o responsável pela docência de antropologia da Universidade de Harvard. Em seus escritos, nosso mestre PETER DRUCKER escreveu: “Nunca me esqueci da frase que SCHUMPETER disse a meu pai antes de morrer. Que queria ser lembrado pela diferença que fez na vida das pessoas. Essa é a razão de ter decidido continuar a ser professor até o final de meus dias.” Nós, da MADIA, não temos a menor dúvida em afirmar que o mesmo tipo de pensamento e decisão encontra-se presente em toda a vida de nosso adorado mestre. E, seguramente, conseguiu esse objetivo, CHEGOU LÁ! Não conhecemos outro pensador e mestre da administração e dos negócios que tenha influenciado e sido mais decisivo na vida de profissionais e empresários que ele, PETER FERDINAND DRUCKER, hoje e para sempre, nosso adorado mestre e mentor.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 05/08/2021

ESG – ENVIRONMENTAL, SOCIAL AND CORPORATE GOVERNANCE. O tema do momento no ambiente corporativo. O que DRUCKER falou há 50 anos mais válido do que nunca. Sem parar em pé nenhuma empresa pode ser boa vizinha, cidadã, muito menos produzir empregos…