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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 21/02/2024

A boa notícia que, depois da devastação, a pandemia trouxe para os hotéis… O fim da “NOITE DE DOMINGO…”
Negócio

Day Use

No mundo da SAAS – Society As A Service – sociedade como serviços – manifestações que eram pontuais e esporádicas, passam a integrar o cardápio de todas as demais pessoas, e não mais daquelas a quem o serviço originalmente se dirigia. Durante décadas hotéis das principais cidades do mundo eram de uso exclusivo dos hóspedes. E assim, e durante essas décadas, alguns salões, espaços, campos de esporte, piscinas, passavam dias, semanas, meses e até mesmo anos sem receber a presença de um único frequentador. A partir dos anos 1980 começou a flexibilização, e alguns hotéis em todo o mundo, e nas principais cidades brasileiras passaram a oferecer e tornar acessíveis seus serviços, às demais pessoas e não mais e exclusivamente aos hóspedes. Os hotéis em torno do novo centro empresarial de São Paulo, nas proximidades do Morumbi Shopping, do D&D, abriram suas piscinas e academias aos executivos vizinhos, por exemplo. E agora, praticamente todos os hotéis que dispõem desses serviços, e na necessidade de fazerem receita, estão adotando o Day Use, como um item regular de seus cardápios. Em final de semana recente a Folha fez uma grande e completa matéria sobre alguns dos hotéis que aderiram, institucionalmente, o Day Use. E na matéria figuram, como exemplos, Blue Tree Towers, Morumbi Hilton, Grand Hyatt SP, Meliá Iguatemi, Intercity Paulista, Mercure Pinheiros, Novotel Morumbi, Renaissance, Palácio Tangará, Tivoli Mofarrej, dentre outros, mergulhando de cabeça no Day Use. Os preços pelo Day Use oscilam entre R$100 e R$500, e cada hotel, de acordo com sua Product Police, oferece alguns mimos e vantagens em anexo. Nada, Absolutamente Nada, pode ficar estático aguardando por eventuais clientes que algum dia virão. Tudo, absolutamente tudo, precisa ser monetizado. Ou…
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Diário de um Consultor de Empresas – 14/12/2023

E o HILTON reconsiderou, e retornou ao Brasil. Enquanto isso, o GRUPO ACCOR…
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Diário de um Consultor de Empresas – 30/12/2022 a 02/01/2023

E, confirmando a pior das expectativas, o incompetente, corrupto e esclerosado PT, quer dar marcha a ré, e recolocar o Brasil como um dos últimos países do mundo que cultua a última linha da escravatura. Quer retroceder na pífia reforma que se procedeu na legislação trabalhista. O emprego morreu, acabou, carece de sepultamento. A partir de agora e apenas, profissionais empreendedores e parceiros.
Negócio

Investimento? Ou, quando o risco não é o de ganhar pouco. É o de ainda ter que, e todo mês, pagar o rateio das despesas

A expectativa não era de ganhos espetaculares, como se pode ter, por exemplo, quando se especula com commodities ou ações, mas nem também de ganhos mínimos como na Poupança. A ideia ou perspectiva era de ganhos razoáveis com pouco risco. Mas veio a pandemia, e o mínimo de risco virou risco total na medida em que não existe rendimento, e sim, despesas mensais rateadas. Essa a situação de momento da maioria dos empreendimentos mais conhecidos como condo-hotéis. Onde as pessoas são donas de uma unidade ou quarto para hóspedes dos hotéis, e confiam o hotel todo a gestão de uma administradora. No Brasil, e dentre as maiores, o Grupo Accor, e a Atlântica. Sintetizando a situação. Esses condo-hotéis, para começar a dar algum resultado a serem divididos entre os proprietários das unidades, precisam ter, no mínimo, uma ocupação de 40%. Durante alguns meses da pandemia a ocupação foi zero, e nos últimos meses, 20%. Agora, e finalmente, começa a melhorar um pouco… Ou seja, chega no fim do mês as receitas são insuficientes para cobrir as despesas, e assim, os proprietários das unidades são convocados para cobrirem o rombo. Ao invés de uma renda mensal, passaram a ter mais uma despesa mensal. Os mais machucados e sem ter de onde tirar dinheiro na medida em que investir em condo-hotéis era o único investimento que possuíam, saiam no desespero colocando à venda suas unidades. E assim, com uma avalanche de ofertas, o preço de uma unidade que dois anos atrás rondava entre R$ 300 e R$ 400 mil, chegou a bater na faixa dos R$ 30 a R$ 40 mil no final de 2021… Uma redução mínima ou prejuízo de 50% e máxima de 80% a 90%! Em entrevista para Juliana Schincariol, do jornal Valor, um investidor declarou, “Estou há quatro anos sem nenhum rendimento. Não consigo trocar o quarto que comprei por um carrinho de pipoca…”. Para quem sofre ou é claustrófobo, definitivamente, não se recomenda investir em condo-hotel. Vai morrer de angústia e no desespero…