Quando bate o desespero
Bateu o desespero…
Até mais que compreensível em micro e pequenas empresas, mas, no mínimo estranho, em grandes corporações.
Revelam-se perdidas, e sem saber o que fazer e muito menos por onde tentar recomeçar… E aí lançam mão de tudo. Os tais de filtros de viabilidade, realidade, sentido, cultura, afinidade, provisoriamente foram descartados ou esquecidos, e assim, vale tudo.
Lemos, por exemplo, a entrevista do presidente da rede de hotéis Accor na América do Sul, Patrick Mendes, a Fernando Scheller e Mônica Scaramuzzo no Estadão. Os números são desesperadores.
Segundo Patrick, a rede Accor está presente em 110 países, e assim, tem um termômetro consistente sobre como as diferentes economias vão reagindo. Segundo os dados que passou para o Estadão, e especificamente na região, América do Sul, a rede Accor possui 400 hotéis sendo que desses, 300 estavam fechados até meses atrás. No Brasil, país com maior número de hotéis, são 300 dos quais 270 encontravam-se fechados.
E dentre as alternativas e experiências que vinham fazendo com alguns de seus hotéis, a de uma unidade do hotel Ibis na cidade de São Paulo, que retirou as camas dos quartos, transformando os quartos em escritórios de uso temporário…
Em Coworks…
Não vai dar certo…
Assim como os melhores restaurantes passaram a fornecer quentinhas… Rede Globo vendendo seus espaços a granel… E por aí vai…
O vírus invadiu e tomou conta da cabeça dos gigantes. E que saíram alucinados praticando uma espécie de cosplay reverso. Gigantes travestindo-se de anões, ou, e ao invés de Cinderela, Madrasta por um dia…
Simplesmente patético…
Jamais nos esqueceremos que durante a pandemia do covid-19 algumas empresas precisaram recorrer a respiradores… Grandes empresas…