Tag: Home Office

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Amontoa office

De repente, parcela expressiva de pessoas trabalhando de suas casas, e recorrendo às dezenas de plataformas de trabalho e reuniões a distância. Quase todos fazendo zoooommmmmmmm! Tudo precário e provisório. Se for para valer, mais adiante, é mais que indispensável organizar-se para. Não dá para fazer home office na base do “lá em casa”. Provisória e circunstancialmente, tudo bem. Finge-se que não se vê e nem se ouve as crianças correndo de lá para cá, mulher ou marido chegando das compras e sem perceber interrompendo reuniões, e até mesmo alguns descuidos nos trajes mais que registrados. Não é raro peladões passarem por trás de profissionais descuidados… Se um dia isso vier a ser para valer, home office, várias questões se colocam. E a primeira é mortal. Dispõe o profissional de espaço adequado em sua casa para um home office com um mínimo de qualidade? Se sim, a pergunta seguinte e pela ordem, como qualificar melhor seus hardwares para um desempenho adequado. Por último, mas não em último lugar, escrever a disciplina que obrigatoriamente precisará prevalecer em sua casa para que a decisão possa ser considerada séria e profissional. E para isso precisará contar com a adesão e comprometimento do marido, ou da mulher, dos filhos, da sogra, do cachorro, passarinhos, e eventualmente de vizinhos que cantam ou falam alto. Caso contrário… Caso contrário a solução continua válida, mas aí, o melhor mesmo, é profissionais e empresas negociarem um espaço num coworking o mais próximo da casa. Essa é a melhor solução, disparado. É isso ou é isso. E por isso, os coworks de bairro devem multiplicar-se dezenas de vezes em todos os próximos anos. E, se não for isso, é de faz de conta… De mentirinha. Não é trabalhar de casa. É trabalhar no lá em casa…
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Brincando de Escritório

Lembram, lá atrás, quando crianças, era comum o brincar de casinha. Agora, na pandemia, brinca-se de escritório. E aí, do dia para a noite, por imposição da coronacrise, parcela expressiva das empresas tiveram que rever compulsoriamente sua forma de trabalhar. Em todas, em menor ou maior percentagem, o trabalho a distância. Foram suficientes poucos meses para que empresas e pessoas entendessem que sim, é possível o trabalho a distância, mas, nem para todos os tipos de negócio, não necessariamente o tempo todo, e muito especialmente, sem uma metodologia adequada, pessoas treinadas, disciplina nova incorporada, e indução de uma nova e consistente cultura. Tudo o que temos, por enquanto, são pessoas refugiadas em suas casas, e, de forma improvisada, tentando fazer partes ou aspectos dos trabalhos que faziam presencialmente. Isso mesmo, brincando de escritório. Pior ainda, suas casas viraram um tumulto, pela simples razão que não estavam e nem estão dimensionadas para isso, não previram instalações para o trabalho a distância, e esse espaço da casa já estava ocupado pelas crianças, marido ou mulher, avó ou sogra, cachorro, periquito, tartaruga, gato, e muito mais. Curto e grosso, e objetiva e sinceramente, a experiência compulsória do home office não passa de uma piada tosca, grosseira e de péssimo gosto. Uma mega gambiarra. Mas, e no desespero, é o que nos restou. Isso mesmo, restou, restou de resto. Home office é outra coisa. E aí algumas pesquisas toscas e superficiais afirmam que o home office está sendo aprovado por 80% dos gestores do país. De que home office estão falando? Dessa interrupção forçada? Por enquanto, tudo não passa de uma brincadeira compulsória, e que vai ter um elevado custo para todos. Para as empresas, para os profissionais, e, principalmente para todos nós, seres humanos… A transição de uma cultura presencial, para uma cultura a distância, implica num processo complexo de preparação, treinamento, infinitos exercícios e simulações, e à luz de uma situação de realidade, e não diante da emergência de uma pandemia. Pronto socorro e hospital é uma coisa. Saúde, outra. Assim, e por enquanto, e ao invés de brincarmos de casinha, brincamos de escritório. E mais, algumas práticas presenciais são absolutamente impossíveis de acontecerem a distância. A qualidade da comunicação, a integração de corpos, corações e mentes, pura e simplesmente não acontece na frieza da infinita distância. Perde-se, sendo otimista e por baixo, mais de 50% da concentração e da eficácia. Pior ainda, tudo isso batizado com a mais equivocada dentre todas as denominações, Live. Se live é isso, estamos todos mortos e nos esquecemos de avisar. Mas, tem quem goste. Abraços e beijos virtuais, champagne seca, bolos simbólicos, brigadeiro de plástico, sexo a distância. E, no fundo musical, sai Aznavour cantando Dance in the old fashioned way, e entra um simpático, insípido e inodoro robô com Dancing in the new shit and bad way. Tamos fora! Ia esquecendo, o bolo é simbólico e meramente decorativo, É de isopor… Não engorda! Oba! Tamos fora. O mundo mudou-se para o cemitério… E mais algumas semanas, antes do meio do ano, todos Cheek to Cheek, lembram: Heaven, I’m in heaven, And my heart beats so that I can hardly speak And I seem to find the happiness I seek When we’re out together, dancing, cheek to cheek…
Blog do Madia MadiaMM

Diário de um Consultor de Empresas – 16/12/2020

https://vimeo.com/491281567 Francisco Madia comenta sobre o TRABALHO A DISTÂNCIA – de verdade – é todo aquele que, independente e antes da pandemia muitas empresas já se decidiram por, e, adotaram. Esse da pandemia é uma gambiarra, uma bobagem. Para ser de verdade vai demandar tempo, treinamento, definições de políticas, e exclusivamente para determinadas atividades e funções. Todo o restante…
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Tad, Bad, “Take Care…” IYBS – It´s Your Brand, Stupid! Ou, de como construir, manter, ou, se possível, melhorar sua marca – uma marca chamada você ‒ a distância

Sem a menor dúvida, e por maior que seja o retorno ao pré-Covid-19, o trabalho a distância é uma nova realidade. Não necessariamente para tudo, e como muitas pessoas inocentemente vêm imaginando. Em poucas empresas, e excepcionalmente, uma nova realidade para praticamente tudo. Em boa parte das empresas um sistema híbrido que crescerá ou diminuirá de intensidade dependendo da característica do negócio. E em muitas empresas, ainda e também, nada a distância, tudo continuará presencial. De qualquer maneira, todos nós, empresários e profissionais não podemos nos esquecer dos fundamentos do trabalho à distância. Do básico, o essencial, para preservar a nossa Marca, que construímos no correr de anos e décadas, através do trabalho presencial. Assim, vamos ao básico… 1 – Escolha do local. Por menor que seja sua casa ou apartamento, dentre todos os lugares possíveis, existe um que é melhor que os outros. Esse é o lugar. Escolhido esse lugar, melhore todas as condições de iluminação, e na medida do possível, de acústica também prevenindo interrupções e barulhos. Mais que recomendável assim que possível comprar uma câmera para seu notebook ou computador com um som de qualidade – 99% dos notebooks têm uma câmera básica e meia boca ‒, e também comprar um ou dois pequenos spots para melhorar a iluminação. Faça isso antes de começar a reunião, e faça testes recorrentemente. Atenção, todo o cuidado com o fundo da imagem, com a parede atrás. Quanto mais neutra, melhor. E atenção total em relação a como você se coloca diante da câmera, como você se enquadra, especialmente em relação a sua voz. Talvez você precise melhorar o seu tom de voz, a velocidade com que fala, e a forma como diz as palavras. Mais adiante, teremos treinamentos e cursos específicos para isso, lembra, como eram no passado as escolas de caligrafia, datilografia, serão as escolas de rosto ou expressão/voz, escolas de videografia. 2 – Não é conectar-se no aplicativo, abrir a câmera e mandando ver, do jeito que você se encontra. Vista-se ou prepare-se para a reunião com muitos ou apenas com seus chefes com respeito e profissionalismo. Lembre-se que a quase totalidade da atenção vai estar concentrada em seu rosto. Portanto, cabelos mais que penteados, e alguma maquiagem. 3 – 5 minutos antes de começar a reunião a distância, avise seus filhos, pais, vizinhos, cachorro e papagaio que você não pode em hipótese alguma ser interrompido. Não importa o que aconteça. E que em hipótese alguma – inadmissível – que pessoas passem por trás de você durante as reuniões. 4 – Todo o começo de reunião é como se você estivesse se reencontrando com seus companheiros de trabalho. Nos primeiros 5 minutos, sorrir, dar bom dia, perguntar sobre como andam as coisas e a vida, e contribuir para que se estabeleça um clima profissional, mas de muita cordialidade e simpatia. A grosso modo, a reunião começa de verdade lá pelo terceiro ou quarto minuto. Gravíssimo! Atrasar-se é pecado capital. Se você ainda tinha alguma desculpa do trânsito ou da condução, fim! Já ouvi meia dúzia de histórias em que as pessoas acostumadas que estavam a dar a mesma desculpa os velhos tempos, iniciavam atrasada a reunião a distância atribuindo a culpa ao trânsito… Talvez, do banheiro para a sala… Ou o banheiro estava congestionado… 5 – Reuniões a distância são reuniões com tempo marcado. Para iniciar e para encerrar, mesmo que isso não esteja definido na convocação. Mais de 90% das reuniões a distância não ultrapassam 1 hora. E reuniões de duas horas ou mais são insuportáveis e improdutivas. Assim, não existe espaço para enrolação e “embromation”. Direto ao ponto. Opiniões claras, precisas, objetivas. Idem em relação a propostas. 6 – Assim como nas reuniões presenciais, fazer uma síntese no final de tudo o que foi decidido, repassar quem faz o que, agendar a próxima reunião, e um dos participantes, como sempre aconteceu ou deveria ter acontecido no presencial, fazendo um pró-memória ou ata da reunião. É isso, amigos, regras básicas sobre como preservar, e, se possível melhorar uma Marca Chamada Você, isso mesmo, a marca que você é e todos somos, agora em que não contamos mais, e na maioria das situações, com nosso corpo, movimentos, e aparência inteira, para nos ajudar. Para desespero dos bonitões e topetudos, e para a tristeza das decotadas… BAD – Branding A Distância e sem o chamado calor humano – calor de verdade – é um desafio a ser superado, um conhecimento a ser desenvolvido. Por isso, BAD… Por último e não em último lugar, e sem contar com a ajuda de colônias ou perfumes, ou cheiros para deixarmos um rastro de nossa presença, uma despedida cordial, simpática, amiga, e que sempre termina com um gostoso, amplo e verdadeiro sorriso. Completo! Com a boca, com os olhos, e todo o rosto. É o mínimo que se espera, nas situações e negócios em que o TAD – Trabalho a distância, e o BAD – Branding a distância, converterem-se numa nova e desafiadora realidade.