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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 30/10/2024

Depois de ocuparem ao máximo possível todos os territórios à vista, passando por cima e atropelando, as empresas da NOVA ECONOMIA começam a prestar contas…
Negócio

Marcos Galperin

“Mentiram para você durante 80 anos e te disseram toda a verdade em 10 minutos” Com essa declaração, Marcos Galperin, o hoje mais rico dos argentinos, criador e todo poderoso do Mercado Livre, declarou seu apoio a Javier Milei. Dias atrás, e em valor de mercado, o Mercado Livre, 24 anos completos, superou a Petrobras. No portal do Mercado Livre a foto histórica, onde aparece Galperin com seus quatro companheiros de jornada. Galperin estudava na Stanford University. Hoje 24 anos depois, presente em 18 países, Galperin explica, talvez, a principal razão do sucesso de sua empresa: “Jamais perdemos a essência e a alma de startup”… e, conclui, “Essa cultura empreendedora está em nosso DNA e seu efeito multiplicador escreve a história de nosso crescimento. É o espirito que move a missão do Mercado Livre, de democratizar o comércio eletrônico e os serviços financeiros na região para transformar a vida de milhões de pessoas na América Latina”. Em tempo de normalidades, feitos como os do Google, Amazon, Facebook, Nvidia, e muitos outros mais, são, apenas e simplesmente impossíveis. Em tempos de disrupção, onde o chão do conhecido e da tranquilidade se desfaz, e as oportunidades se multiplicam, nada é impossível. As empresas tradicionais, bem-sucedidas, serão as últimas a acreditar no que está acontecendo, e, por decorrência, as últimas a tentarem reagir… e, assim, morrem. Todas essas novas empresas de monumental e surpreendente sucesso, para muitos, e sensíveis a oportunidades decorrentes de tsunamis, como é o tecnológico de hoje, inserem-se nas lições de Jean Cocteau – “Como não sabia que era impossível, foi lá e fez…”. Ou, de Al Ries – “O que nos trouxe até aqui não nos levará mais a canto algum”. Ou, de Peter Drucker, “Antes de colocar todos os novos e revolucionários gadgets nas velhas molduras que temos em nossas cabeças, jogar a velha moldura fora”. Ou, de Milton Berle, “Se a oportunidade não bater construa uma porta”. Ou, e ainda, sobre a lição definitiva de Gertrude Stein, para todos aqueles que ainda não se deram conta da dimensão e destruições estratosféricas do Tsunami Tecnológico. Apenas, e simplesmente, “Não existe lá mais ali”. Se alguém um dia, 30 anos atrás, dissesse para você que um Argentino que estudou nos Estados Unidos invadiria o Brasil e 17 outros países, e destruiria, para sempre, o tradicional, consagrado, e mais que consolidado comércio analógico, as grandes e tradicionais e gigantescas empresas do varejo, você acreditaria, ou, daria de ombro, talvez expressasse um sorriso de ironia… Acabou, Gertrude acertou na mosca, “Não existe lá mais ali…”. Na sexta, 2 de agosto de 2024, o valor de mercado do Mercado Livre alcançou os US$90 bi. Enquanto, a Petrobras, US$ 85 bi.
Negócio

Em defesa de Roberto Setubal e Luiz Carlos Trabuco…

Um dia você começa a perceber que as pessoas olham pra você de uma forma diferente. E, intrigado, você se olha, no espelho, e percebe que está mesmo diferente. Cabelo mais ralo, rugas salientes, marcas no rosto, mudanças na expressão, o fator idade… Nunca antes pensou nisso, mas agora, começa a pensar. E sente que muitas pessoas, sem qualquer manifestação explícita, olham pra você não mais com as mesmas e queridas mensagens no olhar. Continuam admirando, respeitando, e gostando de você, mas, e sem perceber, deixam mais que claro que não consideram mais você para determinadas funções, práticas, serviços, missões. E aí você descobre a palavra Etarismo. Vai ao Google, e está lá, “é o nome que se dá ao preconceito contra pessoas com base na sua idade”. De certa forma, o mesmo que aconteceu com você quando um dia olhou para seu pai, ou um tio, ou um amigo, e começou a achar que estavam velhos. Ser velho lá atrás começava no final dos 50, início dos 70. Hoje começa no início dos 70, e escancara a partir dos 80, por mais que você se sinta jovem, a vontade, saltitante, consciente, mesmo com alguns tombos e escorregões, vez por outra. E aí vem a Vejinha Rio e lembra a todos nós, que mesmo depois dos 80, ainda existe muita vida pela frente, claro, se o tal do médico alemão não começou a te sondar, o tal do Alz… Alzheimer… Sob o título O Grande Espetáculo, e assinada pela Kamille Viola, escritora, jornalista e pesquisadora musical, na edição de julho de 2024 de Vejinha Rio, escancara, “Uma série de peças em cartaz na cidade trata do envelhecimento sob um novo olhar e ainda põe em cena veteranos cuja atuação já vale o ingresso…”. Kamille abre sua matéria repassando dados com os quais estamos nos acostumando: o envelhecimento da população brasileira. Em 10 anos o contingente dos 60 e mais, saltou de 11,3% da população para 14,7%, e em números, mais 9 milhões de brasileiros adicionados ao grupo. Mas vamos a galeria de “queridos velhos” que encantam a noite e os teatros do Rio. Desde de uma Lilia Cabral, 66, na peça A Lista, com uma visão absolutamente nova e repaginada e feliz da velhice. Com direito a novos amores. Já Suely Franco, 84, divide outro palco da cidade com Deborah Evelyn e Fernanda Nobre, em Três Mulheres Altas. Mais adiante, Othon Bastos, 91 anos, em Não Me Entrego Não, monólogo, no Teatro Vannucci. Viajando pelo Brasil, Fernanda Montenegro, 94 anos, em Fernanda Montenegro Lê Simone de Beauvoir. Suzana Vieira, 81, retornando aos palcos em setembro com monólogos sobre a vida e a solidão… É isso, amigos. Mais que na hora de reconsiderarmos nosso entendimento, compreensão e relação ao que até outro dia ainda tratávamos como velhice… No mercado corporativo, então, é simplesmente patético como se dispensa ouro puro da melhor qualidade na melhor fase de suas vidas, a da sabedoria. Simplesmente um absurdo, pessoas com a competência, experiência e conhecimento, de um Roberto Setubal, Itaú, ou como aconteceu com o Luiz Carlos Trabuco, no Bradesco, dependerem da alteração nos estatutos para permanecerem na ativa de suas organizações. Emprestando contribuições únicas e inestimáveis, exatamente por se preservarem lúcidos e saudáveis. No melhor de seus desempenhos e performances. Já terminara de escrever este comentário quando recebo o Estadão de segunda-feira, 22 de julho, com a entrevista do novo octogenário, Ronnie Von, e onde conta a lição que recebeu do pai dele. “Meu pai, com 87,88 anos resolveu podar uma primavera. Subiu em uma escada, caiu e se arrebentou todo. No caminho do hospital, eu dando lição de moral nele e ele me disse, “Meu filho, quero que você aprenda uma frase que vai te servir como um mantra: a mente humana nunca vai passar dos 25 anos”. Na festa que fiz.
Negócio

Tudo certo, nada decidido, e o caso a caso segue prevalecendo

A sensação inicial que o home office estava decretado. Que todas as empresas, mais cedo ou mais tarde, adotariam o novo modelo. E assim, e durante a pandemia, essa sensação foi prosperando. Hoje, mais de 2 anos, tudo certo, nada decidido, e as dúvidas multiplicam-se. Tem para todos os gostos, formatos e preferências, ou, determinações. Nos Estados Unidos, por exemplo, em todas as Big Techs crescem os pedidos ou determinações para que seus profissionais retomem os postos presenciais de trabalho. Sim, ainda com alguma flexibilização, mas fica combinado que o trabalho volta a ser presencial. Sim, com pequenas exceções, mas o trabalho volta a ser presencial. Conforme as últimas matérias das principais publicações americanas, Google, Meta, Amazon, Apple, e até mesmo o Zoom, quem diria, tem pedido que a galera volte para mesas e escritórios. Aqui pelo Brasil um eventual retorno total está fora de cogitação, mas, muitas empresas estão convocando seus colaboradores para jornadas maiores presencialmente. Uma das exceções, e que adota um modelo diferente é o Nubank. Criou um modelo próprio que denominam de Nu Way Of Working – O Jeitão de Trabalhar do Nu -. Todos trabalhando a distância e a cada 3 meses todos retornam aos escritórios por uma semana, numa espécie de 90 por 7. Falando ao Estadão, e explicando ser essa decisão uma vantagem competitiva, o CTO – Chief Technology Officer – Vitor Olivier, declarou, “Quando a empresa vai para o home office consegue contratar pessoas do mundo inteiro…”. É isso, amigos. Tudo certo, nada decidido, e sem qualquer perspectiva de curto prazo de algum consenso. Por enquanto, cada empresa segue adotando a melhor decisão para cada momento específico. E assim será, e ainda, por muito tempo.
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/07/2024

BIG TECHS consideram produzir seu próprio conteúdo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/06/2024

Da IA, Inteligência Analógica, a IA, Inteligência Artificial.
Negócio

192 países numa longa fila na porta do Google

Trata-se, apenas, do começo. O Google e as demais big techs, e como temos comentado com vocês, em todos os próximos anos tentando curar e cicatrizar os supostos rombos que provocaram em cadeias de valor, e em plataformas analógicas e convencionais. Na semana passada uma decisão e um acordo, simplesmente catastróficos para o Google, com fortes e definitivas repercussões sobre as demais big techs, claro, em diferentes proporções. O Google fechou um acordo com o governo do Canadá, comprometendo-se a pagar, por ano, o equivalente a R$362 milhões para a chamada indústria de comunicação – leia-se, plataformas de mídia – pelo suposto uso de conteúdo… Mais que claro que no dia seguinte, e nos demais 192 países, rapidamente as associações das diferentes plataformas analógicas reuniram-se e exigem agora do todo poderoso Google, isonomia. Tratamento semelhante ao acordo celebrado no Canadá. Conclusão, todas as big techs, sem exceção, em maiores ou menores proporções iniciando um longo período de acordos e tentativas de atenuar os supostos estragos provocados nas demais plataformas de comunicação. Diferente do Google, e para não criar precedentes e ter que proceder da mesma maneira em outros países, a Meta deixou bem claro que não concorda com o Google, e assim não fará qualquer tipo de acordo… Isso posto, e enquanto as demais empresas na tentativa de resgatar um mínimo de competitividade tentam se desvencilhar das cargas de um passado que não faz mais o menor sentido, as big techs começam a se defrontar com os estragos de um passado recente, que acabará determinando uma mudança sensível de ritmo em suas avançadas, e, eventualmente, em algumas delas, levar a conviverem com números e desempenhos bem menos robustos que os alcançados nas últimas duas décadas…
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/12/2023

O Tempo de ajustes, correções de Conduta e Multas, das BIG TECHS, CHEGOU.
Negócio

A Johnson & Johnson pariu um bebê de duas toneladas…

Chega um dia, em que o melhor caminho, é a separação; amigável e necessária. Talvez na vida, e seguramente, nos negócios. Empresas que crescem de forma consistente e espetacular, e em benefício a sequência e prosperidade do negócio, realização máxima de seu potencial, de forma saudável e planejada, impõe-se a separação. E que, e no ambiente corporativo, denominamos de spin-off, ou desmembramento. Foi o que a Johnson decidiu meses atrás, parindo um bebê gigantesco, batizado de Kenvue, com 2,4 mil funcionários, e faturamento, na decolagem da ordem de R$15 bilhões, num terreno tradicional da empresa, na cidade de São José dos Campos. Para colocar a nova empresa no ar com segurança, precisou acionar todos os motores. Quem digitar Kenvue no Google vai conhecer marcas e produtos que mudaram de casa. Listerine, Neutrogena, Tylenol, Benadryl, Reactine, Motrin, Calpol, Johnson’s Baby, Sundown, Rogaine, Band-Aid, Carefree, OB, dentre outras duas dezenas… Como se toma uma decisão e se faz uma ruptura – sem romper e perder a essência – de tamanha dimensão? Com, mais que um Programa, um Projeto de RH monumental. E foi o que fez a J&J. Segundo Gisele Jakociuk, diretora de RH da Kenvue, o bebê gigante da J&J, o foco foi totalmente concentrado em todas as medidas e providências capazes de preservar a cultura, e preparar o terreno para que a nova empresa nascesse e crescesse de forma consistente. Em entrevista a Você RH, concedida a Caroline Marino, Gisele disse: “Para lidar com a gestão de tantas pessoas em tão pouco tempo, a ênfase foi focar na cultura organizacional, definindo missão e valores. Procurando garantir aos que migraram da J&J que estivessem alinhados com a missão da nova empresa, e que os novos contratados fossem compatíveis com essa cultura, na busca pela total eficácia desde os primeiros momentos. Assim, essa estratégia nos permitiu começar com uma equipe experiente e, ao mesmo tempo, e graças aos novos colaboradores, impulsionar a agilidade, a inovação, mantendo a todos e informados por igual sobre a visão da empresa, objetivos de curto, médio e longo prazo… Nossa cultura é trabalhada diariamente nos canais internos de comunicação e nas ações integradas…”. É isso, missão mais que cumprida, referência para todas as empresas gigantescas, que nasceram antes do tsunami tecnológico e disruptivo, e que obrigatoriamente levará a muitas delas a decisão semelhante. Parando com a perda de tempo, dinheiro, e idiotice monumental, que é a de tentar abrigar num mesmo teto, negócios e pessoas originárias de momentos e situações nada a ver… E com especificidades únicas, próprias e exclusivas. Abafar e constranger virtudes, potenciais, competências e talentos. O Bebê Johnson de 2023 é a Kenvue…
Negócio

E agora, pra onde venta o vento?

Para a surpresa de muitas pessoas, e em coletiva de imprensa, no dia 21 de setembro de 2021, o Google, talvez a estrela maior do Digital, anunciou ao mundo ter comprado o edifício empresarial St. John’s Terminal, na ilha de Manhattan, região central, rua Washington 550, com 120 mil metros quadrados de construção, pela bagatela de US$2,1 bilhões, em frente ao Rio Hudson. Onde a empresa já se encontrava, mas, como locatária. E muitas outras empresas preparavam-se para o trabalho a distância… E onde trabalham, próximos, num prédio também alugado, no Chelsea, 12 mil profissionais. Uma lufada de esperança numa ilha, Manhattan, que viu seus prédios de escritórios, onde trabalhavam todos os dias mais de 1 milhão de profissionais, esvaziarem-se e permanecerem trancados, pela pandemia. Assim, e o ano entre maio de 2020 e abril de 2021 caracterizou-se como o de maior desocupação de espaços de escritório da capital do mundo, New York City, de todos os tempos. Nos planos do Google, e ao retrofitar o St. John’s Terminal, a criação de espaços híbridos de trabalho com novos espaços integrando as pessoas à natureza. Assim, o medo que muitos tinham, e ao comprar agora, o que alugava antes, e confirmando sua intenção de permanecer no analógico, o Google dá forte e consistente sinalização que continua apostando no trabalho presencial, não obstante todo o arsenal e cultura tecnológica que são partes indissociáveis de sua identidade. A decisão do Google, no mínimo, e até hoje, 2 anos depois, segue intrigando todas as demais empresas e pessoas…
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