Gafisa, agora, ‒ e assim se diz e declara ‒ fazendo tudo para todos
Conforme comentamos com vocês, e dando sequência a sua espécie de reinvenção, a mais tradicional das construtoras e incorporadoras brasileiras, a ex- Gomes de Almeida Fernandes, hoje Gafisa, deixa de ser apenas construtora e incorporadora, e passa a fazer literalmente … Tudo!
Objetivamente, atropela todas as empresas de vendas do mercado imobiliário, e se posiciona como concorrente também, dos novos portais e empresas que compram e vendem imóveis, como uma Loft, por exemplo.
Em final de semana recente, em capa promocional no Estadão, reitera seu novo posicionamento, como já havíamos compartilhado com vocês.
A Gafisa diz, e se diz, “Trabalhamos para nos tornarmos o maior marketplace do mercado imobiliário. E é assim que estamos construindo o futuro. Mais que construir prédios, criamos encontros, fazemos história”.
Socorro! E no do posicionamento, conclui, e repete, e reitera. Alguém deve ter achado bonito… “Mais que construir prédios, criamos encontros, fazemos história” é simplesmente patético, e contradiz o que a Gafisa se diz no início do mesmo parágrafo, “Trabalhamos para nos tornarmos o maior marketplace do mercado imobiliário…”.
Gafisa, assim como a maior parte das empresas de hoje, definam-se, posicionem-se de uma forma clara e lúcida, ou as pessoas continuarão não entendo quais são suas propostas.
Gafisa, não transfira e escancare sua incapacidade de compreensão de uma nova realidade, sua esquizofrenia, para o mercado.
É, isso amigos. De causar perplexidade todas as instituições do mercado imobiliário, revelarem-se amarradas, muda e caladas, diante de um mercado que radicalmente vai se desregulando, e dando fim a todas as tais regulações que essas mesmas instituições, durante anos, lutaram para conseguir.
Não estamos de forma alguma defendendo as regulações. Apenas revelando nossa perplexidade diante da passividade das associações e demais players…
Já quanto a Gafisa, aguarda-se muito brevemente que defina, com consistência e verdade, o que ‒ repetimos, verdadeiramente ‒ pretende ser…